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domingo, 26 de novembro de 2017

26 de novembro: início do Ano Nacional do Laicato


Em todo o Brasil, durante a Festa de Cristo Rei, no dia 26 de novembro, será celebrado o início do Ano Nacional do Laicato. Com o intuito de promover a transformação da sociedade, o Ano do Laicato apresenta o tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”.

O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, dom Severino Clasen, afirma que a intenção é trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo: “Isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo”, disse o bispo.
O Ano do Laicato terá como objetivo geral celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade. Será estudado o Documento nº 105 e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato, estimulando a participação e atuação dos leigos e leigas. Além disso, durante o período, serão realizados seminários regionais e temáticos, eventos, publicação de livros e de mensagens.
Dom Severino espera que o Ano do Laicato seja motivação para que a sociedade se engaje cada vez mais com as questões sociais, propondo, debatendo e apresentando ideias: “O legado que a celebração quer deixar é o envolvimento de toda a sociedade para que faça a auditoria da dívida pública. Como fazer? Com o espírito cristão, com a luz do Espírito Santo, com a consciência de igreja para transformar o mundo”, declarou.
Durante o Ano do Laicato também serão celebrados os 30 anos do Sínodo Ordinário sobre os Leigos (1987) e da Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e a missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988). A comemoração terá como eixo central a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas como “ramos, sal, luz e fermento” na Igreja e na sociedade.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Igrejas sejam de serviço, gratuitas como a salvação, pede Papa

Vigilância, serviço, gratuidade: são as três palavras que o Papa Francisco ressaltou na homilia da missa desta sexta-feira, 24, na Casa Santa Marta. Ele comentou as duas leituras da Liturgia: a primeira do Livro dos Macabeus; e a segunda do Evangelho de Lucas, ambas com a purificação do Templo como tema. Assim como Judas e seus irmãos reconsagraram o templo profanado pelos pagãos, Jesus expulsa os mercantes da casa do Senhor, transformada de novo em um antro de ladrões.
Como se pode purificar o Templo de Deus?, perguntou o Papa, respondendo: “Com a vigilância, o serviço e a gratuidade”. “O mais importante templo de Deus é o nosso coração”, disse o Papa. “Dentro de nós habita o Espírito Santo. Mas o que acontece em meu coração?”, questionou.
“Aprendi a vigiar dentro de mim para que meu coração seja apenas para o Espírito Santo? Purificar o templo, o templo interior, e vigiar. Fique atento, fique atenta: o que acontece em seu coração? Quem vem… quem vai… Quais são os seus sentimentos, as suas ideias? Você fala com o Espírito Santo? Escuta o Espírito Santo? Vigiar; estar atentos para o que acontece em nosso templo, dentro de nós”.
O Santo Padre destacou que Jesus está presente, de modo especial, nos doentes, naqueles que sofrem, nos famintos e nos encarcerados. “E eu me pergunto: sei custodiar aquele templo? Cuido do templo com o meu serviço? Aproximo-me para ajudar, para vestir, para consolar aqueles que precisam? São João Crisóstomo repreende aqueles que faziam tantas ofertas para decorar, para embelezar o templo, e não cuidavam daqueles que necessitavam. Repreendia-os e dizia: ‘Não, assim não. Primeiro o serviço, depois as decorações”.
Portanto, destacou o Papa, é preciso purificar o templo que são os outros. E quando as pessoas se preparam para prestar um serviço, para ajudar, assemelham-se a Jesus que está ali dentro, acrescentou.
O terceiro comportamento indicado pelo Papa é a gratuidade. “Quantas vezes, que tristeza, entramos em um templo… Por exemplo, numa paróquia, num episcopado, não sei… Entramos e não sabemos se estamos na casa de Deus ou num supermercado. Uma loja, a lista de preços para os sacramentos… falta gratuidade. Deus nos salvou gratuitamente, não nos cobrou nada. Igrejas sejam de serviço, gratuitas, assim como foi gratuita a salvação, e não ‘igrejas de supermercado'”.
Francesco antecipou uma objeção: “é necessário ter dinheiro para manter as estruturas, os sacerdotes, etc.”. E enfatizou: “Dá a gratuidade e Deus fará o resto. Deus fará o que falta”.
Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

