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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Catequese: O Espírito Santo nos faz abundar na Esperança - 31/05/17

Caros irmãos e irmãs, bom dia !
Na véspera da Solenidade de Pentecostes não podemos não falar sobre a relação que existe entre a esperança cristã e o Espírito Santo. O Espírito é o vento que nos impulsiona para a frente, que nos mantém em caminho, nos faz sentir peregrinos e estrangeiros, e não nos permite parar e nos tornar um povo “sedentário”.
A carta aos Hebreus compara esperança a uma âncora (cf. 6,18-19); e nesta imagem podemos acrescentar a vela. Se a âncora é o que dá a segurança ao barco e mantém “ancorado” no balanço do mar, a vela é o que faz caminhar e avançar sobre as águas. A esperança é realmente como uma vela; ela recolhe o vento do Espírito Santo e o transforma em uma força motriz que impulsiona o barco, conforme a necessidade, para o mar ou para a terra.
O apóstolo Paulo conclui sua Carta aos Romanos com este desejo, ouçam bem, escutem bem que belo desejo: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo (15,13). Vamos pensar um pouco sobre o conteúdo desta bela palavra.
A expressão “Deus da esperança” não significa apenas que Deus é o objeto de nossa esperança, Aquele que um dia esperamos alcançar na vida eterna; quer dizer também que Deus é aquele que agora nos faz esperar, mais ainda, nos torna “alegres na esperança” (Rm 12:12): felizes enquanto esperam, e não apenas esperar para ser feliz. É a alegria de esperar e não esperar para ter alegria. “Enquanto há vida, há esperança”, diz um ditado popular; e também é verdade o contrário : enquanto há esperança, há vida. Os homens precisam de esperança para viver e precisam do Espírito Santo para esperar.
São Paulo – nós ouvimos – atribui ao Espírito Santo a capacidade de nos fazer “abundantes na esperança”. Abundar na esperança significa não se desencorajar jamais; significa “esperar contra toda a esperança” (Rm 4,18), ou seja, esperar quando toda a razão humana não tem motivo para esperar, como foi para Abraão quando Deus lhe pediu para sacrificar seu único filho, Isaac, e como foi ainda para a Virgem Maria sob a cruz de Jesus.
O Espírito Santo torna possível esta esperança invencível dando-nos o testemunho interior de que somos filhos de Deus e seus herdeiros (Rm 8,16). Como poderia Aquele que nos deu seu Filho único não nos dar tudo ou mais junto com ele? (Cf. Rom 8,32) “a esperança- irmãos e irmãs – não decepciona: a esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que foi dado a nós” (Rm 5, 5). Por isso, não nos decepciona, porque é o Espírito Santo dentro de nós que nos impulsiona a seguir em frente, sempre! E por isto a esperança não decepciona.
Ainda tem mais: o Espírito Santo não nos torna capazes só de esperar, mas também de ser semeadores de esperança, de sermos também – como Ele e graças a Ele – “paráclitos”, ou seja consoladores e defensores dos irmãos, semeadores de esperança. Um cristão pode semear amargura, pode semear perplexidade, e isso não é cristão, e quem faz isso não é um bom cristão. Semeia esperança: semeia óleo de esperança, semeia perfume de esperança e não vinagre de amargura e desesperança. O Beato Cardeal Newman, em seu discurso, dizia aos fiéis: “Instruídos por nosso próprio sofrimento, pela nossa própria dor, mais ainda , pelos nossos próprios pecados, temos a mente e o coração exercitados com toda obra de amor para aqueles que precisam.
Seremos, na medida de nossa capacidade, consoladores à imagem do Paráclito – isto é,d o Espírito Santo – e em todos os sentidos que esta palavra implica: advogados, assistentes, portadores de conforto. Nossas palavras e os nossos conselhos, a forma como fazemos, a nossa voz, o nosso olhar serão tão gentis e tranquilizantes” (Parochial and Plain Sermons, Vol. V, Londres, 1870, pp. 300s.). E são principalmente os pobres, os excluídos, os não amados que precisam de alguém que se faça por eles “paráclito”, isto é, consolador e defensor, como o Espírito Santo faz com cada um de nós que estamos aqui na praça, consolador e defensor, Nós devemos fazer o mesmo com os mais necessitados, aqueles descartados, os que mais precisam, os que sofrem. Defensores e consoladores !
Os Espírito Santo alimenta a esperança não somente no coração dos homens, mas também em toda a criação. Diz o Apóstolo Paulo – isto parece um pouco estranho, mas é verdade: que a criação “está chegando com grande expectativa para a libertação, geme e sofre, como as dores de parto (Rm 8,20- 22). “A energia capaz de mover o mundo não é uma força anônima e cega, mas é a ação do Espírito de Deus que `pairava sobre as águas` (Gen 1,2) no início da criação” (Bento XVI, Homilia, 31 Maio de 2009). Isso também nos leva a respeitar a criação: você não pode desfigurar um quadro sem ofender o artista que o criou.
Irmãos e irmãs, a próxima festa de Pentecostes – que é o aniversário da Igreja – nos encontre concorde em oração, com Maria, a Mãe de Jesus e nossa. E o dom do Espírito Santo nos faça abundar na esperança. Vos digo mais: nos faça desperdiçar esperança com todos aqueles que são mais necessitados, mais descartados e por todos aqueles que têm necessidade. Obrigado.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Objetivos da Pastoral Familiar na Paróquia de São Gonçalo em São Gonçalo do Amarante

