Realizado dia 27.04.2016, 1o. encontro de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia São Diogo nas Cajazeiras da Região Nossa Senhora da Conceição. Motivo de muita alegria para todos os envolvidos nesta ação, por se tratar do Santuário da Divina Providência, que um dia Padre Alberto Trombini sonhou por inspiração do Espírito Santo. Hoje, na condução deste obra esta Padre Balbino que acolheu com entusiasmo a bênção de uma pastoral que acolhe, trata e conduz a família na situação em que se encontra. Destacamos também a presença valiosa de três religiosas. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia e os assessores da Região Claudio e Raquel.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Papa: clericalismo anula personalidade dos cristãos.
“A
Igreja não é uma elite de sacerdotes” e o Espírito Santo “não é
‘propriedade’ exclusiva da hierarquia eclesial”, que deve sempre
“encorajar” e “estimular” os esforços que os leigos fazem para
testemunhar o Evangelho na sociedade.
São palavras do Papa Francisco, o qual, com uma carta ao presidente
da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Cardeal Marc
Ouellet, quis contribuir para o trabalho realizado no início de março
pelo organismo a propósito do “indispensável engajamento dos leigos na
vida pública” dos países latino-americanos.
“Jamais deve ser o pastor a dizer ao leigo aquilo que deve fazer e
dizer, ele o sabe tanto quanto e melhor do que nós. Não é o pastor que
deve estabelecer aquilo que os fiéis devem dizer nos vários âmbitos.”
Como lhe é habitual, o Papa Francisco é claro ao reafirmar onde se
encontra o ponto de equilíbrio da relação padre-leigo cristão e no
evidenciar as “tentações” do clero que, por vezes alterando este
equilíbrio, induzem a erros e alimentam derivas.
Na carta ao Cardeal Ouellet, o Santo Padre fala acerca dos leigos
latino-americanos, embora o valor de suas considerações seja claramente
universal. Uma das “maiores deformações” da relação sacerdote-leigo,
denuncia, é o “clericalismo” que, de um lado, anulando “a personalidade
dos cristãos” e diminuindo “a graça batismal”, acaba, de outro lado, por
gerar uma espécie de “elite laical”, na qual os leigos engajados são
“somente aqueles que trabalham em coisas ‘dos padres’”.
Sem nos dar conta, insiste, “esquecemos, negligenciando-o, o fiel que
muitas vezes consome sua esperança na luta cotidiana para viver a fé”. E
essas são “as situações que o clericalismo não consegue ver, porque
está mais preocupado em dominar espaços do que em gerar processos”.
Ao invés, ressalta Francisco, jamais se deve esquecer que a “nossa
primeira e fundamental consagração tem suas raízes em nosso Batismo.
Ninguém foi batizado padre nem bispo. Fomos batizados leigos e é o sinal
indelével que ninguém jamais poderá eliminar”.
Ademais, estar no meio do rebanho, no meio do povo: ouvir seus
palpites, confiar na “memória” e no “faro” deles, na certeza de que o
Espírito Santo age neles e com eles, e que este “Espírito não é
‘propriedade’ exclusiva da hierarquia eclesial”.
O Pontífice observa que isso “nos salva” de certos slogans que “são
frases bonitas, mas que não conseguem alimentar a vida de nossas
comunidades”. Por exemplo, diz o Papa, recordo “a famosa frase: ‘é a
hora dos leigos’, mas parece que o relógio parou”.
“A Igreja não é uma elite de sacerdotes, de consagrados, de bispos”,
mas “todos formamos o Santo Povo fiel de Deus” e portanto, escreve, “o
fato que os leigos estejam trabalhando na vida pública” significa para
bispos e sacerdotes “buscar o modo para poder encorajar, acompanhar”
todas “as tentativas e os esforços que hoje já são feitos para manter
vivas a esperança e a fé num mundo repleto de contradições,
especialmente para os mais pobres, especialmente com os mais pobres”.