1º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição no Conjunto Ceará

No dia 23.11.17, aconteceu o primeiro Encontro de Implantação da Pastoral Familiar, na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no bairro do Conjunto Ceará.
O Tema estudado foi: "A Situação de nossas Famílias". 
Foram feitas algumas considerações sobre como andam as nossas famílias, com o que elas sonham e como podemos colaborar para que elas e nós, que servimos como agentes de pastoral sejamos mais felizes. A  leitura do texto bíblico ( Mt 18, 19-20 ) foi ouvida com bastante carinho e atenção, e refletida com os presentes, sobre o significado e a relação da palavra que foi lida com o momento e o assunto deste Encontro.
As situações em que vivem hoje nossas famílias, são muito diferentes, onde observamos na maioria das comunidades, que as maiores necessidades que ocorrem são a  falta de Moradia, Emprego, Diálogo, como também o aumento da violência na família e em toda a sociedade.
Por isso, é urgente e necessário dar uma atenção bastante especial à família hoje, onde cada um de nós é chamado a pensar nela e a fazer alguma coisa por ela.
Os facilitadores deste encontro, foi o casal assessor da região Nossa Senhora da Assunção, Ronaldo e Arolisa membros da Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza.


3ª Reunião das Equipes Paroquiais da Pastoral Familiar da Região Nossa Senhora da Conceição

Realizada no dia 23.11.17, de 19.30 às 21.30h na Paróquia Santíssima Trindade, no bairro José Walter, a terceira reunião Paroquial com a presença do Pároco Padre Júnior e o casal coordenador paroquial Rubens e Mônica.
Compareceram as seguintes paróquias: Santíssima Trindade - José Walter, São José - Passaré, São Francisco Xavier - Conjunto Esperança, Mãe Santíssima - Parque Dois Irmãos, São Francisco de Assis - Conjunto Palmeiras, Santo Antônio de Pádua - Maraponga e São Francisco de Assis - Dias Macedo.
Foram realizados alguns momentos como, uma palestra com o tema: Serviço Cristão ao Mundo, tendo como palestrante, Armando Ávila, coordenador de Iniciação a Vida Cristã da Paróquia e Santuário de Fátima.  Momento Avaliativo das ações paroquiais e comissão arquidiocesana da região, e uma Celebração Natalina e Confraternização.
Enfocamos a participação de todos como combustível indispensável para o fiel cumprimento da Missão da Pastoral Familiar na Paróquia, que Jesus , Maria e José guie os caminhos e nos alimente na Fé para acolher e orientar as famílias de nossas comunidades.
Presentes o casal assessor da região Nossa Senhora da Conceição, Cláudio Reges e Raquel e o casal Coordenador  da Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza, Rocha e Sílvia.




quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Catequese do Papa: a Missa é o memorial do Mistério pascal de Cristo