Aconteceu no dia 30.05.17, na paróquia de São Gonçalo da Região Nossa Senhora dos Prazeres em São Gonçalo do Amarante, uma palestra sobre os "Objetivos da Pastoral Familiar", conduzida pelo casal  assessor da respectiva região, Rogério e Marlene tendo como apoio o casal arquidiocesano Rocha e Sílvia.
O que é a Pastoral Familiar? É um serviço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo apoiar a família  a partir da realidade em que se encontra, para que possa existir e viver dignamente.
A Pastoral Familiar possui quatro metas principais:
Fazer da família uma comunidade cristã;
Fazer com que a família seja santuário da vida;
Resgatar para a família seu justo valor de célula primeira e vital da sociedade;
Tornar a família missionária e Igreja doméstica.
A missão evangelizadora da Pastoral Familiar é a defesa a promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares.


















segunda-feira, 29 de maio de 2017

Papa: aprender a ouvir o Espírito antes de tomar decisões

É preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, apender a ouvi-lo antes de tomar decisões. Esta foi a exortação que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis na homilia da Missa desta segunda-feira, 29, na capela da Casa Santa Marta.
Nesta semana que antecede Pentecostes, afirmou o Papa, a Igreja pede que rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade. Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de “Pentecostes de Éfeso”. De fato, a comunidade de Éfeso tinha recebido a fé, mas não sabia nem mesmo que existia o Espírito Santo. Eram “pessoas boas, de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.

O Espírito Santo move o coração

O Espírito Santo, de fato, move o coração, como se lê nos Evangelhos, onde tantas pessoas – Nicodemos, a samaritana, a pecadora – são impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo. O Pontífice então convidou a nos questionar qual o lugar que o Espírito Santo tem em nossa vida:
“Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo? Certos corações, se nós fizéssemos um eletrocardiograma espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”.

Não à fé ideológica

A exortação central do papa, portanto, é deixar-se inquietar, isto é, interpelar pelo Espírito Santo que faz discernir e não ter uma fé ideológica:
“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “Eh, ouvi isso… Mas, padre, isso é sentimentalismo?” – “Pode ser, mas não. Se você for pela estrada justa não é sentimentalismo”. “Senti a vontade de fazer isso, de visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso …”. Sentir e discernir: discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A sua fé é uma ideologia, é isso”.