“Significa, como pastores, empenhar-nos em meio ao nosso povo e, com o
nosso povo, sustentar a fé e a esperança deles”, promovendo “a caridade
e a fraternidade, o desejo do bem, da verdade e da justiça”.
“É ilógico, e até mesmo impossível – ressalta o Bispo de Roma –
pensar que nós, como pastores, devemos ter o monopólio das soluções para
os múltiplos desafios que a vida contemporânea nos apresenta.”
“Não se podem dar diretrizes gerais para organizar o povo de Deus no
seio da sua vida pública.” Pelo contrário, indica, “devemos estar ao
lado do nosso povo, acompanhando-o em suas buscas e estimulando aquela
imaginação capaz de responder à problemática atual”.
Por sua “realidade” e “identidade”, porque “imerso no coração da vida
social, pública e política”, devemos reconhecer que o leigo precisa de
novas formas de organização e de celebração da fé”, acrescenta
Francisco.
O clericalismo que pilota, uniformiza, fabrica “mundos e espaços
cristãos” deve ser contrastado pelo cuidado da “pastoral popular”,
típico da América Latina, porque, “se bem orientada”, é “rica de
valores”, de uma “sede genuína” de Deus, de “paciência”, de “sentido da
cruz na vida diária, de “dedicação” e capaz de “generosidade e
sacrifício até o heroísmo”.
“Em nosso povo – recorda Francisco – nos é pedido para conservar duas
memórias. A memória de Jesus Cristo e a memória dos nossos
antepassados.” “Perder a memória é desarraigar-nos do lugar de onde
viemos e, por conseguinte, não saber nem mesmo para onde vamos.”
Quando “desarraigamos um leigo de sua fé, da fé de suas origens;
quando o desarraigamos do Santo Povo fiel de Deus, o desarraigamos da
sua identidade batismal e desse modo o privamos da graça do Espírito
Santo”.
“Nosso papel, nossa alegria, a alegria do pastor – acrescenta o Papa –
está propriamente no ajudar e no estimular, como fizeram muitos antes
de nós, mães, avós e pais, os verdadeiros protagonistas da história.”
“Não por uma nossa concessão de boa vontade, mas por direito e
estatuto próprio. Os leigos são parte do Santo Povo fiel de Deus e,
portanto, são os protagonistas da Igreja e do mundo; somos chamados a
servi-los, não a servir-nos deles”, conclui Francisco.
Na audiência geral o Papa falou sobre o bom samaritano - Quem é o próximo
Cada homem pode
«tornar-se o próximo de quem se encontra em necessidade», contanto que no
coração haja «compaixão, isto é, a
capacidade de sofrer com o outro». É uma certeza consoladora a que o Papa
Francisco tirou da releitura da parábola do bom samaritano, durante a audiência
geral de quarta-feira, 27 de abril. Prosseguindo com os fiéis presentes na
praça de São Pedro as catequeses sobre o tema da misericórdia ligado ao jubileu
extraordinário, o Pontífice ofereceu uma reflexão sobre a atualidade do famoso
trecho evangélico de Lucas (10, 25-37).
Francisco recordou
que «ele põe em cena um sacerdote, um levita e um samaritano». E se «os dois
primeiros são personagens ligados
ao culto do templo, o terceiro é um judeu cismático, considerado um estrangeiro
impuro». Mas quando «o sacerdote e o levita encontram o moribundo», mesmo
se «a lei do Senhor em situações
semelhantes» previa «a obrigação de o socorrer», ambos «passam além. Estavam –
comentou o Papa com uma das suas características observações improvisadas
– com pressa.... O sacerdote, talvez,
tenha olhado para o relógio e dito: “Mas, chego tarde à missa”. E o outro disse: “Mas, não sei se a lei me permite”».
E aqui a parábola, esclareceu
Francisco, «oferece um primeiro ensinamento»: isto é, que «não é automático que
quem frequenta a casa de Deus e conhece a sua misericórdia saiba amar o
próximo. Podes conhecer a Bíblia inteira, todas as rubricas litúrgicas, toda a
teologia, mas do conhecer o amar não é automático». Com efeito, acrescentou o
Pontífice, «não existe culto verdadeiro
se não se traduzir em serviço ao próximo. Nunca esqueçamos: diante do
sofrimento de tantas pessoas esgotadas pela fome, pela violência e injustiças –
recomendou – não podemos permanecer espectadores». De resto, «ignorar o
sofrimento do homem, significa ignorar Deus. Se não me aproximo de um homem, de
uma mulher, de uma criança, de um idoso ou idosa que sofre, não me aproximo de
Deus».
Mas o verdadeiro «centro
da parábola», prosseguiu o Pontífice, é «o samaritano, sobre o qual
ninguém teria apostado algo e que
contudo também tinha os seus compromissos, quando viu o homem ferido». E no
entanto, ele «não passou além como fizeram os outros dois» mas «teve compaixão»
do desventurado. Eis então «a diferença. Os outros dois “viram” mas os seus
corações permaneceram fechados, frios. Pelo contrário, o coração do samaritano
estava sintonizado com o coração de Deus. De facto, a “compaixão” é uma característica essencial
da misericórdia de Deus», que «sofre connosco», sente «os nossos
sofrimentos». Por isso, «nos gestos e ações do bom samaritano
reconhecemos a ação misericordiosa de
Deus. É a mesma compaixão com a qual o Senhor vem ter com cada um de nós: Ele
não nos ignora, conhece as nossas dores, sabe quanto precisamos de ajuda e de
consolação». Portanto, com Jesus dá-se uma viragem das perspetivas humanas. «No
início da parábola – observou Francisco – para o sacerdote e o levita o próximo
era o moribundo; no final o próximo é o
samaritano que se aproximou». Consequentemente, concluiu, a «parábola é um dom
maravilhoso para todos» mas «também um compromisso. Estamos chamados a
percorrer o mesmo caminho do bom samaritano, que é figura de Cristo: Jesus inclinou-se sobre
nós, fez-se nosso servo, e assim salvou-nos, para que também nós possamos amar-nos como ele nos amou».
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Turminha da Catequese conversa com o papa Francisco sobre o desafio de ser jovem.
Nesta
conversa com o papa Francisco, a turminha da catequese quer saber dos
desafios de ser jovem, a importância da oração, sobre os sonhos e os
medos. Quais serão as respostas do papa? Vale a pena conferir esse
bate-papo entre amigos.
Mateo: Papa Francisco, é possível ser jovem para sempre?
"Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos vivê-la com um coração jovem sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!"
"Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos vivê-la com um coração jovem sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!"
Bianca: São muitas as tribulações que os jovens enfrentam. Como vencê-las?
"Sim, jovens, ouvistes bem: ir contra a corrente. Isso fortalece o coração, já que 'ir contra a corrente' requer coragem, e o Senhor nos dá essa coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam nos meter medo se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade d'Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida".
"Sim, jovens, ouvistes bem: ir contra a corrente. Isso fortalece o coração, já que 'ir contra a corrente' requer coragem, e o Senhor nos dá essa coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam nos meter medo se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade d'Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida".
Neco: Papa Francisco, podemos conquistar todos os nossos sonhos?
"Não enterrem os talentos! Apostem em grandes ideais, aquelas que alargam o coração, aquelas ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não é dada para que a conservemos para nós mesmos, mas para que a doemos. Queridos jovens, tenham uma grande alma! Não tenham medo de sonhar com coisas grandes!"
"Não enterrem os talentos! Apostem em grandes ideais, aquelas que alargam o coração, aquelas ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não é dada para que a conservemos para nós mesmos, mas para que a doemos. Queridos jovens, tenham uma grande alma! Não tenham medo de sonhar com coisas grandes!"
Luciana: Hoje, diante deste mundo agitado, é importante o silêncio?
"Aprendam a permanecer em silêncio diante d'Ele, a ler e meditar a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a dialogar com Ele, todos os dias, para sentir a Sua presença de amizade e de amor".