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Prosseguindo com as catequeses sobre a Missa, podemos nos perguntar: o que é essencialmente a Missa? A Missa é o memorial do Mistério pascal de Cristo. Essa nos torna partícipes da sua vitória sobre o pecado e a morte e dá significado pleno à nossa vida.
Por isso, para compreender o valor da Missa, devemos, antes de tudo, entender então o significado bíblico do “memorial”. Esse “não é somente a recordação dos acontecimentos do passado, mas os torna, de certo modo, presentes e atuais. Precisamente assim Israel entende a sua libertação do Egito: toda vez que é celebrada a Páscoa, os acontecimentos do êxodo tornam-se presentes na memória dos crentes a fim de que conformem a esses a própria vida” (Catecismo da Igreja Católica, 1363). Jesus Cristo, com a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão ao céu levou à realização a Páscoa. E a Missa é o memorial da sua Páscoa, do seu “êxodo”, que realizou por nós, para nos fazer sair da escravidão e nos introduzir na terra prometida da vida eterna. Não é somente uma recordação, não, é mais: é fazer presente aquilo que aconteceu vinte séculos atrás.
A Eucaristia nos leva sempre ao ápice da ação de salvação de Deus: o Senhor Jesus, fazendo-se pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e o seu amor, como fez na cruz, de forma a renovar o nosso coração, a nossa existência e o nosso modo de nos relacionarmos com Ele com os irmãos. Diz o Concílio Vaticano II: “Toda vez que o sacrifício da cruz, com o qual Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado, é celebrado sobre o altar, se realiza a obra da nossa redenção” (Cost.dogm. Lumen gentium, 3).
Cada celebração da Eucaristia é um raio daquele sol sem ocaso que é Jesus Cristo ressuscitado. Participar da Missa, em particular aos domingos, significa entrar na vitória do Ressuscitado, ser iluminados pela sua luz, aquecidos pelo seu calor. Através da celebração eucarística o Espírito Santo nos torna partícipes da vida divina que é capaz de transfigurar todo o nosso ser mortal. E na sua passagem da morte à vida, do tempo à eternidade, o Senhor Jesus nos leva com Ele para fazer a Páscoa. Na Missa se faz Páscoa. Nós, na Missa, estamos com Jesus, morto e ressuscitado e Ele nos leva para frente, para a vida eterna. Na Missa nos unimos a Ele. Ou melhor, Cristo vive em nós e nós vivemos n’Ele. “Fui crucificado com Cristo – diz São Paulo – e não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim. E esta vida, que eu vivo no corpo, a vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e entregou a si mesmo por mim” (Gal 2, 19-20). Assim pensava Paulo.
O seu sangue, de fato, nos liberta da morte e do medo da morte. Liberta-nos não somente do domínio da morte física, mas da morte espiritual que é o mal, o pecado que nos pega toda vez que caímos vítimas do pecado nosso ou dos outros. E então a nossa vida se torna poluída, perde a beleza, perde o significado, esmorece.
Cristo em vez disso, nos dá vida; Cristo é a plenitude da vida e quando enfrentou a morte a derrotou para sempre: “Ressussitando destruiu a morte e renovou a vida” (Oração eucarística VI). A Páscoa de Cristo é a vitória definitiva sobre a morte, porque Ele transformou a sua morte em supremo ato de amor. Morreu por amor! E na Eucaristia, Ele quer nos comunicar este seu amor pascal, vitorioso. Se o recebemos com fé, também nós podemos amar verdadeiramente Deus e o próximo, podemos amar como Ele nos amou, dando a vida.
Se o amor de Cristo está em mim, posso doar-me plenamente ao outro, na certeza interior de que mesmo que o outro me fira, eu não morrerei; caso contrário, deveria defender-me. Os mártires deram a vida propriamente por essa certeza da vitória de Cristo sobre a morte. Somente se experimentamos este poder de Cristo, o poder do seu amor, somos verdadeiramente livres de nos doarmos sem medo. Isso é a Missa: entrar nesta paixão, morte, ressurreição, ascensão de Jesus; quando vamos à Missa é como se fôssemos ao calvário, o mesmo. Mas pensem: se nós no momento da Missa vamos ao calvário – pensemos com imaginação – e sabemos que aquele homem ali é Jesus. Mas, nós nos permitiremos ficar conversando, tirar fotografias, fazer um pouco o espetáculo? Não! Porque é Jesus! Nós, certamente, estaremos em silêncio, no choro, e também na alegria de sermos salvos. Quando nós entramos na Igreja para celebrar a Missa, pensemos isto: entro no calvário, onde Jesus dá a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, desaparecem as conversas, os comentários, e estas coisas que nos distanciam disto que é tão bonito que é a Missa, o triunfo de Jesus.
Penso que agora seja claro como a Páscoa se torna presente e operante toda vez que celebramos a Missa, isso é, o sentido do memorial. A participação na Eucaristia nos faz entrar no mistério pascal de Cristo, permitindo-nos passar com Ele da morte à vida, isso é, ali no calvário. A Missa é refazer o calvário, não é um espetáculo.