Interrogar-se sobre a relação com o Espírito Santo

Este era o “drama” daqueles doutores da lei que eram contrários a Jesus. O Papa exortou a se interrogar sobre a própria relação com o Espírito Santo:
“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido, que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu gostaria de semeá-la hoje no coração de vocês.”
Portanto, é preciso se interrogar se temos um coração irrequieto porque movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos com a mente” . No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, disse o Papa Francesco – a ouvir o que o Espírito Santo lhes diz. “Peçamos também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”
Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 28 de maio de 2017

Ascensão de Jesus revela motivo da existência da Igreja, explica Papa


Neste domingo, 28, o Papa Francisco rezou a oração do Regina Coeli com os fiéis e peregrinos na Praça São Pedro e recordou a Solenidade da Ascensão do Senhor, celebrada hoje, 40 dias após a Páscoa.
“Os versículos que concluem o Evangelho de Mateus nos apresentam o momento da despedida definitiva do Ressuscitado aos seus discípulos. O cenário é o da Galileia, lugar onde Jesus os chamou para segui-lo e para formar o primeiro núcleo de sua comunidade nova. Agora, aqueles discípulos passaram através do fogo da paixão e da ressurreição. Ao verem Jesus ressuscitado eles se prostram diante dele, alguns porém ainda duvidam. A esta comunidade amedrontada, Jesus deixa a grande tarefa de evangelizar o mundo; e concretiza esta tarefa com o mandato de ensinar e batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” 

Motivo da existência da Igreja

Segundo o Papa, “a Ascensão de Jesus ao céu constitui o fim da missão que o Filho recebeu do Pai e o início da continuação desta missão por parte da Igreja. A partir deste momento, do momento da Ascensão, a presença de Cristo no mundo é mediada através de seus discípulos, daqueles que acreditam Nele e o anunciam. Esta missão durará até o fim da história e contará todos os dias com a assistência do Senhor ressuscitado, que garante: “Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”. 
“A sua presença traz fortaleza nas perseguições, conforto nas tribulações, sustento nas situações difíceis que a missão e o anúncio do Evangelho encontram. A Ascensão nos recorda esta assistência de Jesus e de seu Espírito que dá confiança e segurança ao nosso testemunho cristão no mundo. Revela-nos porque existe a Igreja: a Igreja existe  para anunciar o Evangelho! Somente para isso! A alegria da Igreja é anunciar o Evangelho.”

Responsabilidade dos batizados

Francisco disse ainda que “todos nós batizados somos a Igreja. Hoje, somos convidados a entender melhor que Deus nos deu a grande dignidade e responsabilidade de anunciá-lo ao mundo, de torná-lo acessível à humanidade. Esta é a nossa dignidade, esta é a maior honra de cada um de nós, batizados na Igreja!”
“Nesta festa da Ascensão, enquanto voltamos o nosso olhar para o céu, onde Cristo subiu e está sentado à direita do Pai, fortalecemos os nossos passos na terra para prosseguir com entusiasmo e coragem o nosso caminho, a nossa missão de testemunhar e viver o Evangelho em qualquer ambiente. Estamos bem conscientes de que isso não depende em primeiro lugar de nossas forças, da capacidade organizacional e recursos humanos. Somente com a luz e a força do Espírito Santo podemos efetivamente cumprir a nossa missão de fazer conhecer e experimentar cada vez aos outros o amor e a ternura de Jesus.”
O Papa pediu “à Virgem Maria para nos ajudar a contemplar os bens celestes, que o Senhor nos promete, e a nos tornar testemunhas cada vez mais críveis de sua Ressurreição, da vida verdadeira.” 
Fonte: Canção Nova

Encontro Paroquial de Estudos do Diretório da Pastoral Familiar

A paróquia  São José do bairro Passaré da região Nossa Senhora da Conceição realizou no dia 28.05.17, o  Encontro Paroquial de estudos do Diretório da Pastoral Familiar no horário de 8h às 17h, encerrando-se com a santa missa.
Num momento histórico em que a família é alvo de numerosas forças que a procuram desestruturar e destruir, a Igreja sente de modo mais vivo a sua missão de proclamar a todos os desígnios de Deus sobre o matrimônio e a família. Este é também o motivo pelo qual o presente Diretório adquire uma grande  significação e relevância, uma vez que a família desempenha uma função concreta e fundamental no meio da sociedade.