"Aprendam a permanecer em silêncio diante d'Ele, a ler e meditar a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a dialogar com Ele, todos os dias, para sentir a Sua presença de amizade e de amor".
Dora: Papa você acha importante a oração no dia a dia?
"Gostaria de destacar a beleza de uma oração contemplativa, simples, acessível a todos, grandes e pequenos, cultos e pouco instruídos: a oração do Santo Rosário. O Rosário é um instrumento eficaz para nos ajudar a nos abrirmos a Deus, porque nos ajuda a vencer o egoísmo e a levar a paz aos corações, às famílias, à sociedade e ao mundo."
"Gostaria de destacar a beleza de uma oração contemplativa, simples, acessível a todos, grandes e pequenos, cultos e pouco instruídos: a oração do Santo Rosário. O Rosário é um instrumento eficaz para nos ajudar a nos abrirmos a Deus, porque nos ajuda a vencer o egoísmo e a levar a paz aos corações, às famílias, à sociedade e ao mundo."
Davi: Como podemos ser protagonistas de um mundo novo?
Ser protagonista das mudanças: "Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não 'olhem da sacada' a vida, entrem nela. Jesus não ficou na sacada, Ele mergulhou... 'Não olhem da sacada' a vida, mergulhem nela como fez Jesus".
Ser protagonista das mudanças: "Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não 'olhem da sacada' a vida, entrem nela. Jesus não ficou na sacada, Ele mergulhou... 'Não olhem da sacada' a vida, mergulhem nela como fez Jesus".
*Está é uma reprodução adaptado em forma
de diálogo a partir da mensagem do papa Francisco aos jovens da 6ª
Jornada dos Jovens da Lituânia, discurso aos Jovens na JMJ Rio 2013 e
homilias em Roma.
A alegria do amor: a carta do Papa “sobre o amor na família”
No
último dia 08 de abril foi apresentada a toda a Igreja a tão esperada
carta do Papa Francisco sobre a família. Ela foi preparada por dois
sínodos dos bispos, em 2014 e 2015. Houve uma ampla participação de toda
a Igreja, apresentando sugestões e inquietações sobre a complexa
situação da família hoje. Apresento alguns pontos que poderão servir
para nossas famílias, comunidades e a Pastoral Familiar acolher o
documento, certos de que, como disse o Papa, "não existem simples
receitas".
Em primeiro lugar o título da Exortação
Apostólica Amoris Laetitia (a alegria do amor), oferece a perspectiva de
um olhar positivo sobre a família. "O anúncio cristão que diz respeito à
família é deveras uma boa notícia." (AL 1). E continua dizendo que as
famílias "não são um problema, são sobretudo uma oportunidade." (AL 7).
O Santo Padre, seguindo o caminho
realizado nos dois sínodos que precederam a Exortação, mantém sempre um
olhar realista e concreto sobre a família. Percebe-se um desejo de
proximidade da realidade familiar como ela se apresenta, evitando
abstrações. Reconhece que, às vezes, "apresentamos um ideal teológico do
matrimônio demasiado abstrato, construído quase artificialmente,
distante da situação concreta e das possibilidades efetivas das famílias
tais como são". (AL 36).
Por isso, sugere que apresentemos o
matrimônio "como um caminho dinâmico de crescimento" (AL 37). É a
compreensão da realidade familiar como um processo de construção
permanente, tendo o ideal diante de si. "Nenhuma família é uma realidade
perfeita e confeccionada de uma vez para sempre, mas requer um
progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar." (AL 325). Esta
compreensão, "impede-nos de julgar com dureza aqueles que vivem em
condições de grande fragilidade". (AL n.325). Porém, nos convida a
avançar: "Avancemos, famílias: continuemos a caminhar!" (AL 325).