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Papa Francisco almoça com 1.500 pobres: desejemos o bem um ao outro

Ao término do Angelus, neste domingo, 19, o Papa Francisco deslocou-se do palácio apostólico até a Sala Paulo VI, no Vaticano, para participar do almoço festivo com 1.500 pobres e necessitados acompanhados por voluntários de associações do mundo inteiro. Iniciativas análogas foram verificadas em refeitórios, abrigos e paróquias de Roma e de todas as dioceses italianas.
Logo após a saudação do presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, Francisco dirigiu aos presentes uma breve saudação e fez uma oração:
“Sejam todos bem-vindos! Preparemo-nos para este momento juntos: cada um de nós com o coração repleto de boa vontade e de amizade para com os outros, partilhar o almoço e desejando-nos o melhor uns aos outros. E agora pedimos ao Senhor que abençoe, que abençoe esta refeição, abençoe aqueles que a prepararam, abençoe todos nós, abençoe nossos corações, nossas famílias, nossos desejos, a nossa vida e nos dê saúde e força. Amém. Também uma bênção a todos aqueles que estão nos outros refeitórios espalhados por Roma, porque Roma hoje está repleta dessas refeições, hoje. Daqui, uma saudação e um aplauso para eles.”

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 19 de novembro de 2017

Omissão e indiferença, o grande pecado contra os pobres, afirma Papa

A omissão é também o grande pecado contra os pobres, foi o que afirmou Francisco na missa deste domingo, 19, a último do ano litúrgico e data em que toda a Igreja celebra o Dia Mundial dos Pobres. A solenidade aconteceu na Basílica de São Pedro e teve a participação de 4 mil pessoas entre pobres e necessitados, associações de voluntários e dioceses do mundo todo.
A celebração do dia, instituída por Francisco em novembro de 2016 ao final do Jubileu da Misericórdia, teve como evangelho dominical a parábola dos talentos, ponto de partida para a reflexão do Santo Padre sobre as missões designadas por Deus. De acordo com o pontífice aos olhos de Deus nenhum filho pode ser descartado, sendo destinado a todos, talentos e missões, conforme a capacidade de cada um.
“Vemos, na parábola, que a cada servo são dados talentos para os multiplicar. Mas enquanto os dois primeiros realizam a missão, o terceiro servo não faz render os talentos; restitui apenas o que recebera. (…). Em que o terceiro servo desagradou ao Senhor? Diria, numa palavra (talvez caída um pouco em desuso mas muito atual), a omissão. O seu mal foi o de não fazer o bem”, afirmou Francisco.
Ao relacionar o evangelho com o tema da celebração dominical, o Papa fez alusão a realidade dos que se compadecem, mas não lutam em favor dos pobres. “O servo mau, uma vez recebido o talento do Senhor que gosta de partilhar e multiplicar os dons, guardou-o zelosamente, contentou-se com salvaguardá-lo; ora, não é fiel a Deus (…), como diz a parábola, aquele que junta novos talentos é que é verdadeiramente ‘fiel’, porque tem a mesma mentalidade de Deus e não fica imóvel: arrisca por amor, joga a vida pelos outros, não aceita deixar tudo como está. Descuida só uma coisa: o próprio interesse. Esta é a única omissão justa”, refletiu.
Fiéis na Basílica de São Pedro durante missa do Dia Mundial dos Pobres /Foto: Reprodução CTV
“Dizer: ‘Não me diz respeito, não é problema meu, é culpa da sociedade’. É passar ao largo quando o irmão está em necessidade, é mudar de canal, logo que um problema sério nos indispõe, é também indignar-se com o mal mas sem fazer nada. Deus, porém, não nos perguntará se sentimos justa indignação, mas se fizemos o bem”, alertou o Santo Padre. Para agradar a Deus, concretamente, Francisco afirmou que é preciso conhecê-lo para que as ações destinadas a Ele não sejam mais do agrado de quem as executa, do que Dele que as receberá.
De acordo com o pontífice os gostos do Senhor são facilmente encontrados no Evangelho e nos textos da bíblia. “Ele diz: ‘Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes’. Estes irmãos mais pequeninos, seus prediletos, são o faminto e o doente, o forasteiro e o recluso, o pobre e o abandonado, o doente sem ajuda e o necessitado descartado. Nos seus rostos, podemos imaginar impresso o rosto d’Ele; nos seus lábios, mesmo se fechados pela dor, as palavras d’Ele: ‘Este é o meu corpo’”, afirmou.
Nos pobres manifesta-se a presença de Jesus, que, sendo rico, se fez pobre, lembrou o Santo Padre. “No pobre, Jesus bate à porta do nosso coração e, sedento, pede-nos amor. Quando vencemos a indiferença e, em nome de Jesus, nos gastamos pelos seus irmãos mais pequeninos, somos seus amigos bons e fiéis, com quem Ele gosta de Se demorar”, acrescentou.
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“Por isso neles, na sua fragilidade, há uma ‘força salvífica’. E, se aos olhos do mundo têm pouco valor, são eles que nos abrem o caminho para o Céu, são o nosso ‘passaporte para o paraíso’. Para nós, é um dever evangélico cuidar deles, que são a nossa verdadeira riqueza; e fazê-lo não só dando pão, mas também repartindo com eles o pão da Palavra, do qual são os destinatários mais naturais. Amar o pobre significa lutar contra todas as pobrezas, espirituais e materiais”, afirmou o Papa.
Para o pontífice aproximar-se de quem é mais pobre é lembrar-se daquilo que conta verdadeiramente, o amor a Deus e ao próximo, princípio eterno do que permanece, diante de todo o resto que desaparece. “Hoje podemos perguntar-nos: ‘Para mim, o que conta na vida? Onde invisto?’ Na riqueza que passa, da qual o mundo nunca se sacia, ou na riqueza de Deus, que dá a vida eterna? Diante de nós, está esta escolha: viver para ter na terra ou dar para ganhar o Céu. Com efeito, para o Céu, não vale o que se tem, mas o que se dá, e ‘quem amontoa para si não é rico em relação a Deus’. Então não busquemos o supérfluo para nós, mas o bem para os outros, e nada de precioso nos faltará”, concluiu.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O reino de Deus cresce dentro de nós, não é carnaval, diz Papa

