Image Map

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Especialista afirma que liberação do aborto não resolve problema do Zika vírus.


zicaGrávida vítima de zika deve ter direito ao aborto? Esse questionamento está na enquete lançada por uma das maiores revistas brasileiras, a Época. Diante dessa pergunta, qual seria a resposta de um cidadão consciente, de um cristão comprometido com a vida e a família? Os números da enquete revelam que 84% (1656 votos) é contra essa aprovação.
Sobre essa questão polêmica, a doutora em microbiologia e coordenadora do curso de biologia da UnB, Lenise Garcia é direta na resposta: "Não". Segundo ela, "este é um dos grandes equívocos nos argumentos para a liberação do aborto".
Ou seja, para a especialista, abortar "não" resolve a problemática do Zika vírus. Para doutora Lenise, a grávida vítima de zika "não" deve ter direito ao aborto, pois está em questão, principalmente, a vida de um bebê indefeso.
"O argumento da "liberdade de escolha" também é equivocado. À maior interessada, que é a criança, não é dada a liberdade de escolher entre sua vida e sua morte. A vida é o primeiro de todos os direitos, e nenhum outro pode existir sem ele. Não pode caber a outrem a decisão sobre a vida de cada um de nós. Além disso, à escolha da mãe também faltam elementos para que possa ser considerada verdadeiramente livre", explica a pesquisadora.
Ela vai além no debate em defesa da não liberação do aborto: "No caso da microcefalia, há o agravante de que o diagnóstico é tardio, a partir do sexto mês da gestação. Ou seja, estamos falando de uma criança já capaz de sobreviver fora do útero, em muitos casos".
Pastoral Familiar
Diante da enquete e dos debates sobre o possível direito da mulher em abortar o bebê com microcefalia, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), organismo vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), orienta para votar contra essa proposta.
Por Assessoria de Imprensa CNPF

Nenhum comentário:

Postar um comentário