O olhar pastoral está presente em todo o
texto e atinge seu ponto mais delicado e complexo quando propõe aos
bispos e padres, ao mesmo tempo, a clareza doutrinal para evitar
confusões e a atenção à complexidade das situações particulares. "Por
isso, ao mesmo tempo que se exprime com clareza a doutrina, há que se
evitar juízos que não tenham em conta a complexidade das diferentes
situações e é preciso estar atentos ao modo como as pessoas vivem e
sofrem por causa da sua condição." (AL 79). Sobretudo no capítulo
oitavo, trata de como "acompanhar, discernir e integrar" as feridas ou
situações de fragilidade existentes nas famílias. Por isso, impõe-se o
necessário discernimento pastoral para cada caso específico, na "lógica
da misericórdia pastoral", que acompanha "com misericórdia e paciência
as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que vão se construindo
dia após dia". (AL 308). Parte do princípio que ninguém deve se sentir
excluído ou excomungado. Fala diretamente aos divorciados e recasados,
que "devem ser integrados mais intensamente nas comunidades cristãs" (AL
299) e "sua participação pode manifestar-se em diferentes serviços
eclesiais". (AL 299). Este discernimento é a exigente e delicada missão
dos sacerdotes (cf. AL 300), que deve levar em conta os condicionamentos
e as circunstâncias atenuantes. "Por isso, já não é possível dizer que
todos os que estão em uma situação chamada 'irregular' vivem em estado
de pecado mortal, privados da graça santificante." (AL 301).
Enfim, convido, sobretudo aos casais,
pais e mães de família e aos jovens namorados a lerem e conhecerem estas
belas reflexões do Santo Padre sobre a realidade familiar.
Dom Adelar Baruffi
Bispo de Cruz Alta (RS)
Bispo de Cruz Alta (RS)
"Família e Misericórdia" será tema da 8ª Peregrinação e 6º Simpósio Nacional.
Com o tema "Família e Misericórdia: se
encontram no coração da Mãe", a 8ª Peregrinação e 6º Simpósio Nacional
da Família acontecerão dias 21 e 22 de maio, em Aparecida (SP). Os
eventos são organizados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a
Família da CNBB (CEPVF) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar
(CNPF).
Dioceses, paróquias e comunidades já
começaram a organizar suas caravanas, rumo ao Santuário Nacional, para
celebrar a vida e a família. No sábado, o Simpósio terá início às 8h,
com recepção e credenciamento dos peregrinos no Centro de Eventos Padre
Vitor Coelho de Almeida, ao lado da Praça de Alimentação do Santuário
Nacional.
Durante o 6º Simpósio diferentes
assuntos serão debatidos, com presença de especialistas, bispos, padres e
casais. Já à tarde, a programação contará com testemunhos de casais e
animação musical, com show. Haverá, ainda procissão luminosa, marcando o
encerramento do Simpósio e o início da Peregrinação Nacional da
Família, na Basílica.
Celebre você, também, a beleza da família. Convide seus amigos para esse momento de festa na casa da Mãe Aparecida.
Em breve, mais informações: www.cnpf.org.br
Compartilhe nas redes sociais: #PeregrinaçãodaFamíliaEUVOU!
Famílias do Equador precisam de ajuda após terremoto.
A
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira
lançam campanha em solidariedade às vítimas do terremoto no Equador.
Pelo menos 720 mil pessoas foram afetadas diretamente pelo terremoto
ocorrido no dia 16 de abril e necessitam de urgente ajuda humanitária. Confira o vídeo da campanha.
A iniciativa responde ao apelo do papa
Francisco ao pedir para rezarem por essas populações que sofrem. "A
ajuda de Deus lhes dará força e apoio neste momento difícil", disse
Francisco na última semana.
De acordo com informações locais, o
abalo alcançou o nível 7,8 na escala Richter e atingiu grande parte do
Equador. Esta foi a tragédia mais grave dos últimos 67 anos no país. A
Cáritas Equador constatou que o terremoto provocou a morte de mais de
600 pessoas, cerca de 130 ainda estão desaparecidas e 26 mil ficaram
desalojadas.