O reino de Deus não é um espetáculo, nem um “carnaval, não ama a publicidade: é o Espírito Santo que o faz crescer, não os planos pastorais. Essa foi a ênfase do Papa Francisco na Missa desta quinta-feira, 16, na Casa Santa Marta, comentando o Evangelho do dia (Lc 17,20-25).
Francisco se deteve na pergunta que os fariseus fazem a Jesus: “quando virá o reino de Deus?”. Uma pergunta simples, que nasce de um coração bom e aparece tantas vezes no Evangelho. João Batista, por exemplo, quando estava na prisão, angustiado, pede a seus discípulos que perguntem a Jesus se é ele mesmo que deve vir ou se devem esperar outra pessoa. Outras vezes, a pergunta foi feita “sem rodeios”, “se é você, desça da cruz”. Há sempre a dúvida, a curiosidade de quando virá o Reino de Deus, disse o Papa.
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“O reino de Deus está em meio a vós”: é a resposta de Jesus. Assim como a semente que, semeada, cresce a partir de dentro, também o reino de Deus cresce “escondido” e no meio “de nós” – reiterou o Pontífice – ou se encontra escondido como pedra preciosa ou o tesouro, mas sempre na humildade.
“Mas quem faz crescer aquela semente, quem faz germinar? Deus, o Espírito Santo que está em nós. E o Espírito Santo é espírito de mansidão, espírito de humildade, é espírito de obediência, espírito de simplicidade. É ele que faz crescer dentro o reino de Deus, não são os planos pastorais, as grandes coisas… Não, é o Espírito, escondido. Faz crescer, chega o momento e aparece o fruto”.
No caso do Bom Ladrão, o Papa se pergunta quem fez semear a semente do reino de Deus no seu coração: talvez a mãe, faz uma hipótese – ou talvez um rabino quando lhe explicava a lei. Depois, talvez, se esquece, mas a um certo momento “escondido”, o Espírito a faz crescer.
Por isso, Francisco repetiu que o reino de Deus é sempre “uma surpresa”, porque é um dom que o Senhor dá. Jesus explica também que “o reino de Deus não vem para chamar a atenção e ninguém dirá: ‘Ei-lo aqui, ei-lo lá’”. “Não é um espetáculo ou, pior ainda, – mas às vezes se pensa assim – um carnaval”, reitera o Papa.
“O reino de Deus não se mostra com a soberba, com o orgulho, não ama a propaganda: é humilde, escondido e assim cresce. Penso que quando as pessoas olhavam Nossa Senhora, ali, que seguia Jesus: ‘Aquela é a mãe, ah…’. A mulher mais santa, mas escondida, ninguém conhecia o mistério do reino de Deus, a santidade do reino de Deus. E quando estava perto da cruz do filho, as pessoas diziam: ‘Mas pobre mulher com este criminoso como filho, pobre mulher …’. Nada, ninguém sabia”.
O reino de Deus, portanto, cresce sempre escondido, porque “o Espírito Santo está dentro de nós” – recordou o Papa – que “o faz germinar até dar o fruto”.
“Nós todos somos chamados a fazer esta estrada do reino de Deus: é uma vocação, é uma graça, é um dom, é gratuito, não se compra, é uma graça que Deus nos dá. E nós todos batizados temos dentro o Espírito Santo. Como é a minha relação com o Espírito Santo, que faz crescer em mim o reino de Deus? Uma bela pergunta para todos nós fazermos hoje: eu acredito, acredito realmente que o reino de Deus está no meio de nós, está escondido ou gosto mais do espetáculo?”.
Francisco conclui exortando a pedir ao Espírito Santo a graça de fazer germinar “em nós e na Igreja, com força, a semente do reino de Deus para que se torne grande, dê refúgio a tantas pessoas e dê frutos de santidade”

