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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

“O Direito ao encontro da Misericórdia” - Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Resultado de imagem para dom odilo pedroCriado e publicado, Cardeal no Consistório de 24 de novembro de 2007 por Bento XVI, do título de Sant’Andrea al Quirinale. Foi presidente delegado da 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em outubro de 2008. É membro da Congregação para o Clero, do pontifício Conselho para a Família, da Pontifícia Comissão para a América Latina, do Conselho de Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e econômicos da Santa Sé. Participante da 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos considerou ter sido “profético para o mundo que a Igreja se ocupasse tão intensamente com a família nesta época”. O Sínodo dos Bispos aconteceu entre os dias 4 e 25 de outubro, no Vaticano, refletindo sobre o tema A vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade contemporânea. Segundo Dom Odilo, “foram abordados praticamente todos os temas referentes ao casamento e à família … Creio que o resultado foi muito positivo e algumas questões apareceram claras: uma renovada valorização da família pela Igreja, como realidade boa e querida por Deus; o casamento entre um homem e uma mulher dá início a uma família; a família tem uma missão importante em relação a cada pessoa, à comunidade humana e à Igreja”. Fez um resumo diário do Sínodo das famílias publicado no site da Arquidiocese de São Paulo. Disse, ainda, a Rádio Vaticano, aos 27 de outubro de 2015, o seguinte: “De fato, mesmo se o tema específico foi “a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade contemporânea”, foram abordados praticamente todos os temas referentes ao casamento e à família. Creio que o resultado foi muito positivo e algumas questões apareceram claras: uma renovada valorização da família pela Igreja, como realidade boa e querida por Deus; o casamento entre um homem e uma mulher dá início a uma família; a família tem uma missão importante em relação a cada pessoa, à comunidade humana e à Igreja; muitas situações novas e complexas envolvem hoje a família e requerem a atenção pastoral renovada da Igreja, que precisa estar próxima das famílias marcadas pela dor e todo tipo de sofrimento. A Igreja, ao mesmo tempo que convida todos a acolherem a Boa Nova de Jesus, precisa olhar com paciência e misericórdia os casais e as famílias que vivem em situações contrastantes com o ensinamento do Evangelho. … A Igreja é sempre animada pela esperança. Mas o Sínodo refletiu muito sobre a necessidade da boa preparação para o casamento cristão e o casamento em geral. Creio que a preparação para o casamento deverá ser uma das ações principais da pastoral familiar, de maneira que haja menos casamentos nulos ou divórcios no futuro. Precisamos perseverar, na certeza de que Deus não pede coisas impossíveis aos homens. É possível casar, perseverar e ser feliz no casamento”.  “Falou-se em “lei da gradualidade”, aplicada à situação dos divorciados e recasados civilmente. Que significa isso?” “É um conceito usado na teologia moral e sistemática: nem todos fazem a profissão de fé com a mesma intensidade, podendo haver um crescimento e amadurecimento na fé. Para a mesma ação humana objetiva, a responsabilidade moral subjetiva pode ser diferente, dependendo de uma série de fatores; nem toda ação virtuosa tem o mesmo grau de perfeição, podendo haver crescimento na virtude. Em relação aos casais divorciados, a responsabilidade pela quebra da aliança matrimonial não é sempre igual para as duas partes. Assim também, os casais que vivem em segunda união, também podem estar vivendo graus diversos de responsabilidade moral subjetiva por essa situação; uma, é a de quem causou a separação e outra, a situação da parte inocente numa separação. Este é um fator a ser considerado no acompanhamento dos casais em segunda união”.

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