Em nota, a presidência da CNBB e da
Cáritas Brasileira convidam as comunidades a colaborarem com essa ação
em favor das vítimas do terremoto.
"Conclamamos as dioceses, paróquias,
comunidades, congregações, colégios e todas as pessoas de boa vontade
para a realização de uma grande corrente de oração e coletas de
solidariedade em favor do Equador, lembrando tantas mães, pais e filhos
falecidos nessa tragédia", expressam as entidades.
Os recursos financeiros arrecadados com a
Campanha de Solidariedade SOS Equador serão destinados para ações de
socorro imediato às vítimas (água potável, alimentos, abrigos e
atendimento a necessidades básicas, especialmente de crianças, mulheres,
idosos e pessoas com deficiências). Posteriormente, os recursos serão
utilizados para a reconstrução das condições de vida da população
afetada.
Outras informações, acesse: caritas.org.br/sos-equador
A coleta em solidariedade às vítimas pode ser realizada por meio das contas bancárias, administradas pela Cáritas Brasileira:
Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta Corrente: 33.362-X
Caixa Econômica Federal
Operação: 003
Agência: 1041
Conta Corrente: 3824-6
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Papa: a felicidade é Cristo, não um aplicativo no celular.
Cidade
do Vaticano (RV) – Os jovens voltaram a se encontrar com o Papa
Francisco este domingo (24/04), desta vez para a Santa Missa por ocasião
do Jubileu dos Adolescentes.
O cenário para este encontro foi
novamente a Praça S. Pedro, depois da maratona de confissões sábado pela
manhã - ocasião em que Francisco confessou 16 moças e rapazes.
Com a participação de cerca de 100
mil fiéis, a homilia do Pontífice foi inspirada no Evangelho do dia, no
mandamento de Jesus aos discípulos, "amai-vos uns aos outros como eu vos
ameis".
“O amor é a carteira de identidade do
cristão, é o único ‘documento’ válido para sermos reconhecidos como
discípulos de Jesus. Se este documento perde a validade e não for
renovado, deixamos de ser testemunhas do Mestre”, disse Francisco, que
reconheceu que amar não é fácil. É exigente e requer esforço, pois
significa oferecer algo de nós mesmos: o próprio tempo, a própria
amizade e as próprias capacidades. Não é o amor das novelas. É livre,
porque não possui.
O segredo para amar é Jesus,
acrescentou o Papa, que oferece o dom maior, um dom para a vida: Ele nos
oferece uma amizade fiel, da qual nunca nos privará. A principal ameaça
que impede de crescer como se deve é ninguém se importar conosco, é nos
sentirmos deixados de lado. Ao contrário, o Senhor está sempre conosco.
Ele no espera pacientemente e aguarda o nosso «sim».
A felicidade não é um 'app' no celular
Francisco falou ainda do desejo de
liberdade que os adolescentes sentem. Ser livre, afirmou ele, não
significa fazer aquilo que se quer, mas é o dom de poder escolher o bem:
é livre quem procura aquilo que agrada a Deus, mesmo que nos obrigue a
escolhas corajosas. Ser livre é saber dizer sim e não. “Não se contentem
com a mediocridade, ficando cômodos e sentados; não confiem em quem os
distrai da verdadeira riqueza, dizendo que a vida só é bela se possuir
bens materiais. A felicidade não tem preço, nem se comercializa; não é
um ‘aplicativo’ que se baixa no celular: nem a versão mais atualizada os
ajudará a torná-los livres e grandes no amor.”
Com efeito, o amor é o dom livre de quem tem o coração aberto; é uma
responsabilidade que dura toda a vida; é um compromisso diário, feito
também de sonhos. "Ai dos jovens que não sabem sonhar. Se um jovem dessa
idade não sonha, já está aposentado." O amor não se realiza falando
dele, mas o colocando em prática! Para crescer no amor, o segredo também
é o Senhor. “Quando parecer difícil dizer não àquilo que é errado,
ergam os olhos para a cruz de Jesus e não larguem a sua mão que os
conduz para o alto”, indicou o Papa. Esta mão que, muitas vezes, pode
ser a de um pai, de uma mãe ou de um amigo para não nos deixar caídos.
"Deus nos quer em pé, sempre."
Treinar o amor
Mas também para amar é preciso
treinamento, disse Francisco, como os campões esportivos, começando
desde já com empenho e afinco. Como programa diário desse treinamento, o
Papa sugeriu as obras de misericórdia. “Assim, se tornarão campeões de
vida, campeões de amor, e serão reconhecidos como discípulos de Jesus. E
lhes garanto: a alegria será completa.”
Ao final da Missa, o Papa percorreu toda a Praça S. Pedro a bordo de seu papamóvel para saudar os fiéis.
Papa: a vida sem Jesus é como um celular sem sinal.
Cidade
do Vaticano (RV) – Perdoar e procurar o “sinal” de Jesus: estes foram
os conselhos do Papa Francisco aos adolescentes reunidos no Estádio
Olímpico de Roma.
A noite de testemunhos, oração e
reflexão foi uma das etapas dos três dias de Jubileu que os jovens estão
celebrando com o Papa Francisco. Pela manhã, o Pontífice confessou 16
rapazes e moças na Praça S. Pedro.
Obras de misericórdia
Na videomensagem veiculada no
Estádio, Francisco agradeceu a presença dos jovens e falou dos lenços
que muitos deles estavam usando com as Obras corporais de misericórdia.
“Coloquem essas Obras na cabeça, porque são o estilo de vida cristão.
Como sabem, as Obras são gestos simples, que pertencem à vida de todos
os dias, permitindo reconhecer a Face de Jesus no rosto de tantas
pessoas. Inclusive jovens! Jovens como vocês que têm fome, sede; que são
prófugos ou forasteiros ou doentes e pedem a nossa ajuda e a nossa
amizade”.
Perdoar e esquecer
Ser misericordiosos – prosseguiu o
Papa – quer dizer ser capazes de perdoar, quando ofendemos ou somos
ofendidos. “E isso não é fácil, eh? Não permaneçamos com o rancor ou com
o desejo de vingança! Não serve para nada: é um cupim que come a alma e
não nos permite ser felizes. Perdoemos! Perdoemos e esqueçamos a ofensa
recebida, assim poderemos compreender o ensinamento de Jesus e ser seus
discípulos e testemunhas de misericórdia.”
Sem Jesus, não há sinal
Francisco deu como exemplo a busca
por sinal para falar no celular. “Estou certo de que isso acontece
também com vocês, que o celular fica sem sinal em alguns lugares....
Pois bem, lembrem-se que se Jesus não está em nossa vida é como não ter
sinal. Não se consegue falar e nos fechamos em nós mesmos. Devemos ficar
onde há sinal! A família, a paróquia, a escola, porque deste modo
sempre teremos algo de bom e verdadeiro a dizer.”
O Jubileu dos Adolescentes se encerra na segunda-feira.
Formação sobre a Reforma do processo canônico de declaração de nulidade do matrimônio - Tribunal Eclesiástico.
Realizado dia 24.04.2016, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, de 08:00 as 17:00, com presença marcante de 160 agentes da Pastoral Familiar, formação sobre a "Reforma do processo canônico de declaração de nulidade do matrimônio" com o Tribunal Eclesiástico Regional do Ceará. Na condução deste precioso momento, tivemos o Presidente do Tribunal Padre Antônio Carlos, que refletiu sobre o tema proposto, e respondeu a todas as perguntas e dúvidas dos presentes, trazendo conhecimento e segurança aos envolvidos, e propiciando agora e nas futuras demandas um acolhimento condizente com nossa Igreja. A fraternidade, unidade e alegria foram a tônica deste encontro de diversas paróquias de nossa Arquidiocese. Esperamos com mais esta ação nos aproximar e acolher com misericórdia aqueles que sofrem e não sabem onde buscar orientação para suas dúvidas relativas a este assunto. Rogamos a Cristo Jesus pelos frutos do que foi semeado ontem com amor, respeito e compromisso de verdadeiros Discípulos Missionários. Agradecemos ao Pai das Misericórdias pelo dom da vida, e pela oportunidade de vivenciarmos este momento vivificador. Que nossa Mãe Maria nos conduza e proteja pelas veredas de nossa caminhada, Casal Coordenador Arquidiocesano Fábio e Márcia.
4o. encontro de Implantação - Paróquia São Luiz Gonzaga - Pecem - Região N. S. Prazeres.
Realizado dia 24.04.2016, 4o. encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia São Luiz Gonzaga no Pecem da Região Nossa Senhora dos Prazeres. Representando a Comissão os agentes Dantas e Iara.
sábado, 23 de abril de 2016
4o. Encontro de Implantação Pastoral Familiar - Paróquia São Pedro - Barreira - Região Serra.
Realizado dia 23.04.2016, 4o. encontro de Implantação da Pastoral
Familiar na Paróquia São Pedro de Barreira na Região Serra com o Tema: "A Evangelização da Família". Representando a Comissão Arquidiocesana
os agentes Fábio e Márcia.
Momento político no Brasil.
Muitos
cobram da Igreja um pronunciamento sobre o momento político.
Permanecendo no campo dos princípios, "a Igreja não tem soluções
técnicas para oferecer e não pretende de modo algum imiscuir-se na
política dos Estados, mas tem uma missão ao serviço da verdade para
cumprir, em todo o tempo e contingência, a favor de uma sociedade à
medida do homem, da sua dignidade, da sua vocação... (Bento XVI, Caritas
in Veritate, 9). "A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias
mãos a batalha política... não pode nem deve se colocar no lugar do
Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela
justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve
despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça... não poderá
firmar-se nem prosperar" (Bento XVI, Deus caritas est, 28). "Todos os
cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a se preocupar com a
construção de um mundo melhor" (Francisco, EG 183).
Assim sendo, seguindo essa orientação, a
CNBB, em sua 54ª Assembleia Geral, sobre o impeachment da Presidente,
não emitiu juízo jurídico ou político, "pois tal procedimento cabe às
instâncias competentes, respeitado o ordenamento jurídico do Estado
democrático de direito". Mas adverte que "a crise atual evidencia a
necessidade de uma autêntica e profunda reforma política, que assegure
efetiva participação popular, favoreça a autonomia dos poderes da
República, restaure a credibilidade das instituições e garanta a
governabilidade".
O tema central desta Assembleia dos
Bispos foi sobre a ação dos Cristãos Leigos na Igreja e na sociedade. Se
a hierarquia da Igreja não se intromete na política, os fiéis leigos
têm essa obrigação: "Para animar cristãmente a ordem temporal, ... os
fiéis leigos não podem absolutamente abdicar da participação na
política, ou seja, da múltipla e variada ação econômica, social,
legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e
institucionalmente o bem comum... A Igreja louva o trabalho dos se
dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, a serviço
dos homens" (S. J. Paulo II, Christif. Laici, 42).
O ambiente político, porém, é cheio de
ciladas e miragens enganadoras. Muitas vezes, agremiações e partidos
enganam a muitos pela semelhança da sua ideologia com a doutrina da
Igreja, especialmente com relação ao socorro aos pobres e
marginalizados. Â Por isso, a Igreja adverte: "Há cristãos, hoje em dia,
que se sentem atraídos pelas correntes socialistas e pelas suas
diversas evoluções. Eles procuram descobrir aí certo número de
aspirações, que acalentam em si mesmos, em nome da sua fé..., contudo,
tal corrente foi e continua a ser, em muitos casos, inspirada por
ideologias incompatíveis com a fé cristã... (Paulo VI, Octogesima
Adveniens, 31). "O socialismo, como doutrina ou fato histórico ou ação,
se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da
justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina
católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à
verdade cristã" (Pio XI, Quadragesimo Anno, 116).
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
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