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

“A Missa é a oração por excelência", enfatiza Papa

“A Missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”.
Ao dar prosseguimento ao seu ciclo de catequeses sobre a Eucaristia, o Papa Francisco enfatizou na Audiência Geral desta quarta-feira, 15, que a Missa é “o encontro do amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus”.
Estar em oração – explicou o Santo Padre –  significa acima de tudo, estar em diálogo, numa relação pessoal com Deus:  “o homem foi criado como ser em relação com Deus, que encontra a sua plena realização somente no encontro com o seu Criador. O encontro da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor”.
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A importância do silêncio

“A Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio d’Ele, com Deus e com os irmãos”, observou o Papa, depois de citar o encontro do Senhor com Moisés, e de Jesus quando chama os seus discípulos:
“Rezar, como todo verdadeiro diálogo, é também saber permanecer em silêncio. No diálogo existem momentos de silêncio, no silêncio junto a Jesus. E quando nós vamos à Missa, talvez chegamos cinco minutos antes e começamos a conversar com quem está ao meu lado. Mas não é o momento de conversa! É o momento do silêncio para nos prepararmos para o diálogo. Momento de se recolher no coração para nos prepararmos para o encontro com Jesus. O silêncio é muito importante”.
“Recordem o que eu disse na semana passada, sublinhou o Papa. Não vamos a um espetáculo. Vamos a um encontro com o Senhor e o silêncio nos prepara e nos acompanha”.

Dirigir-se a Deus como “Pai”

“Jesus mesmo nos ensina como realmente é possível estar com o Pai e demonstra isto com a sua oração”. Ele explica aos discípulos que o veem retirar-se em oração, que a primeira coisa necessária para rezar é saber dizer “Pai”. E faz um alerta:
E prestem atenção: se eu não sou capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar. Devemos aprender a dizer “Pai”. Tão simples. Dizer Pai, isto é, colocar-se na sua presença com confiança filial”.

Humildade e condição filial

Mas para poder aprender isto, “é necessário reconhecer humildemente que temos necessidade de ser instruídos e dizer com simplicidade: Senhor, ensina-me a rezar”:
“Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos Céus é necessário fazer-se pequenos como crianças, no sentido de que as crianças sabem entregar-se, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que irão comer, o que vestirão e assim por diante”.

Deixar-se surpreender

A segunda condição, também ela própria das crianças – continuou Francisco – “é deixar-se surpreender”:
“A criança sempre faz mil perguntas porque deseja descobrir o mundo; e se maravilha até mesmo com as coisas pequenas, porque tudo é novo para ela. Para entrar no Reino dos céus, é preciso deixar-se maravilhar”.
“Em nossa relação com o Senhor, na oração, deixamo-nos maravilhar? Ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios?”, pergunta Francisco. “Não! É entregar-se e abrir o coração para deixar-se maravilhar”.
“Deixamo-nos surpreender por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo. Não um encontro de Museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa, não a um Museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor”.

Nascer de novo

O Papa então recorda o episódio envolvendo Nicodemos, a quem o Senhor fala sobre a necessidade de “renascer do alto”. “Mas o que significa isto? Se pode “renascer”? Voltar a ter o gosto, a alegria, a maravilha da vida, é possível?”:
“Esta é uma pergunta fundamental de nossa fé e este é o desejo de todo verdadeiro fiel: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo? Cada um de nós tem desejo de renascer sempre para encontrar o Senhor? Vocês têm este desejo? De fato, se pode perdê-lo facilmente, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a serem concretizados, e no final, resta pouco tempo e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida de coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é um encontro com o Senhor na oração”.

Na Comunhão, Deus vai de encontro a minha fragilidade

O Senhor nos surpreende – disse o Papa – mostrando-nos que “Ele nos ama também em nossas fraquezas”, tornando-se “a vítima de expiação pelos nossos pecados” e por aqueles do mundo inteiro:
“E este dom, fonte da verdadeira consolação – mas o Senhor nos perdoa sempre, isto consola, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é dado por meio da Eucaristia, aquele banquete nupcial em que o Esposo encontra a nossa fragilidade. Posso dizer que quando faço a comunhão na Missa o Senhor encontra a minha fragilidade? Sim, podemos dizer isto porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos levar de volta àquele primeiro chamado: o de ser a imagem e semelhança de Deus. Este é o ambiente da Eucaristia, esta é a oração”.

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 12 de novembro de 2017

Missa de Envio da Pastoral Familiar na Paróquia São Pedro e São Paulo no Quintino Cunha

Ocorreu no dia 12.11.17, Missa de Envio da Pastoral Familiar na Paróquia São Pedro e São Paulo do bairro Quintino Cunha, da região Nossa Senhora da Assunção, acompanhada pelo casal assessor, Ronaldo e Arolisa.
Na celebração o ´Pároco  destacou o novo ardor missionário que trouxe estes oito Encontros de Implantação, pela Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza, uma vez que, já havia um trabalho relacionado com as famílias na comunidade através de outras pastorais.
Ficamos felizes com esta contribuição valiosa, que prestamos pela missão ao reino de Deus, na edificante caminhada de motivar, subsidiar, ajudar e impulsionar as ações de Evangelização nas comunidades, onde agora os agentes da Pastoral Familiar vão atuar de fato.
Houve um grande momento de espiritualidade, na leitura das preces, que foi lida pelo casal Coordenador da Pastoral Familiar Arquidiocesano, Rocha e Sílvia, afirmando que todos os agentes da Comissão estão a disposição para toda e qualquer necessidade pastoral.
É maravilhoso saber que agora a Paróquia conta com uma Pastoral preparada e em saída a trabalhar à família nas diversas formas em que se encontra.
Deus os fortaleça e abençoe a todos nessa nova empreitada.
Presentes todos os casais Assessores das Regiões, que representam a Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza.