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terça-feira, 30 de setembro de 2014

A viuvez em uma perspectiva cristã.

   

viuvaoraoEntre os problemas da terceira idade –embora o fenômeno também possa envolver pessoas mais jovens – está o relacionado com a viuvez. É um dos temas sobre o qual a Igreja Católica nunca ofereceu magistério orgânico, no entanto, existem grupos e associações que o seguem de perto.
Entre estes está o Movimento de Viúvas católicas "Nova Vida", cuja responsável, Fernanda Mischiari-Solieri, disse a ZENIT como, mesmo na experiência da dor da perda do cônjuge, os viúvos e as viúvas podem abrir-se e oferecer à sua família e à comunidade um grande testemunho cristão.
ZENIT: A viuvez foi muitas vezes vista de forma negativa, dado a morte do próprio cônjuge. Como, no entanto, considerá-la de forma cristã?
Fernanda: Ninguém gosta de ficar viúvo ou viúva em vida e, certamente, após a morte do próprio cônjuge, não encontra muita ajuda da sociedade, mas na fé redescobre uma nova espiritualidade que o une a Deus de uma maneira especial.
Para isso, é necessário para a pessoa viúva muita oração e reflexão que a conduza a um novo relacionamento com o Senhor que se transforma sempre mais em um forte apoio diante do momento de solidão. Com tal caminho humano e espiritual, a viuvez pode ser encarada de forma cristã como uma escolha particular que Deus tem feito.
ZENIT: Hoje a viuvez está sendo ouvida na Igreja? Que contribuição pode oferecer à comunidade eclesial?
Fernanda: Infelizmente na Igreja ainda falta uma pastoral orgânica para as pessoas viúvas, considerando que na Itália existem cerca de 6 milhões de pessoas que vivem neste estado.
Portanto, eu gostaria de - mas acho que isso pode interpretar o pedido de muitas pessoas viúvas - uma maior atenção à viuvez, começando pelas paróquias, pelas organizações eclesiásticas e pelas várias dioceses, chegando na formação dos futuros sacerdotes.
Neste desafio, no entanto, é necessário fugir de uma visão da pessoa viúva somente como aquela privada da pessoa amada e, portanto, com constante dor, mas como uma importante presença na Igreja com a sua ação e testemunho.
De fato, como não ver o compromisso de muitas pessoas viúvas na Igreja como apoio e ajuda na prática diária de muitas paróquias?
ZENIT: Como presença da viuvez pode ser de ajuda para o matrimônio e a família?
Fernanda: A viuvez cristã com o seu testemunho pode ajudar os casais a considerar o quão importante seja uma vida junto com seu esposo, lidando com as dificuldades e cansaços que possam surgir no dia-a-dia da vida matrimonial.
Depois, com certeza, uma pessoa viúva, crescida na fé, ajuda de forma especial os jovens esposos, a não ficarem só em uma existência "normal", vivida junta, mas que, continuamente, possam reconhecer como o outro seja sempre um dom precioso de Deus.
A viuvez também tem um forte papel educativo para as novas gerações, sabendo que o desafio dos dias de hoje é combinar uma formação humana com uma cristã, acompanhando os nossos filhos e netos no seu crescimento, contribuindo com eles não no sentido de morte, típico da sociedade contemporânea, mas com um olhar de esperança em seu próprio futuro.
Fonte: Redação Zenit.com (Roma). 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Papa convida para Dia de Oração pelo Sínodo dos Bispos.

Há poucos dias do início da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, marcada para o período de 5 a 19 de outubro, no Vaticano, o papa Francisco convoca as comunidades para o "Dia de Oração" pelo Sínodo. Este momento será realizado no dia 28 de setembro, com a participação de dioceses, paróquias, comunidades, institutos, movimentos, pastorais e associações.
A Assembleia Extraordinária reunirá bispos de diversas partes do mundo, sacerdotes, especialistas, estudiosos, casais, que irão colaborar   na reflexão sobre "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização".
O Dia de Oração foi escolhido como forma de estabelecer a comunhão, neste momento considerado importante na vida da Igreja, tratando-se do Sínodo. Orienta-se que a oração sugerida seja rezada nas celebrações eucarísticas e em outros momentos celebrativos. É possível, ainda, acrescentar uma intenção às invocações das laudes matutinas e às intercessões das vésperas, nos dias que antecedem o início da reunião episcopal. Além disso, recomenda-se também a recitação do rosário pelos trabalhos sinodais.
Em Roma, a oração será meditada todos os dias na Capela da Salus Populi Romani, da Basílica de Santa Maria Maior. A proposta é motivar os fiéis a orarem em intenção por todas as famílias.
I - ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA PELO SÍNODO
Jesus, Maria e José
em vós nós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a vós dirigimo-nos com confiança.
Sagrada Família de Nazaré,
faz também das nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
nunca mais nas famílias se vivam experiências
de violência, fechamento e divisão:
quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado
receba depressa consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar de novo em todos a consciência
da índole sagrada e inviolável da família,
a sua beleza no desígnio de Deus.
Jesus, Maria e José
escutai, atendei a nossa súplica.
II - ORAÇÃO UNIVERSAL
Irmãos e irmãs!
Como família dos filhos de Deus e animados pela fé, elevemos as nossas súplicas ao Pai, a fim de que as nossas famílias, sustentadas pela graça de Cristo, se tornem autênticas igrejas domésticas onde se vive e se dá o testemunho do amor de Deus.
Oremos e, juntos, digamos:
Senhor, abençoai e santificai as nossas famílias
Pelo Papa Francisco: que o Senhor, que o chamou a presidir à Igreja na caridade, o sustente no seu ministério ao serviço da unidade do Colégio episcopal e de todo o Povo de Deus, oremos:
Pelos Padres sinodais e pelos outros participantes na III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos: que o Espírito do Senhor ilumine as suas mentes, a fim de que a Igreja possa enfrentar os desafios sobre a família, em fidelidade ao desígnio de Deus, oremos:
Por aqueles que têm responsabilidades no governo das Nações: que o Espírito Santo inspire projetos que valorizem a família como célula fundamental da sociedade, segundo o desígnio divino e sustentem as famílias em situações difíceis, oremos:
Pelas famílias cristãs: que o Senhor, que pôs na comunhão esponsal o selo da sua presença, faça das nossas famílias cenáculos de oração, íntimas comunidades de vida e de amor, à imagem da Sagrada Família de Nazaré, oremos:
Pelos cônjuges em dificuldade: que o Senhor, rico em misericórdia, os acompanhe mediante a ação maternal da Igreja, com compreensão e paciência, no seu caminho de perdão e de reconciliação, oremos:
Pelas famílias que, por causa do Evangelho, devem deixar as suas terras: que o Senhor, que com Maria e José experimentou o exílio no Egito, os conforte com a sua graça e lhes abra caminhos de caridade fraternal e de solidariedade humana, oremos:
Pelos avós: que o Senhor, que foi recebido no Templo pelos Santos anciãos Simeão e Ana, os torne sábios colaboradores dos pais na transmissão da fé e na educação dos filhos, oremos:
Pelas crianças: que o Senhor da vida, que no seu ministério os acolheu, fazendo deles modelos para entrar no Reino dos Céus, suscite em todos o respeito pela vida nascente e inspire programas educativos em conformidade com a visão cristã da vida, oremos:
Pelos jovens: que o Senhor, que santificou as bodas de Caná, os leve a redescobrir a beleza da índole sagrada e inviolável da família no desígnio divino e sustente o caminho dos noivos que se preparam para o matrimónio, oremos:
Ó Deus, que não abandonais a obra das vossas mãos, escutai as nossas invocações:
Enviai o Espírito do vosso Filho para iluminar a Igreja no início do caminho sinodal a fim de que, contemplando o esplendor do verdadeiro amor que resplandece na Sagrada Família de Nazaré, dela aprenda a liberdade e a obediência para enfrentar com audácia e misericórdia os desafios do mundo de hoje.
Por Cristo nosso Senhor

"A Igreja não pode ignorar a política", afirma presidente da CNBB durante debate.

Com uma mensagem de saudação aos 8 candidatos presentes, ouvintes e internautas, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, abriu o debate presidencial, na noite de terça-feira, 16. Os aspirantes à presidente da República foram: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL),  Marina Silva (PSB) e pastor Everaldo (PSC).

Após também saudar os bispos e arcebispos presentes no Centro de Eventos do Santuário Nacional de Aparecida, dom Damasceno afirmou que a CNBB faz a proposta do debate, convicta de “que a Igreja não pode ignorar a política não apenas enquanto instrumento necessário para a organização da vida social, mas sobretudo enquanto expressão de opções e valores que definem o destino do povo e a concepção do homem”. O cardeal lembrou o quanto a CNBB tem sido presente na vida social e política do país, com o intuito de colaborar para a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária, e também no fortalecimento da democracia e cidadania do povo. “É direito do eleitor conhecer clara e verdadeiramente o candidato que receberá seu voto”, ressaltou dom Damasceno, lembrando que cada eleitor é livre para escolher de forma consciente seu candidato.
Sob a mediação do jornalista Rodolpho Gamberini, no primeiro bloco os oito candidatos responderam a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, sobre o projeto Coalização pela Reforma Política Democrática. Aécio Neves lembrou a lei “Ficha Limpa”, na qual a CNBB ajudou muito, enquanto Marina Silva afirmou ter em sua proposta de governo a intenção de tratar da reforma política. A presidente Dilma Rousseff afirmou ter certeza da necessidade de uma profunda reforma, concordando com os quatro pontos elencados pelo projeto, assim como o candidato Eduardo Jorge, que disse inclusive já estar praticando o financiamento público de campanha. O candidato Eymael falou sobre a sua ligação com a Igreja e Luciana Genro declarou que seu partido concorda e foi um dos parceiros na elaboração da proposta. Os candidatos Levy Fidélix e o pastor Everaldo mostraram-se contrários à obrigatoriedade do voto.
No segundo bloco, por meio de sorteio, os políticos responderam a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB. A candidata Marina Silva respondeu à pergunta do bispo de Caxias (MA) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Vilson Basso, sobre a violência e o extermínio de jovens, além da questão de combate às drogas. Em seguida, o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Carlos Petrini, perguntou ao candidato Levi Fidelix sobre meios para a valorização da família. A candidata Luciana Genro respondeu à pergunta do  arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, sobre a laicidade do Estado. Para responder à pergunta do bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, sobre a diminuição da desigualdade social, a sorteada foi a candidata à reeleição, Dilma Rousseff. Já Aécio Neves respondeu ao questionamento sobre a baixa qualidade da educação brasileira, feito pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, dom Joaquim Mol.  O arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Dimas Lara, perguntou ao pastor Everaldo sobre as concessões de radiodifusão às confissões religiosas. Eymael respondeu ao questionamento do bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, sobre as propostas voltadas aos marginalizados da sociedade, e para encerrar o bloco, o arcebispo de Terezina (PI), dom Jacinto Furtado, abordou a demarcação dos territórios indígenas em sua pergunta ao candidato Eduardo Jorge.
No bloco seguinte, jornalistas das mídias católicas perguntaram aos pretendentes ao cargo público sobre temas como homofobia, contas públicas, saneamento básico, saúde, reforma tributária, redução da maioridade penal, descriminalização das drogas e aborto. No quarto bloco, os postulantes à presidência puderam perguntar diretamente uns aos outros. No quinto e último bloco, dedicado às considerações finais de cada candidato, todos agradeceram à CNBB pela oportunidade de esclarecerem suas propostas aos eleitores cristãos e à sociedade em geral.
O debate com os candidatos à presidência da República, promovido pela CNBB, foi transmitido ao vivo por oito emissoras de inspiração católica, rádios e portais.

Papa Francisco pede aos novos bispos atenção ao cuidado pastoral.

Mais de 100 novos bispos do mundo inteiro, nomeados entre 2013 e primeiro semestre de 2014, participam de encontro, promovido pela Congregação do Bispos, no Vaticano. A reunião teve início no dia 9 e encerra, hoje, 18 de setembro. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está representado por 12 novos bispos que receberam a nomeação no último ano.
Durante o curso, os bispos conhecem o funcionamento da estrutura da Cúria Romana e participam de momentos de espiritualidade e formação. O episcopado tem a oportunidade de conhecer as instalações do Vaticano, para compreensão das tramitações internas na Santa Sé, requerimento de documentos e outros tipos de serviços necessários para seu bispado.  
Audiência
Na manhã desta quinta-feira, 18, o papa Francisco recebeu os novos bispos em audiência. Francisco falou sobre os aspectos necessários ao ministério episcopal e encorajou a missão desses pastores da Igreja.
No discurso, o papa ressaltou que os bispos são homens escolhidos por Deus para cuidar do povo a eles confiados, chamados a servir com assiduidade, constância e paciência.  “É belo poder ver refletido no rosto o mistério de cada um e  poder ler o que escreveu Cristo. É consolador ver que Deus não deixa faltar à Sua Esposa os Pastores segundo o seu coração”, disse.
O papa destacou a importância dos bispos manterem proximidade e comunhão com a comunidade. “Toda autêntica reforma da Igreja de Cristo começa com a presença, a de Cristo que nunca falta, mas também a presença do Pastor que guia em nome de Cristo. Esta não é uma recomendação piedosa. Quando o Pastor é ausente ou não pode ser encontrado, estão em jogo o cuidado pastoral e a salvação das almas”, acrescentou. 
Francisco pediu ao episcopado para que permitam que o Espírito Santo os conduza na missão e "para que amem o povo Deus lhe deu". 
Pais e pastores
O papa dedicou ainda um pensamento ao relacionamento com os sacerdotes. “Exorto-os a cultivar em vocês, Pais e Pastores, um tempo interior no qual se possa encontrar espaço para os seus sacerdotes: recebam-nos, acolham-nos, escutem-nos, guiem-nos”, disse. 
Ao final de sua fala, o papa pediu, ainda, aos novos bispos para que sejam acessíveis. "Não pela quantidade de meios de comunicação dos quais dispõem, mas pelo espaço interior que oferecem para acolher as pessoas e suas concretas necessidades, dando a elas a totalidade do ensinamento da Igreja, e não um catálogo de arrependimentos. E a acolhida seja para todos, sem discriminação, oferecendo a firmeza da autoridade que faz crescer e a docilidade da paternidade que gera”, concluiu.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Papa Francisco celebra casamento de casais com filhos.

10527896_645799218861462_8284124095663952088_nEm clima de celebração e alegria, 20 casais romanos receberam o Sacramento do Matrimônio, em cerimônia presidida pelo papa Francisco, no Vaticano. Esse gesto é o primeiro no pontificado de Francisco, três semanas que antecedem a Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, dedicada ao casamento e à família.
Os casais emocionados, acompanhados por seus familiares e amigos, ouviram as palavras do papa, que usava uma casula vermelha. Uma cerimônia semelhante foi realizada pelo papa João Paulo II em 1994, o Ano da Família, e em 2000, durante o Jubileu das Famílias, de acordo com o Vaticano.
“Não é um caminho fácil, é uma viagem às vezes conflituosa, mas que faz parte da vida. É normal que o casal discuta. Isto sempre acontece, mas que vocês não terminem o dia sem ter feito as pazes, um pequeno gesto é suficiente”, disse o papa aos casais sobre o casamento.
O pontífice fez então, pessoalmente, as 40 perguntas tradicionais durante o casamento religioso antes de dar-lhes a bênção, em uma cerimônia de quase duas horas.
Os casais foram selecionados pelo vicariato de Roma. Alguns já viviam juntos antes do casamento, enquanto outros já tinham filhos ou se conheceram em sua paróquia.
O casal mais novo era formado pelo marido nascido em 1986 e a esposa em 1989, enquanto os mais velhos nasceram respectivamente em 1958 e 1965, de acordo com informações da Sala de Imprensa do Vaticano. O último casal, formado por Gabriella, uma mãe solteira, e Guido, cujo casamento anterior foi anulado pelo Tribunal eclesiástico competente.

Congresso Nacional da Pastoral Familiar começa dia 26.

congressosaoluisNa próxima semana, de 26 a 28 de setembro, a arquidiocese de São Luís (MA), regional Nordeste 5 da CNBB, recebe o XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar. A proposta do encontro é debater a experiência familiar, a relação do casal e a importância do matrimônio na construção da família cristã, motivados pelo tema "Família, transmissora da fé" e lema "Anunciai a fé com ousadia e coragem".
O arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, explica que o lema do encontro quer ajudar na reflexão sobre os desafios e perspectivas da evangelização da família, hoje. "Sem a família a sociedade não anda. Uma das grandes questões no mundo atual gira em torno das fragilidades das famílias. Temos muita esperança que esse Congresso possa nos ajudar a trabalhar mais pela família", disse o bispo.
Para dom Belisário, a família deve superar os momentos de crises próprias da cultura e contexto em que vive. "É certo que a família, em cada época, tem sua maneira de se organizar. No entanto, eu acredito que sem a família, realmente, a sociedade não caminha. É importante que formemos grupos familiares equilibrados, firmes e perseverantes; mesmo nas dificuldades da vida".
Vivência cristã
O evento reunirá agentes de pastoral familiar, assessores, religiosos, coordenadores para planejar a evangelização da família na Igreja no Brasil. O Congresso oferecerá palestras, mesas redondas, painéis e testemunhos, com participação de bispos, sacerdotes e especialistas na área familiar.
"Estamos felizes em poder receber o Congresso da Pastoral Familiar que reunirá tantos participantes para debates necessários sobre a família. Nossas expectativas são de um encontro agradável e que traga bons frutos para a missão da Pastoral Familiar", comenta o arcebispo de São Luís, dom Belisário.
Em comunicado, a organização explica que o evento visa possibilitar às famílias caminhos para a vivência cristã. "Por meio da evangelização, homem e mulher transmitam os valores da fé. Assim, a Pastoral Familiar, com intensidade e vigor, tenha a capacidade de orientar a família a "construir sociedades com um rosto mais humano".

terça-feira, 16 de setembro de 2014

CNBB promove debate com candidatos à presidência do Brasil .

urna-eletronica-maoNesta terça-feira, 16 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove o debate com presidenciáveis, com início às 21h30, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho, no Santuário Nacional de Aparecida. Organizado pela TV Aparecida, o debate será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos. Sete candidatos confirmaram presença. São eles: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e pastor Everaldo (PSC).
De acordo com o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o debate é uma oportunidade para que as pessoas conheçam as propostas e projetos dos candidatos à presidência do Brasil. "Desta forma, o evento oferecerá elementos para que o eleitor possa discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum. Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país", explicou.
 