Formação do Setor Pós - Matrimonial ; Literatura e Oficinas

Aconteceu no domingo dia 28.05. 17, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja uma formação do Pós-Matrimonial, para agentes da Pastoral Familiar.
O Setor Pós - Matrimonial é o que tem o mais amplo campo de atuação entre os três setores, sua população de trabalho é aberta e constituída de:
Casais: casados, recém-casados, em situações regulares ou irregulares;
Famílias completas;
Famílias mono parentais - mãe com filhos, pai com filhos;
Filhos sem pai e sem mãe; Viúvos, idosos e pessoas sem lar e sem família.
A formação do agente é fator altamente importante para a qualidade do serviço de acompanhamento das famílias. O início e o mais imediato contato é por meio da comunidade que é ativa, na Igreja. A população geralmente não está consciente de suas necessidades de crescimento em seus relacionamentos próximos. Para chegar a ela é preciso estratégias e criatividade.
 A boa vontade é indispensável para início, mas precisamos servir a Deus com todos os nossos talentos ( com nossa força, com nossa inteligência, com nossa alma ).
O agente é chamado a dar testemunho, trabalhar pessoas e resgatar a verdade. A Pastoral Familiar trabalha  a dinâmica entre os casais, a catequese, a educação dos filhos, orientando e ajudando aos pais. Acreditamos no Ressuscitado, somos discípulos.
A palavra que ele nos dirige: "Eis que estarei convosco todos os dias. Até final dos tempos". ( Mateus 28 ).




quinta-feira, 25 de maio de 2017

Precisamos ser profetas e não perder a esperança

Todo cristão precisa de avivamento. No mundo em que vivemos, de frieza e negativismo, precisamos sair desse marasmo. Avivamento é voltar à vida, por isso a visão da ressurreição é do avivamento. Todas as vezes que algo está morrendo em nós, precisamos de um avivamento para reviver algo que Deus nos deu.
Deus é dono da vida e somente Ele pode trazer o verdadeiro avivamento; e toda vez que precisa reavivar algo, Ele traz um profeta para levar a sua palavra, levar vida, levar esperança.
O que precisa voltar a vida em nós hoje? Na palavra, vemos que o profeta estava num vale de morte espiritual, uma secura muito grande , que demonstrava a morte há muito tempo! A morte imperava naquele vale. Na nossa vida, pode haver os mesmos sintomas em algumas áreas da nossa vida.
Se estamos em meio à sequidão de pessoas frias emocionalmente, em meio à indiferença do silêncio e cercado da inércia, precisamos assumir que somos profetas neste lugar. Precisamos assumir a nossa missão de profetizar em nome de Jesus, de trazer vida onde está a morte, de trazer esperança onde não há, alegria onde há a tristeza, enfrentando a luta de cabeça erguida.
Tudo o que nos acontece nos é favorável se não nos aborrecermos, mas agradecermos. Essa frase nos traz esperança, alegria e ânimo. Temos de aplicar essa palavra no nosso vale de ossos secos. O profeta tem atitudes. Aquele que não fica na passividade, que se deixa conduzir pelo Espírito Santo e tem visão do que Deus mostra, foi um visionário. Não podemos parar no agora, temos de ver além, ter um olhar de esperança, percepção e docilidade, para ouvir a voz de Deus e deixar que Ele nos guie.
Após ter percepção, o profeta disse o que Deus mandou, em tudo o que faz o profeta tem que estar em total ligação por Deus, pois sabe que é Ele que tudo faz e não nós. Se vemos algo errado, precisamos assumir e ter essa visão de profeta. Quando somos levados por Deus para o meio de vales com ossos secos, nem sempre entendemos, porque também estamos como esses ossos.
Muitas vezes, ficamos preocupados demais com os outros e não olhamos para os nossos próprios ossos secos, os nossos vales desertos. Ouvir a voz de Deus para a situação ao nosso lado é também ouvi-la para a nossa situação.
Essa palavra é uma mensagem da esperança, pois, quando tudo parece perdido, Deus ainda tem solução. Isso é avivamento! Precisamos ser pessoas avivadas, que não perdem a esperança e, pela força e graça de Deus, não desistem.
Padre Bruno CostaMissionário da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: João Paulo dos Santos