Como será:
 
O debate terá duração de duas horas, com plateia composta por bispos convidados, além de padres e presença de autoridades. O mediador do debate será o jornalista Rodolpho Gamberini, recém contratado pela Rede Aparecida de Comunicação. O programa chegará a mais de 70 milhões de eleitores em sinal aberto.
No primeiro bloco, os convidados irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para resposta.
Já no segundo bloco, os candidatos vão responder a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, abordando temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto. No terceiro bloco, os candidatos irão responder a perguntas de jornalistas das mídias católicas. O quarto bloco será de embate entre os postulantes à presidência. O último bloco será dedicado às considerações finais dos convidados.
 
Repercussão:
 
De acordo com informações da organização, o debate vem ganhando repercussão na mídia nacional. Diversos veículos estão noticiando o evento, além das divulgações por TVs de inspiração católicas, blogs, sites de igrejas, de dioceses e do site oficial do Vaticano.
Fonte: Assessoria e Imprensa CNBB. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Papa convida para o Dia de Oração pelo Sínodo dos Bispos sobre a Família.

 

  sinodoDioceses, paróquias, comunidades, institutos, movimentos, pastorais e associações, estão convidadas a rezar pela 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos marcada para o período de 5 a 19 de outubro, no Vaticano. Bispos de diversas partes do mundo, sacerdotes, especialistas, estudiosos, casais, foram convocados pelo papa Francisco para colaborar na reflexão sobre "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização".
O domingo, 28 de setembro, será dedicado Dia de Oração pelo Sínodo dos Bispos sobre a Família. Orienta-se que a oração sugerida seja rezada nas celebrações eucarísticas e em outros momentos celebrativos. É possível, ainda, acrescentar uma intenção às invocações das Laudes matutinas e às Intercessões das Vésperas, nos dias que antecedem o início da reunião episcopal. Além disso, recomenda-se também a recitação do Rosário pelos trabalhos sinodais.
Em Roma, a oração será meditada todos os dias na Capela da Salus Populi Romani, da Basílica de Santa Maria Maior. A proposta é motivar os fiéis para orar em intenção por todas as famílias.
I - ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA PELO SÍNODO
Jesus, Maria e José
em vós nós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a vós dirigimo-nos com confiança.
Sagrada Família de Nazaré,
faz também das nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
nunca mais nas famílias se vivam experiências
de violência, fechamento e divisão:
quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado
receba depressa consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar de novo em todos a consciência
da índole sagrada e inviolável da família,
a sua beleza no desígnio de Deus.
Jesus, Maria e José
escutai, atendei a nossa súplica.

II - ORAÇÃO UNIVERSAL
Irmãos e irmãs!
Como família dos filhos de Deus e animados pela fé, elevemos as nossas súplicas ao Pai, a fim de que as nossas famílias, sustentadas pela graça de Cristo, se tornem autênticas igrejas domésticas onde se vive e se dá o testemunho do amor de Deus.
Oremos e, juntos, digamos:
Senhor, abençoai e santificai as nossas famílias
Pelo Papa Francisco: que o Senhor, que o chamou a presidir à Igreja na caridade, o sustente no seu ministério ao serviço da unidade do Colégio episcopal e de todo o Povo de Deus, oremos:
Pelos Padres sinodais e pelos outros participantes na III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos: que o Espírito do Senhor ilumine as suas mentes, a fim de que a Igreja possa enfrentar os desafios sobre a família, em fidelidade ao desígnio de Deus, oremos:
Por aqueles que têm responsabilidades no governo das Nações: que o Espírito Santo inspire projetos que valorizem a família como célula fundamental da sociedade, segundo o desígnio divino e sustentem as famílias em situações difíceis, oremos:
Pelas famílias cristãs: que o Senhor, que pôs na comunhão esponsal o selo da sua presença, faça das nossas famílias cenáculos de oração, íntimas comunidades de vida e de amor, à imagem da Sagrada Família de Nazaré, oremos:
Pelos cônjuges em dificuldade: que o Senhor, rico em misericórdia, os acompanhe mediante a ação maternal da Igreja, com compreensão e paciência, no seu caminho de perdão e de reconciliação, oremos:
Pelas famílias que, por causa do Evangelho, devem deixar as suas terras: que o Senhor, que com Maria e José experimentou o exílio no Egito, os conforte com a sua graça e lhes abra caminhos de caridade fraternal e de solidariedade humana, oremos:
Pelos avós: que o Senhor, que foi recebido no Templo pelos Santos anciãos Simeão e Ana, os torne sábios colaboradores dos pais na transmissão da fé e na educação dos filhos, oremos:
Pelas crianças: que o Senhor da vida, que no seu ministério os acolheu, fazendo deles modelos para entrar no Reino dos Céus, suscite em todos o respeito pela vida nascente e inspire programas educativos em conformidade com a visão cristã da vida, oremos:
Pelos jovens: que o Senhor, que santificou as bodas de Caná, os leve a redescobrir a beleza da índole sagrada e inviolável da família no desígnio divino e sustente o caminho dos noivos que se preparam para o matrimónio, oremos:
Ó Deus, que não abandonais a obra das vossas mãos, escutai as nossas invocações:
Enviai o Espírito do vosso Filho para iluminar a Igreja no início do caminho sinodal a fim de que, contemplando o esplendor do verdadeiro amor que resplandece na Sagrada Família de Nazaré, dela aprenda a liberdade e a obediência para enfrentar com audácia e misericórdia os desafios do mundo de hoje.
Por Cristo nosso Senhor.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Nada resiste à Palavra de Deus.

Não podemos ficar sem a Palavra de Deus. Ninguém pode beber água por você. Da mesma forma, só você pode beber da Palavra de Deus. Não basta somente a ler. É preciso lê-la, ouvi-la e viver o que está escrito nela. Aquele que não se lava não se conserva limpo. Assim como a água purifica nosso corpo, a Palavra de Deus purifica o nosso interior. Conheço pessoas que não sabiam ler e começaram a aprender ao lerem a Bíblia.
Que beleza é ver os cegos lendo a Bíblia em braille! Muitos deles fazem o diário espiritual em braille. Isso é uma vergonha para nós, porque enxergamos e não fazemos o estudo bíblico. Se a Palavra de Deus entrar na sua vida tudo vai mudar. Deus colocou em nós essa fome e essa sede pelas coisas d’Ele.
“E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz” (Lucas 8, 16-17).
A Palavra de Deus é a semente do Reino de Deus. Você sabe como é implantado o Reino de Deus? Por intermédio da Sua Palavra. Assim como para haver uma árvore é preciso plantar uma semente, a Palavra de Deus precisa ser semeada no terreno de nosso coração.
O Reino de Deus vai brotar em nós. A candeia é como uma lâmpada e ela não pode ser colocada debaixo da cama. Do mesmo modo, a Palavra de Deus não pode ficar escondida, não pode ficar debaixo do armário, mas precisa brilhar em toda a nossa casa. Na casa do nosso coração.
Todos nós temos grandes problemas de família. Se o problema não está conosco, está com alguém da nossa família. Talvez você tenha problemas dentro da sua casa e o que trará a solução para você é a Palavra de Deus. A Palavra não pode ficar dentro de uma gaveta. Ela precisa estar no alto para que brilhe sobre toda a sua casa, para que ilumine e atinja todos os recantos da sua família.
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Existem pessoas que não querem viver o que Palavra de Deus nos ensina. É justamente sobre elas que precisamos fazer com que a Palavra brilhe para que elas mesmas a acolham. É preciso que façamos a Palavra de Deus presente na nossa casa. Assim como a luz vai iluminando tudo ao seu redor, assim é com a Palavra de Deus. Quanto mais houver a vivência e a proclamação da Palavra de Deus, tanto mais vai existir luz na sua casa. Infelizmente, há pessoas que não querem saber de Deus. Não querem ouvir a Deus. Talvez você já tenha falado demais com elas e não adiantou, então a única coisa a fazer impregnar-se da Palavra, porque, mesmo se você não lhes falar, a sua vida vai falar.
Quanto mais você tem a Palavra de Deus, tanto mais até o seu palavreado se torna Palavra de Deus. Nada resiste à Palavra de Deus! Ela é viva e eficaz. Como está escrito em São Marcos 22,4: “Não há nada oculto que não vai ser descoberto”. Para iluminar toda a sua casa e toda a sua vida, a Palavra de Deus precisa ser publicada e vivida. A Palavra precisa ser dita!
A mesma situação da qual você padece na sua casa, nós padecemos no mundo. Muitos não conhecem a Sagrada Escritura, não obedecem e não vivem o que está escrito nela, porque a Palavra não foi proclamada a eles. Muitas de nossas famílias são pagãs; o fato de acreditarem em Deus e terem se casado na Igreja não significa que elas sejam cristãs, porque o que se mede é o que a pessoa vive. É a própria Palavra de Deus que diz: “Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem e estremecem” (Tiago 2,19). Muitas famílias vivem só da existência de Deus, mas o Cristianismo mesmo não é vivido por elas.
Nós estamos em uma época maravilhosa na qual a Palavra de Deus está sendo anunciada e colocada no alto, para iluminar a nossa vida e a nossa casa. No meu tempo de menino não era assim. Era muito mais difícil as pessoas terem uma Bíblia e a lerem. Hoje isso mudou, mas ainda falta muito. Nós estamos vivendo essa graça. Jesus afirma: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba!”. Hoje mais que nunca Deus está derramando o Seu Espírito sobre nós.
Quem quer vir e beber da Palavra de Deus, hoje tem essa possibilidade. Os tempos mudaram. Não estamos mais na geração de tempos atrás. Nunca houve tanta possibilidade de ter acesso à Palavra de Deus como hoje. No entanto, não basta você viver neste tempo privilegiado, você precisa querer vivê-lo. É importante ter sede de Deus. Jesus está suscitando em nosso coração a sede pela Sua Palavra.
Infelizmente nós nos deixamos levar pelo espírito da preguiça. Agora é hora de sair desse comodismo e beber da Palavra de Deus.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio
Pregação “A Palavra de Deus” de monsenhor Jonas Abib.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Objetivos da Pastoral Familiar - Paróquia Cristo Rei - Aldeota - Região São José.

Ocorreu no último domingo (07.09.2014), palestra sobre os objetivos da Pastoral Familiar na Paróquia do Cristo Rei na Aldeota - Região São José. Na ocasião Padre Resende (Pároco e Assistente Eclesiástico para a Região São José da Pastoral Familiar), demonstrou grande expectativa e esperança na implantação da Pastoral Familiar, comunicando a todos sua confiança nas indicações de nossa Igreja, no que se refere a urgência e na imprescindível necessidade de uma Pastoral Familiar inteligente, forte, atuante e frutuosa. Os presentes estavam atentos durante a partilha do conteúdo bíblico, teológico e antropológico. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia e o Casal Assessor para a Região São José, Rocha e Silvia.




terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cinco brasileiros são nomeados para participar do Sínodo dos Bispos sobre a Família.

domdamascenoNa manhã desta terça-feira, 9 de setembro, a Rádio Vaticano publicou notícia com os nomes dos cinco brasileiros, entre eles, um casal, nomeados membros da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, de 5 a 19 de outubro, no Vaticano. O tema a ser refletido é "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização".
No total, estarão presentes nas sessões da reunião, 191 padres sinodais e outros 62 participantes especialistas, auditores e delegados fraternos. O Brasil será representado pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, nomeado pelo papa Francisco como um dos três presidentes-delegado do Sínodo, que coordena os trabalhos na ausência do papa.
O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, membro por nomeação pontifícia, que participa e votará em todas as sessões. Entre outras atividades, o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, que também é membro do Conselho Ordinário do Sínodo, apresentará ao papa o tema do próximo Sínodo, a partir das sugestões dos padres sinodais.
Participa também, o Eparca da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano (SP), dom Edgard Amine Madi, membro por nomeação pontifícia, com direito a voto em todas as sessões. Foi convidado um casal de brasileiros, responsável pelas Equipes de Nossa Senhora da super-região do Brasil, Arturo e Hermelinda As Zamberline. Eles participam na condição de auditores, têm direito à palavra, porém votam.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

9a. reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Fortaleza.