quarta-feira, 24 de maio de 2017

2º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Redenção

O segundo encontro de Implantação da Pastoral Familiar aconteceu no dia 24.05.17 às 20h. na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Redenção, da região Nossa Senhora da Palma. 
Os facilitadores Max e Laione agentes da pastoral, iniciaram o encontro com a leitura do Evangelho ( Gn 1,26-31: 2, 18-24 ) havendo em seguida uma breve reflexão 
O tema do segundo encontro foi: "Família, projeto e imagem de Deus" onde foi refletido sobre a família como projeto e também como imagem de Deus. A família é um projeto de amor, um projeto feliz de Deus desde a criação do mundo. O casamento e a vida familiar são dons de Deus.
São a vocação comum dos seres humanos, e é alí que Deus lhes preparou a grande oportunidade de serem felizes. Nem sempre é fácil, mas, com a graça de Deus, podemos, unidos ajudar a Igreja a conscientizar as famílias da sua importância e mostrar a elas o seu verdadeiro lugar e o seu papel na sociedade e na própria Igreja.
A discurssão do tema foi refletida a partir dos seguintes assuntos:
a) Um projeto de Deus
b) Um projeto feliz
c) Dons de Deus
d) Uma graça especial
e)  Um no outro
A Pastoral Familiar existe para orientar, formar e promover junto as famílias o projeto de Deus, a luz do Evangelho. Tudo isso é muito profundo, como Deus ama a família. Presente neste encontro o casal assessor arquidiocesano da região, Robério e Nonata  que junto ao casal facilitador conduziram e incentivaram a todos os agentes que participavam do encontro.
Como convidado também esteve presente o casal assessor da região Bom Jesus dos Aflitos, Sampaio e Teresinha.



Papa recebe Trump e lhe dá de presente Encíclica Laudato si


Com um aperto de mão e um sorriso de ambos, começou na manhã desta quarta-feira, 24, no Vaticano o primeiro encontro entre o Papa Francisco e o Presidente dos EUA, Donald Trump.
Atravessando uma cidade blindada desde sua chegada, na noite de ontem, Trump deixou a Villa Taverna, residência do embaixador dos Estados Unidos onde estava alojada sua delegação, e chegou ao Pátio de São Dâmaso às 08:20 (03:20 em Brasília), sob fortes medidas de segurança e uma comitiva presidencial de dezenas de automóveis.
O Presidente entrou no Estado do Vaticano através da porta do Perugino, depois de seguir pela Via da Conciliação sob os olhos de centenas de passantes e fiéis que estavam a caminho da Praça São Pedro, para participar da audiência geral.
Trump estava acompanhado de sua esposa, Melania, a filha mais velha, Ivanka, o genro, Jared Kushner, e uma delegação de cerca de 20 pessoas, 12 das quais entraram no Palácio e estiveram com o Papa.
A audiência particular, a portas fechadas, na biblioteca privada, começou às 8h33 (3h33 em Brasília) e durou 27 minutos. Foi possível ouvir Trump referir que esta era uma ‘grande honra’.
Durante a audiência, esposa e filha do Presidente dos EUA visitaram a Capela Paulina e a Sala Regia, e depois aguardaram conversando com a delegação e representantes do Vaticano em uma sala adjacente.
Em seguida, a comitiva foi chamada para o momento da troca de presentes e os habituais cumprimentos diante dos fotógrafos.
O Papa ofereceu a Donald Trump as edições em inglês da mensagem para o Dia Mundial da Paz 2017 – dedicada à não-violência -, assinada especialmente para o Presidente dos EUA; das exortações “A Alegria do Evangelho” e “A Alegria do Amor”, sobre a família; bem como do documento sobre o cuidado da casa comum, a carta encíclica “Laudato sí”, que abrange a questão ecológica.
Como é tradição em audiências a Chefes de Estado, Francisco ofereceu também um medalhão do seu Pontificado com dois ramos de oliveira entrelaçados, símbolo da paz que se sobrepõe à guerra, explicando detalhadamente o seu significado.
Por sua vez, o líder estadunidense presenteou o Papa com uma coletânea dos cinco livros escritos por Martin Luther King e uma peça do monumento de granito que honra o ativista afro-americano em Washington e uma escultura de bronze. Um dos livros, “The Strength to Love” (“A Força do Amor”, 1963), traz a assinatura de Luther King.
De acordo com nota da Casa Branca, a peça do monumento em granito é uma “homenagem à esperança, visão e inspiração do ativista para as gerações vindouras”. Com a peça e os livros, Trump também entregou uma cópia do discurso que o Papa ofereceu a uma sessão do Congresso dos EUA em setembro de 2015, na qual foi celebrado o legado de Luther King.
Já a escultura de bronze foi feita à mão por um artista estadunidense não-identificado e representa “a esperança de um amanhã pacífico”, pois evoca dois valores universais: a unidade e a resistência, ainda segundo a Casa Branca.
Antes das fotografias, Francisco cumprimentou com cordialidade Melania Trump, a quem perguntou “se já haviam comido uma pizza” e abençoou um terço que a esposa do Presidente tinha nas mãos. Também a filha, Ivanka, disse algumas palavras ao Papa, que a ouviu em silêncio.
Depois de se despedirem do Pontífice, Trump e sua delegação, incluindo o Secretário de Estado, Rex W. Tillerson, e o conselheiro de Segurança Nacional, H. R. McMaster, se reuniram com o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, acompanhado por Dom Paul Gallagher, secretário do Vaticano para as relações com os Estados.
Segundo a programação, o Presidente e toda a delegação visitou a Capela Sistina e a Basílica de São Pedro; e na sequência, a primeira-dama foi até o Hospital Pediátrico do Menino Jesus, propriedade da Santa Sé, enquanto a filha, Ivanka, seguiu para a Comunidade de Santo Egídio, no bairro de Trastevere.
Fonte: Canção Nova