Ocorreu no último sábado dia 06.09.2014, nossa 9a. reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Fortaleza. Na ocasião partilhamos o 7o. subsídio dentro do Projeto 2014 "O que fazer e como fazer", cujo tema foi "A Espiritualidade do Agente de Pastoral e da Família", tendo como facilitadores o casal Fernandes e Eugênia. Além da presença marcante das diversas paróquias, tivemos a grata participação de Dom Rosalvo, que sempre nos contagia com sua espiritualidade, carisma, humildade e compromisso em apoiar as frutíferas ações evangelizadoras realizadas em nossa Arquidiocese através da Pastoral Familiar, e destacou a missão dos casais presentes em valorizar o Sacramento do Matrimônio, como bem comum para da família. Iniciamos invocando a Misericôrdia de nosso Senhor e Salvador, com o terço da Misericôrdia. Grandes graças o senhor tem realizado em nós, que nos proporcionou com o retorno da querida Ritinha ao lado de seu esposo, Amorim, nosso Casal Coordenador Regional as atividades na vinha do Senhor. Esperamos em Cristo, a colheita dos frutos deste trabalho realizado com muito amor e disponibilidade por todos os agentes que se doam constantemente pelas famílias, através da Pastoral Familiar. Antes do encerramento destacamos, nossos próximos compromissos nos dias 11/10 e 19/10/2014, sendo a 10a. reunião do Conselho e a formação contínua do Setor Pós Matrimonial respectivamente.







 
 

Hora da Vida 2014 debate os cuidados e proteção ao ser humano.

 

hora_da_vidaA edição 2014 traz como tema de reflexão "Vida e Missão: lançar as redes em águas mais profundas", propondo sete encontros, com diferentes abordagens. O subsídio é proposto para a celebração da Semana Nacional da Vida, de 1º a 7 de outubro, recordando o Dia do Nascituro, na quarta-feira, 8. O material é elaborado pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
Adquira já
O subsídio "Hora da Vida" está disponível para venda com os casais coordenadores diocesano e regional da Pastoral Familiar.

Encontros
O primeiro tema de Encontro é "Vida e cultura do encontro", tendo como base os ensinamentos da primeira Exortação Apostólica do papa Francisco, Evangelli Gaudium. Outras temáticas são sugeridas para as reuniões em grupos como responsabilidade política e social, educação para o amor, memória e gratidão; todos eles voltados para a reflexão sobre a vida. O objetivo dos encontros consiste em propor a sociedade debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural.
De acordo com o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Vida e Família, dom João Carlos Petrini, "compreender e admirar são passos necessários para acolher e respeitar a vida, para superar a visão da cultura dominante que tende a banalizar e a considerar de maneira superficial".
Dom Petrini explica que o material "constitui em uma preciosa ajuda para compreender; com fundamento em conhecimentos científicos e teológicos, a beleza da vida, sua grandeza e dignidade, seu incomparável amor; numa linguagem acessível, mesmo para quem não é especialista".
Como utilizar o subsídio
Para motivar a vivência das atividades do "Hora da Vida", a Comissão Nacional orienta que se organizem reuniões familiares, comunitárias e de grupos, em todos os ambientes para aprofundar o valor único e próprio da vida. Outras iniciativas podem ser promovidas na cidade, como caminhadas, seminários de estudos, fóruns de debates, entre outros.
O material contém discursos e homilias do papa Francisco sobre a missão e a vida, além de reflexões do pontífice a respeito da proteção do nascituro. As comunidades contam com sugestões de celebrações e roteiros de vigílias de oração, bênção para crianças, pessoas idosas e enfermas.
O "Hora da Vida" deste ano tem a colaboração da Comissão da Pastoral Familiar do regional Sul 4 da CNBB. No texto de apresentação, o bispo de Caçador (SC) e referencial da Pastoral Familiar, dom Severino Clasen, explica sobre o tema escolhido para este ano. "Queremos uma pátria livre de opressão contra toda espécie de exploração e atitudes que machucam a vida". O bispo lembrou que todos são "chamados a cuidar e preservar a vida como dom maior", e ainda, "santificar a vida".

"Respeitar o conhecimento que vocês têm recebido dos anciãos, dos teus pais, dos teus avós", disse o papa aos jovens.

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Em sua fala, o papa Francisco descartou a possibilidade de uma criança crescer abandonada, sem um ambiente cultural, familiar e escolar. Ele contou um episódio de sua infância, quando certa vez desrespeitou sua professora. Sua mãe foi chamada na escola e, ali, o pequeno Bergoglio teve que pedir desculpa pelo ato que cometeu – dando o caso por encerrado.
O papa disse, ainda, que quando um filho é repreendido na escola, os pais querem processar os professores, resultado do pacto educativo que se rompeu. "Nesse sentido, é muito importante fortalecer os vínculos sociais, familiares e pessoais, porque todos – especialmente as crianças e os jovens – necessitam de um habitat realmente humano, em que encontrem as condições para seu desenvolvimento pessoal harmônico e para sua integração na sociedade."
Conversa com o papa
Na sequência o papa respondeu a perguntas dos estudantes sobre diferentes temas. Durante a audiência, Francisco lançou a plataforma tecnológica de rede das "Scholas Occurrentes", que prevê a possibilidade de usar as novas tecnologias para favorecer os encontros e as trocas entre estudantes e escolas de diferentes países. O papa participou de uma vídeo-conferência, com estudantes que aderiram à rede de 'Scholas', de El Salvador, África do Sul, Turquia européia, Israel e Austrália, representando assim os cinco continentes.
Um jovem perguntou ao papa: "O futuro será melhor ou pior?". Então, Francisco respondeu:
"Sabes onde está o futuro? Está no coração, está na tua mente e está em tuas mãos! Se tu sentes bem, se tu pensas bem e se tu, com as tuas mãos, segue em frente com este pensar bem e este sentimento bom, o futuro será melhor. O futuro o tem os jovens! Porém atenção, jovens com duas qualidades: jovens com as asas e jovens com as raízes. Jovens que tenham asas para voar, para sonhar, para criar; e que tenham raízes para receber dos idosos o conhecimento que somente os maiores podem dar. Por isto o futuro está em vossas mãos, se tiverdes asas e raízes. Ter asas para sonhar coisas boas, para sonhar um mundo melhor, para protestar contra as guerras.
E ao encerrar seu discurso, o papa pediu aos jovens que respeitem os pais e avós.
"Por outro lado, respeitar o conhecimento que vocês têm recebido dos anciãos, dos teus pais, dos teus avós; dos anciãos do teu povo. O futuro está nas vossas mãos. Apeguem-se a ele para que seja melhor", orientou Francisco.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática.

logo_coalizao350Ao longo desta semana, de 1º a 7 de setembro, acontece a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática. Mais de 400 organizações sociais promovem, em todas as regiões do Brasil, coletas de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política e Eleições Limpas e recolhimento de votos para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
As duas iniciativas, apoiadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), buscam colocar em evidência debates sobre as necessárias mudanças políticas no país.
O projeto de lei de iniciativa popular pela Reforma Política e Eleições Limpas é organizado por uma Coalizão de cem entidades, entre elas a CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), autores do Ficha Limpa, Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e mais 98 entidades importantes da sociedade civil.
A proposta, protocolada no Congresso Nacional com o número 6.316 de 2013, tem o objetivo de afastar das eleições a influência do poder econômico sobre as candidaturas, proibindo o financiamento das campanhas com dinheiro privado; alterar o sistema eleitoral, implementando eleição em dois turnos, sendo o primeiro para escolha de uma proposta e o segundo para eleição da pessoa que a colocará em prática; fortalecer a participação das mulheres e demais grupos subrepresentados; além da regulamentação do artigo 14 da Constituição Federal, para intensificar os mecanismos de participação popular, como Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.
A outra iniciativa, promovida por centenas de movimentos sociais, busca a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte para mudar o sistema político no Brasil. O plebiscito popular serve para pressionar as instâncias governamentais a convocar um Plebiscito Oficial para ouvir a população sobre a convocação da Constituinte.
Um Plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos e cidadãs votam para aprovar ou não uma questão. De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito. Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa, independente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, aonde quer que seja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
Como votar?
Procure um Comitê Popular perto de você. Confira aqui
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Mais informações: www.reformapoliticademocratica.org.br ou www.plebiscitoconstituinte.org.br
Por Assessoria de Imprensa, PO

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Manhã de espiritualidade na Paróquia São Francisco de Assis - Jacarecanga - Região São José.

Realizada dia 31.08.2014, manhã de espiritualidade na Paróquia São Francisco de Assis no Jacarecanga na Região São José. Na ocasião houve partilha da palavra, louvor, Hora da Família 2014 e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Os agentes envolvidos contaram com a presença sempre marcante da Irmã Teresinha, que foi designada pelo Padre Bezerra como Assistente Espiritual da Pastoral Familiar. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia


 
 
 
 

Retiro de Espiritualidade da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Tabatinga - Região Sagrada Família.

Ocorreu dia 30.08.2014, retiro de Espiritualidade da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição na Tabatinga na Região da Sagrada Família. Na ocasião a Equipe da Pastoral Familiar realizarou grandes momentos de confraternização, fraternidade, louvor, reflexão da palavra, partilha da Hora da família 2014 e Celebração Eucarística, com a presença sempre marcante e motivante do Padre Leonardo, que sempre participa e se envolve em todos os momentos desta ação missionária. A Pastoral Familiar também é a resposta da Igreja aos problemas que afligem a Família. O casal Coordenador Arquidiocesano Fábio e Márcia estiveram presentes e partilharam um dos temas da Hora da Família 2014, que tem como tema "A Espiritualidade Critã na Família" um casamento que da certo.
 

 

Sexta reunião de implantação da Pastoral Familiar - Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Carlito Pamplona - Região N. S. da Assunção.

Ocorreu dia 29.08.2014, a sexta reunião de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Carlito Pamplona - Região N. S. da Assunção. Na ocasião o Padre Josemar apresentou a Equipe de Coordenação da Pastoral, que juntamente com os demais integrantes serão responsáveis pelas ações concretas de evangelização e transformação das famílias da comunidade. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Vice Coordenador da Pastoral Familiar Fontenele e Margareth e o Casal Assessor da Região São José Rocha e Silvia.
 




 
 

Segunda reunião de implantação da Pastoral Familiar - Paróquia Cristo Redentor - Cristo Redentor - Região Nossa Senhora da Assunção.

Ocorreu dia 29.08.2014, a segunda reunião de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Cristo Redentor - Cristo Redentor - Região Nossa Senhora da Assunção. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia.



"Articular ações contra as violências que atentam ao direito à vida da juventude", indica dom Eduardo".

jovens_1_1Para o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, é necessário promover o direito dos jovens à vida digna e ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Esse debate é tratado na carta mensal dirigida aos párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. O bispo recorda as orientações do Documento 85 da CNBB – "Evangelização da Juventude", que define linha de ação voltada ao direto à vida, que segundo ele, as paróquias são motivadas, à luz do Documento a "articular ações contra as violências que atentam ao direito à vida da juventude e estimular a inserção da Igreja nos conselhos de direito e nos espaços de decisão política, em todas as suas instâncias".

Brasília, 1º de Setembro de 2014.
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
"Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10,10)