Voltarmos às nossas raízes é recordar que Deus está conosco

Em qualquer canto do mundo, o Senhor nos chama pelo nome, pode ser no meio do nada, mas Ele nos chama pelo nome e nos faz únicos. Quando ninguém estava nos olhando ou sozinhos, distante de tudo, Deus vem nos dar a mão.
Mesmo quando saímos do nosso fim de mundo para servir a Deus, é muito bom voltarmos ao nosso canto, às nossas raízes e não termos vergonha de onde saímos nem da nossa história. Não podemos ter medo, pois Deus está conosco em todos os nossos sofrimentos, em nossas dores. Essa certeza de que o Senhor está conosco nos faz enfrentar o mundo, tira-nos do marasmo da reclamação.
Primeiro, o Senhor nos chama e tomamos posse de que nosso nome está marcado no livro de Deus, por isso não podemos nos sentirmos sós. Às vezes, nós mesmos criamos muros ao nosso redor para evitar as pessoas e deixamos de sentir Deus, sentimo-nos sozinhos e não lembramos que Ele está conosco.
A partir desse conhecimento, tomemos consciência que de, em qualquer situação em que estivermos, Deus estará conosco, Ele nos escolhe e não nos deixa. Pensamos que, quando vem as dificuldades, Deus nos abandona, mas se voltarmos nossas raízes e revermos nossa história, veremos que Deus sempre está conosco.
Diácono Nelsinho CorrêaMissionário da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 23 de maio de 2017

Reunião Paroquial da Pastoral Familiar da Região Bom Jesus dos Aflitos

Ontem, dia vinte e três de maio, na Paróquia Santo Antônio de Pádua, no bairro Pici, aconteceu a segunda reunião Paroquial da Pastoral Familiar sendo conduzida pelo casal assessor da região Bom Jesus dos Aflitos, Sampaio e Teresinha. 
A reunião deu início as 20h. com a presença de agentes de pastorais de seis paróquias que ali encontravam-se para avaliar o aprendizado e trocar idéias sobre a evangelização da Pastoral Familiar.
Entenda-se por serviço o trabalho da paróquia em prol da pessoa, da comunidade e da sociedade, de modo que suas ações respondam as necessidades da realidade paroquial  e essa, por sua vez, esteja em sintonia e contribua para oferecer respostas concretas às propostas e orientações da diocese e da Igreja de um modo geral.
Se queremos que as paróquias sejam centros de irradiação missionária em seus próprios territórios, elas devem ser também lugares de formação permanente ( DA, n. 306, p. 141 ).