Jesus Cristo vem ao nosso meio para resgatar, libertar, potencializar, defender a vida. O Deus da Vida que não suporta ver seus filhos na miséria, injustiçados, explorados, marginalizados, violentados nos convoca a um mutirão.Se a missão do Mestre é esta de servir ao Pai nos irmãos, a nossa, seus seguidores, não poderia ser diferente! (Jo 13,14-15). Setembro: mês da Bíblia no mês da Primavera, recordando-nos que o Criador sempre está nos recriando em seu amor e nos convocando à missão de florir de sentido a vida dos irmãos.
"Obrigado por me devolverem a vida!", foi o que testemunhou uma jovem aos fundadores da Fazenda da Esperança, no 15º ano de sua instalação na cidade de Rio Brilhante, MS. As suas lágrimas de emoção se misturavam com uma grande ação de graças pelo serviço da Igreja no processo de sua libertação e resgate do sentido da vida. À semelhança desta magnifica obra de Deus, tantas outras têm se dedicado a "devolver" a vida aos adolescentes e jovens, como a primavera que anualmente se renova em flor. A vida, criada e acompanhada pelo Criador, clama, mais do que nunca, pela defesa das novas gerações e pelo cultivo de seus valores.
O serviço de evangelização da juventude, além de proporcionar condições para a formação integral dos jovens em suas várias dimensões, conta, também, com ações pontuais e proféticas da instituição eclesial na luta pela garantia dos direitos básicos das juventudes. A presença qualificada da Igreja na sociedade sugere, cobra, acompanha e defende projetos favoráveis aos jovens. "Frente à situação de extrema vulnerabilidade a que está submetida a maioria dos jovens brasileiros, é necessária uma firme atuação de todos os segmentos da Igreja no sentido de garantir o direito dos jovens à vida digna e ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Isso se desdobra e concretiza no direito à educação, ao trabalho e à renda, à cultura e ao lazer, à segurança, à assistência social à saúde e à participação social" (Doc. 85 CNBB, n. 230).
O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, ocorrido em dezembro passado à luz do Documento 85 da CNBB, ao se referir sobre a 8a. Linha de Ação – DIREITO À VIDA – definiu, assim, para os próximos anos, as duas PISTAS DE AÇÃO:
1. articular ações contra as violências que atentam ao direito à vida da juventude;
2. estimular a inserção da Igreja nos conselhos de direito e nos espaços de decisão política, em todas as suas instâncias.
Essas duas pistas de ação são bem claras e desafiadoras. A primeira nos remete para a necessidade de detectar e combater as diversas formas de violência contra a juventude. E a segunda, nos convoca a assumirmos os diversos espaços privilegiados de intervenção em vista daquelas políticas públicas consonantes com os princípios e as orientações da Igreja, a favor dos jovens.
Estamos às portas das eleições e o cristão deve estar atento para levar ao poder aqueles e aquelas que realmente estão comprometidos com a defesa da vida de todos os cidadãos, desde a sua concepção natural. Deus nos livre de candidatos e partidos que defendem, explícita ou implicitamente, temas destruidores da vida das novas gerações, como, por exemplo: o aborto, os métodos repressivos de combate à violência, a redução da maioridade penal, a liberação da maconha, a licenciosidade sexual, etc. "Uma experiência cristã madura impõe o enfrentamento da realidade e sua transformação para que todos tenham vida em plenitude. O Papa Francisco lembra a importância da participação política dos cristãos e sua responsabilidade na difícil, porém necessária, construção de uma sociedade mais justa: 'devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum'. Segundo o Papa, se a política se tornou uma coisa 'suja', isso se deve também ao fato de que 'os cristãos se envolveram na política sem espírito evangélico'. É preciso que o cristão deixe de colocar em outras pessoas a responsabilidade pela situação atual da sociedade e que cada um passe a perguntar a si mesmo o que pode fazer para tornar concreta a mudança que se deseja." (Desafios diante das Eleições 2014, CNBB, p.12).
Neste processo de defesa da vida, a Igreja sempre acreditou na importância da participação dos próprios jovens em vista de seus direitos. Desde a adolescência é importante auxiliá-los na percepção dos problemas sócio-econômico-culturais, na sensibilidade diante do sofrimento do próximo, no amadurecimento do exercício de sua cidadania. Um dos preciosos contributos para a capacitação dos jovens se encontra nas oportunidades oferecidas pela paróquia em vista do desenvolvimento de suas habilidades de líder e do exercício do protagonismo para o bem comum. "A Igreja deposita confiança na força transformadora que brota dos jovens. Nesse sentido, insiste para que se abram a eles 'canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupos, assembleias, equipes, nos processos de avaliação e planejamento'. Essa pedagogia do engajamento na comunidade deve, por sua vez, motivar um envolvimento real dos jovens na construção de uma sociedade mais justa, impulsionando-os a uma participação mais efetiva nas decisões políticas" (Desafios diante das Eleições 2014, CNBB, p.15).
Os jovens têm "direito à vida" e nós, adultos, somos chamados a ajudá-los em suas conquistas. Em âmbito paroquial podemos fazer muito mais do que já estamos fazendo para a capacitação destes jovens cidadãos cristãos. Eis algumas sugestões que poderiam fazer a diferença:
1) organizar anualmente, com as várias forças paroquiais, atividades de conscientização e combate firme às drogas ilícitas;
2) conhecer e divulgar o trabalho precioso das Comunidades Terapêuticas locais, da Pastoral da Sobriedade e das outras iniciativas em vista da recuperação dos adolescentes e dos jovens alcoólatras;
3) inteirar-se da Campanha nacional, encabeçada pelas Pastorais da Juventude, contra a violência aos jovens;
4) ousar um projeto arrojado, com as várias forças locais, em vista da defesa da instituição familiar, como primeiro espaço de direito à vida;
5) proporcionar ao jovem um adequado conhecimento da Doutrina Social da Igreja, com estudos sistemáticos e elaboração de projetos por ele inspirados, para suscitar encantamento pelo bem comum e fomentar a militância dos jovens na sociedade;
6) averiguar, principalmente na catequese e nos espaços juvenis paroquiais, a frequência e a qualidade dos debates sobre temas que violentam cotidianamente a vida dos jovens: drogas, redução da maioridade penal, violência juvenil, desestruturação familiar, destruição da natureza, desemprego, aborto, condicionamentos midiáticos, vivência inadequada da sexualidade, etc.
7) coletar assinaturas dos jovens para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Reforma Política Democrática, cuja elaboração contou com a significativa participação da CNBB;
8) incentivar os jovens a descobrirem e organizarem novas formas de defesa da vida e combate aos contra valores culturais, por meio das redes sociais, da arte, da música, do teatro, da dança e de outras expressões da cultura juvenil, encontros que despertem suas lideranças para a defesa da vida;
9) incentivar os jovens mais adultos da paróquia a se engajarem nos espaços públicos de decisão, principalmente no Conselho Municipal da Juventude;
10) sensibilizar os paroquianos adultos para uma maior participação no poder público em vista da efetivação de mais projetos e leis a favor da vida dos jovens e da instituição familiar.
O empenho por uma sociedade mais justa e solidária é um dos passos mais importantes para a instauração do Reino de Deus, mas não basta. A Igreja tem plena consciência de seu permanente papel de anunciar e mostrar ao povo o único "caminho, verdade e vida" – Jesus Cristo – sem o qual todas as nossas lutas sempre carecerão de sustento consistente e de sentido profundo da existência humana. Ao anunciar a origem e a finalidade da vida, ao celebrar a relação amorosa da criatura com o Criador e ao se empenhar pela caridade evangélica que transforma desde dentro as pessoas, estaremos prestando o mais nobre serviço de defesa da vida e dos valores que a dignificam.
Inclinemo-nos diante de Maria, a filha predileta de Deus, que deu sentido à própria vida entregando-se por inteira ao projeto do Pai. Acolhamos suas inúmeras intercessões e seu modelo de discípula missionária em nossas buscas de fidelidade na vocação de servir à vida.
Com estima,
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB