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sábado, 26 de dezembro de 2015

Novena de Natal em Família - Paróquia São Vicente de Paulo - Tabapua - Região Nossa Senhora dos Prazeres.

Realizado dia 26.12.2015, Novena de Natal em Família - Paróquia São Vicente de Paulo - Tabapua - Região Nossa Senhora dos Prazeres. Resultado de compromisso dos agentes da Pastoral Familiar e Equipes de Nossa Senhora, através de gesto concreto.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

NATAL: Tempo de celebrar e agradecer.


natalComo deverá ser a nossa celebração do Natal, no Ano da Misericórdia? Deus revelou, depois de muitos séculos de espera, o seu rosto, o rosto da Misericórdia. Seu rosto é meigo e frágil, sorri para aqueles que se aproximam de seu berço pobre. O rosto de Deus, o Senhor do Universo, aquele a quem os anjos adoram, os astros obedecem, e diante do qual os demônios tremem de pavor, esse Deus mostrou a nós o um rosto terno e misericordioso. Não fez questão de entrar na nossa pobre moradia, não quis ostentar seu poder. Por que razão ele escolheu vir assim, desprovido de poder? Para que nós nos aproximemos sem medo. Para que abracemos o seu corpo gelado de frio. Para que o tomemos no colo, e ele possa ficar conosco e crescer em nós.
A nossa família vai recebe-lo, da mesma forma que o fez Maria e José. Nossa casa pode ser pequena, pode ser pobre, isso não importa. O que importa é que tenha ali muito amor. Se ele vem da parte do Pai para nos mostrar um rosto de misericórdia, a condição para recebê-lo em casa é que a família seja também um ninho de misericórdia. As nossas famílias receberam, neste ano, um imenso presente do Papa Francisco com a realização do Sínodo dos Bispos. Foram dois anos de preparação. O tema da Família, com sua beleza e seus desafios, empolgou a Igreja no mundo inteiro. Nossas famílias saíram fortalecidas. A Pastoral Familiar cresceu em todas as dioceses, paróquias e comunidades e agora, após o Sínodo, qual é a tarefa que cabe às nossas famílias? Como podemos agradecer esse presente que recebemos?
Nosso agradecimento é precisamente este: ser o rosto maternal e misericordioso da Igreja neste Ano Santo da Misericórdia. A Mãe Igreja precisa da Pastoral Familiar para mostrar aos seus filhos o seu rosto de misericórdia. E esse rosto será tão mais nítido quanto mais a Pastoral Familiar assumir seu papel na Igreja, saindo em busca dos filhos mais afastados, mais fragilizados, mais desamparados e feridos. O Natal, e todo este ano que aí vem, será realmente bom, se encontrarmos de fato, e levarmos aos outros, o rosto misericordioso de Deus.
Dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM
Bispo de Osasco (SP)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Confraternização Paróquia Imaculado Coração de Maria - Henrique Jorge - Região Bom Jesus dos Aflitos.

Realizada dia 17.12.15, Confraternização Paróquia Imaculado Coração de Maria - Henrique Jorge - Região Bom Jesus dos Aflitos.




Papa: A esperança na misericórdia de Deus abre os horizontes.


A esperança na misericórdia de Deus abre os horizontes e nos faz livres, enquanto a rigidez clerical fecha corações e faz tanto mal: esta é uma das passagens da homilia do Papa na manhã desta segunda-feira (14/12/15), na Casa Santa Marta.
A primeira Leitura do dia, extraída do Livro dos Números, fala de Balaão, um profeta contratado por um rei para maldizer Israel. Balaão (observa o Papa) “tinha seus defeitos, até mesmo pecados. Porque todos nós temos pecados, todos. Todos somos pecadores. Mas não se assustem – exorta o Pontífice – Deus é maior do que os nossos pecados” e continua: 
“No seu caminho, Balaão encontrou o anjo do Senhor e transformou o seu coração”. “Não muda de partido”, mas “passa do erro à verdade e diz aquilo que vê”: o Povo de Deus vive nas tendas, no meio do deserto e Balaão, “além do deserto, vê a fecundidade, a beleza, a vitória”, abre o coração, “converte-se”, e “vê mais longe, vê a verdade”, porque “com boa vontade sempre se vê a verdade”. “É uma verdade que dá esperança”.
“A esperança – afirma o Papa – é esta virtude cristã que nós temos como um grande dom do Senhor e que nos faz ver mais longe, isto é, além dos problemas, das dores, das dificuldades, além dos nossos pecados”. Nos faz “ver a beleza de Deus”:
Em seguida o Papa entrou no discurso da esperança com essas palavras: “quando estou com uma pessoa que tem esta virtude da esperança e que está a passar por um momento difícil da vida – uma doença, uma preocupação com um filho ou uma filha ou alguém da família, seja o que for – existe um olhar penetrante, a liberdade de ir além, sempre além; e esta é a esperança; esta é a profecia que a Igreja nos dá hoje: há necessidade de mulheres e homens de esperança, mesmo no meio dos problemas. A esperança abre horizontes, a esperança é livre, não é escrava, encontra sempre uma saída”.
No Evangelho, (diz Papa Francisco) existem os chefes dos sacerdotes que perguntam a Jesus com que autoridade age: “Não têm horizonte,”– são “homens fechados nos seus cálculos”, “escravos da própria rigidez”; e os cálculos humanos “fecham o coração, encerram a liberdade”, enquanto a “esperança nos deixa mais leves”.
Um outro tema que o papa abordou, na mesma homilia, é o da liberdade e iniciou com estas palavras:
“Quanto é bela a liberdade, a magnanimidade, a esperança de um homem e de uma mulher de Igreja. Ao invés, quanto é feia e quanto faz mal a rigidez de uma mulher e de um homem de Igreja, a rigidez clerical, que não tem esperança. Neste Ano da Misericórdia, existem dois caminhos: o caminho de quem tem esperança na misericórdia de Deus e sabe que Deus é Pai; que Deus perdoa sempre, e tudo e que além do deserto há o abraço do Pai, o perdão. Existe também o caminho dos que se refugiam na própria escravidão, na própria rigidez, e não sabem nada da misericórdia de Deus. Estes eram os doutores da lei, que tinham estudado, mas a ciência deles não os salvou”.
Finalmente o Papa conclui a homilia contando um facto que lhe ocorreu em 1992 em Buenos Aires, durante uma Missa pelos doentes.
"Estava eu confessando há muitas horas e estava a ponto de me levantar quando chegou uma mulher muito idosa, com cerca de 80 anos, “com os olhos que viam além, esses olhos repletos de esperança”:
“E eu disse: “Avó, a senhora quer se confessar?” Porque eu estava indo embora. “Sim”. “Mas a senhora não tem pecados”. E ela me disse: “Padre, todos nós os temos”. “Mas, talvez o Senhor não os perdoa?” “Deus perdoa tudo!”, me disse. Deus perdoa tudo. “E como a senhora sabe disso?”, perguntei. “Porque se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria”.
E o Papa termina a sua homiliacom estas palavras:
diante dessas duas pessoas – o livre, que tem a  esperança, que oferece a misericórdia de Deus, e o fechado, legalista, o egoísta, o escravo da própria rigidez – recordemos dessa lição que esta idosa de 80 anos me deu: Deus perdoa tudo, só espera que você se aproxime Dele”

Francisco: os pobres são a verdadeira riqueza da Igreja, não o dinheiro.


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa celebrou a missa na Casa Santa Marta na manhã desta terça-feira (15/12), destacando que a pobreza é a primeira das bem-aventuranças.

Francisco se inspirou nas leituras do dia para advertir quanto às tentações que hoje podem corromper o testemunho da Igreja.  No Evangelho, Jesus reprova com força os chefes dos sacerdotes e os adverte que até mesmo as prostitutas os precederão no Reino dos Céus. Também na primeira Leitura, extraída do Livro de Sofonias, se veem as consequências de um povo que se torna impuro e rebelde por não ouvir o Senhor.
A Igreja seja humilde
“Portanto, como deve ser uma Igreja fiel ao Senhor?”, questiona Francisco. Uma Igreja que se entrega a Deus, responde ele, deve “ter essas três características”: humildade, pobreza e confiança no Senhor:
“Uma Igreja humilde, que não se vanglorie dos poderes, das grandezas. Humildade não significa uma pessoa abatida, fraca, com os olhos sem expressão… Não, isso não é humildade, isso é teatro! É uma humildade faz de conta. A humildade tem um primeiro passo: ‘Eu sou pecador’. Se não é capaz de dizer a si mesmo que é pecador e que os outros são melhores que você, você não é humilde. O primeiro passo na Igreja humilde é sentir-se pecadora, o primeiro passo de todos nós é o mesmo. Se algum de nós tem o hábito de olhar os defeitos dos outros e comentar a respeito, se crê juiz dos outros.”
A Igreja não seja apegada ao dinheiro
Nós, retomou o Papa, devemos pedir “esta graça, que a Igreja seja humilde, que eu seja humilde, cada um de nós” seja humilde. Segundo passo: é a pobreza, que – observou – “é a primeira das bem-aventuranças”. Pobre no espírito quer dizer ser apegado somente às riquezas de Deus, explicou o Papa. Não, portanto, a uma “Igreja que vive apegada ao dinheiro, que pensa somente no dinheiro, que pensa somente em como ganhar dinheiro”. “Como se sabe – afirmou o Papa –, num templo da diocese, para passar na Porta Santa diziam ingenuamente às pessoas que era preciso fazer uma oferta: esta não é a Igreja de Jesus, esta é a Igreja desses chefes dos sacerdotes, apegada ao dinheiro”.
“O nosso diácono, o diácono desta diocese, Lorenzo, quando o imperador – ele era o econômo da diocese – lhe disse de levar as riquezas da diocese e, assim, pagar algo e não ser assassinado, ele volta com os pobres. Os pobres são a riqueza da Igreja. Se você tem um banco, é o dono de um banco, mas o seu coração é pobre, não apegado ao dinheiro, está a serviço, sempre. A pobreza é este desapego para servir os necessitados, para servir os outros”.
A Igreja confie no Senhor
Façamo-nos então esta pergunta, disse o Papa: se somos “uma Igreja, um povo humilde, pobre. ‘Eu sou ou não sou pobre?’”. Por fim, o terceiro ponto, a Igreja deve confiar no nome do Senhor:
“Onde está a minha confiança? No poder, nos amigos, no dinheiro? No Senhor! Esta é a herança que nos promete o Senhor: ‘Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre, e eles confiarão no nome do Senhor’. Humilde porque se sente pecador; pobre porque o seu coração é apegado às riquezas de Deus e se as tem, é para serem administradas; confiante no Senhor porque sabe que somente o Senhor pode garantir algo que lhe faça bem. E realmente esses chefes dos sacerdotes aos quais Jesus se dirigia não entendiam essas coisas e Jesus teve que dizer a eles que uma prostituta entrará antes deles no Reino dos Céus”.
“Nesta espera do Senhor, do Natal – concluiu Francisco – peçamos que nos dê um coração humilde, nos dê um coração pobre e, sobretudo, um coração confiante no Senhor porque o Senhor jamais desilude”

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Campanha da Evangelização – Ano da Misericórdia “Sede misericordiosos”.

Todos os anos a Campanha para a Evangelização associa a Encarnação do Verbo e o nascimento de Jesus Cristo com a missão permanente da Igreja que é evangelizar. Inicia-se na festa de Cristo Rei, e encerra-se no terceiro domingo do Advento, quando deve ser realizada nas comunidades a Coleta para a Evangelização.                    logooficialanomisericordia
Durante a Campanha deste ano, ocorrerá a abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. É desejo do Papa Francisco que a Igreja anuncie a misericórdia, caminho que une Deus e os homens, e nutre a esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado. As comunidades são chamadas a prepararem as pessoas para contemplarem o rosto misericordioso de Deus, manifesto na ternura do Filho que Maria Santíssima apresenta a todos, e acolherem os valores que Ele nos anuncia.
A Igreja é a continuadora da obra de Cristo e cumpridora do seu mandato: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”. (Mt 28,19-20) Fazer discípulos de Jesus é criar condições para que a misericórdia se faça presente nos corações dos fiéis, assim o definiu o Papa Francisco: “É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai”. Anunciar a salvação em Jesus Cristo é anunciar o Deus misericordioso que vem ao nosso encontro. Não se trata de um mero anúncio que precisa ser conhecido no seu conteúdo, mas o anúncio de uma forma de relacionamento amoroso e misericordioso entre o nosso Deus e seus filhos e suas filhas.
Somente a comunidade evangelizada e evangelizadora é uma comunidade verdadeiramente misericordiosa e, por isso, bem-aventurada. Por isso, nos preparando para celebrar o Natal do Senhor, devemos nos empenhar no trabalho evangelizador para manifestar o Natal como a chegada daquele que nos traz a salvação e nos mostra, no seu significado mais profundo e em todas as suas decorrências, o amor misericordioso do nosso Deus.
No Natal, celebramos a vinda de Jesus Cristo. O Papa Francisco inicia a sua Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia afirmando o seguinte: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré”. 2 No Natal, a misericórdia de Deus vem ao nosso encontro na pessoa de Jesus. Devemos ver nele e aprender dele as exigências da misericórdia, assim como nos alegrar, porque Deus nos ama tanto.
A misericórdia, no dizer do Papa Francisco, é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Deus é amor e a misericórdia é a forma amorosa que Deus escolheu para se relacionar conosco. Jesus nos disse: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34). Jesus nos mostrou o amor misericordioso de Deus para conosco e nós devemos nos aprofundar na vivência da misericórdia para sermos obedientes ao novo mandamento de Jesus.
Para que possamos crescer na vivência da misericórdia, é necessário que façamos a experiência da misericórdia que Deus tem por nós, é necessário que experimentemos o seu amor em nossas vidas. E o amor de Deus se manifesta de forma mais profunda no perdão dos pecados. Todos nós experimentamos esse amor, pois todos somos pecadores, mas nem sempre temos consciência disso.
A partir dessa tomada de consciência, poderemos mostrar ao mundo, conforme nos pede o Papa Francisco, que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das suas vísceras”.
Com isso, percebemos a importância da misericórdia no trabalho evangelizador: precisamos levar a humanidade a fazer a experiência do amor misericordioso de Deus, não só em vista da própria salvação, mas também para desenvolver com os irmãos e as irmãs novas formas de relacionamento fundamentadas na misericórdia como caminho de superação da cultura da morte presente na nossa sociedade através da construção da civilização do amor.
O Papa Francisco, na Bula Misericordiae Vultus, nos diz que “A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa” (n. 12). Por causa disso, a Campanha para a Evangelização deste ano escolheu como tema a Misericórdia.
O Natal é, por excelência, a experiência do Deus misericordioso que enviou seu Filho ao mundo para concretizar o seu plano salvífico da humanidade. Somos convidados a fazer deste Natal, no contexto do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, uma rica experiência do amor de Deus. O mundo precisa fazer esta experiência nova de Natal para viver seu verdadeiro espírito. Como sabemos, o Natal se tornou uma festa mundana: a festa do comércio, do lucro, do consumo, da gula e da embriaguez. Em nome do nascimento de Jesus, muita gente faz tudo o que Ele não faria nem gostaria que alguém fizesse. O mito do Papai Noel é o dono da festa e muitos são excluídos dela por falta de recursos. É uma experiência de pura materialidade.
O Papa Francisco nos diz: “A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai”. Que o Natal seja marcado pela presença evangelizadora da Igreja anunciando a misericórdia.
A Campanha para a Evangelização deve sensibilizar todos os fiéis para que possam contribuir, seja pela atuação pastoral, seja pela ajuda material, com o anúncio desta verdade: Jesus é a maior manifestação da misericórdia de Deus. Ela
foi criada pela Conferência Nacional dos Bispos em 1998, para o exercício da solidariedade de todos os católicos no sustento da missão evangelizadora da Igreja em nosso país. A Campanha deve ser realizada tendo o seu início na festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, e encerrada no terceiro domingo do Advento, com a realização da Coleta para a Evangelização.
O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A Campanha para a Evangelização segue o exemplo das primeiras comunidades, às quais Paulo recomendava que os que têm se enriqueçam de boas obras, deem com prodigalidade e repartam com os demais (cf. 2Cor 8 e 9).
Pai Santo, quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo fonte de salvação para todas as nações, a fim de que a obra do Cristo que vem continue até o fim dos tempos. Aumentai em nós o ardor da evangelização, derramando o Espírito prometido, e fazei brotar em nossos corações a resposta da fé. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! (Do texto referencial da Campanha da Evangelização 2015)

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques -
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza
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domingo, 13 de dezembro de 2015

Missa de envio - Área Pastoral N. S. de Fátima - Genibau - Região N. S. Assunção.

Realizada dia 13.12.2015, Missa de envio - Área Pastoral Nossa Senhora de Fátima - Genibau na Região Nossa Senhora da Assunção. Na ocasião a celebração foi presidida por Padre Paulo que apresentou a Pastoral Familiar a assembleia presente, realizando uma oração de envio. Representando a Comissão Arquidiocesana os casais Fábio e Márcia, Fontenelle e Margareth, Rocha, Fátima e Rogério e Marlene.
 
         
 
 


 


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ano da Misericórdia é aberto oficialmente no Vaticano.


anosanto"Este Ano Santo Extraordinário é dom de graça. Entrar por aquela Porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que busca, que vem ao nosso encontro. Neste Ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia", disse o papa Francisco na cerimônia que deu início ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Milhares de peregrinos do mundo todo acompanharam a abertura da Porta Santa, no Vaticano, na manhã desta terça-feira, 8 de dezembro. A celebração litúrgica recorda a Festa da Imaculada Conceição e o 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II. Trata-se do 29º Ano Santo convocado pela Igreja Católica ao longo da história, com a proposta de convidar os fiéis a intensas jornadas de oração.
Antes de abrir a Porta Santa, o papa Francisco presidiu missa na Praça de São Pedro, para aproximadamente 50 mil pessoas. Na homilia, disse que o início do Ano da Misericórdia marca uma caminhada penitencial e de conversão na vida de cada cristão, fazendo referência à liturgia mariana.
"A festa da Imaculada Conceição exprime a grandeza do amor divino. Deus não é apenas Aquele que perdoa o pecado, mas, em Maria, chega até a evitar a culpa original, que todo o homem traz consigo ao entrar neste mundo. É o amor de Deus que evita, antecipa e salva", recordou Francisco.
Após a missa, o papa Francisco realizou "gesto simbólico", como ele mesmo referiu-se, abrindo a Porta da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O papa emérito, Bento XVI participou da cerimônia. "Atravessar hoje a Porta Santa nos compromete a adotar a misericórdia do bom samaritano", recordou Francisco.
Confira a homilia na íntegra:
Homilia do Papa Francisco na abertura do Ano da Misericórdia
Praça São Pedro – Vaticano
Terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Boletim da Santa Sé
Irmãos e irmãs!
Daqui a pouco, terei a alegria de abrir a Porta Santa da Misericórdia. Este gesto, como eu fiz em Bangui, muito simples mas altamente simbólico, realizamo-lo à luz da Palavra de Deus escutada que põe em evidência a primazia da graça. Na verdade, o tema que mais vezes aflora nestas Leituras remete para aquela frase que o anjo Gabriel dirigiu a uma jovem mulher, surpresa e turbada, indicando o mistério que a iria envolver: «Salve, ó cheia de graça» (Lc 1, 28).
Antes de mais nada, a Virgem Maria é convidada a alegrar-Se com aquilo que o Senhor realizou n'Ela. A graça de Deus envolveu-A, tornando-A digna de ser mãe de Cristo. Quando Gabriel entra na sua casa, até o mistério mais profundo, que ultrapassa toda e qualquer capacidade da razão, se torna para Ela motivo de alegria, de fé e de abandono à palavra que Lhe é revelada. A plenitude da graça é capaz de transformar o coração, permitindo-lhe realizar um ato tão grande que muda a história da humanidade.
A festa da Imaculada Conceição exprime a grandeza do amor divino. Deus não é apenas Aquele que perdoa o pecado, mas, em Maria, chega até a evitar a culpa original, que todo o homem traz consigo ao entrar neste mundo. É o amor de Deus que evita, antecipa e salva. O início da história do pecado no Jardim do Éden encontra solução no projeto de um amor que salva. As palavras do Gênesis levam-nos à experiência diária que descobrimos na nossa existência pessoal. Há sempre a tentação da desobediência, que se exprime no desejo de projetar a nossa vida independentemente da vontade de Deus. Esta é a inimizade que ameaça continuamente a vida dos homens, tentando contrapô-los ao desígnio de Deus. E todavia a própria história do pecado só é compreensível à luz do amor que perdoa. Se tudo permanecesse ligado ao pecado, seríamos os mais desesperados entre as criaturas. Mas não! A promessa da vitória do amor de Cristo encerra tudo na misericórdia do Pai. Sobre isto, não deixa qualquer dúvida a palavra de Deus que ouvimos. Diante de nós, temos a Virgem Imaculada como testemunha privilegiada desta promessa e do seu cumprimento.
Também este Ano Santo Extraordinário é dom de graça. Entrar por aquela Porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que busca, que vem ao nosso encontro. Neste Ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia. Que grande injustiça fazemos a Deus e à sua graça, quando se afirma, em primeiro lugar, que os pecados são punidos pelo seu julgamento, sem antepor, diversamente, que são perdoados pela sua misericórdia (cf. Santo Agostinho, De praedestinatione sanctorum 12, 24)! E assim é verdadeiramente. Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia. Por isso, oxalá o cruzamento da Porta Santa nos faça sentir participantes deste mistério de amor, de ternura. Ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não se coaduna em quem é amado; vivamos, antes, a alegria do encontro com a graça que tudo transforma.
Hoje, e em todas as dioceses do mundo, ao cruzar a Porta Santa, queremos também recordar outra porta que, há cinquenta anos, os Padres do Concílio Vaticano II escancararam ao mundo. Esta efeméride não pode lembrar apenas a riqueza dos documentos emanados, que permitem verificar até aos nossos dias o grande progresso que se realizou na fé. Mas o Concílio foi também, e primariamente, um encontro; um verdadeiro encontro entre a Igreja e os homens do nosso tempo. Um encontro marcado pela força do Espírito que impelia a sua Igreja a sair dos baixios que por muitos anos a mantiveram fechada em si mesma, para retomar com entusiasmo o caminho missionário. Era a retomada de um percurso para ir ao encontro de cada homem no lugar onde vive: na sua cidade, na sua casa, no local de trabalho... em qualquer lugar onde houver uma pessoa, a Igreja é chamada a ir lá ter com ela, para lhe levar a alegria do Evangelho. Trata-se, pois, de um impulso missionário que, depois destas décadas, retomamos com a mesma força e o mesmo entusiasmo. O Jubileu exorta-nos a esta abertura e obriga-nos a não transcurar o espírito que surgiu do Vaticano II, o do Samaritano, como recordou o Beato Paulo VI na conclusão do Concílio. Atravessar hoje a Porta Santa compromete-nos a adotar a misericórdia do bom samaritano.
CNPF/CNBB com informações e fotos da Rádio Vaticano

Natal: "Enquanto esperamos a vossa vinda!".


presepio-natalNascer, crescer, aproveitar a vida, sugar dela todos os prazeres e satisfações possíveis, aguentar os sofrimentos e enfermidades, ficar velho, esperar a morte chegar! Muito pouco e inadequado para as pessoas que foram feitas com a matriz da eternidade nela plantadas por Deus, que as pensou e criou para serem felizes nesta terra e na vida eterna a elas prometida. Nós fazemos parte, com todos os homens e mulheres que aqui vivem ou que aqui pisaram e virão. O tempo da vida humana nesta terra é uma magnífica oportunidade oferecida por Deus, com profusão de graças a serem aproveitadas. A graça de viver, conviver, partilhar os dons recebidos, olhar para frente e para o alto, melhorar sempre, fazer o bem e plantar a verdade e a justiça! Esta é vida humana, digna de quem a criou e de quem a recebeu de presente!
Neste tempo, ressoa a Palavra: "O Espírito e a Esposa dizem: Vem! Aquele que ouve também diga: Vem! Quem tem sede, venha, e quem quiser, receba de graça a água vivificante. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Sim, eu venho em breve. Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Cf. Ap 22, 17-20).
A Igreja, em sua sabedoria milenar, recolhe os ensinamentos da Escritura e os oferece, em crescente acompanhamento da vida da humanidade. Se formos fiéis a Deus e às propostas da Igreja, o Senhor nos encontra, como numa espiral que aponta para o alto, melhores do que no ano anterior. A Liturgia, com o novo ano que se inicia no primeiro domingo do Advento, irrompe de novo a rotina, preenche de sentido os eventuais balanços de vida e atividade que caracterizam estas semanas finais de 2015, oferece sentido e conteúdo para tantas pessoas que não querem vazias as confraternizações que se realizam no período, e dá as orientações para a riqueza da oração e da vivência cristã no tempo forte, que agora se inicia.
O Ano da Igreja começa e termina com o anúncio das últimas e definitivas realidades, para as quais caminha a humanidade. O Advento abre o horizonte para as vindas do Senhor, no final dos tempos, no tempo presente e no tempo, quando nasceu em Belém de Judá, como Senhor e Salvador, para aqui morrer, ressuscitar e subir de novo aos Céus, deixando-nos o penhor do cumprimento de suas promessas, o Espírito Santo sobre nós derramado. O Senhor é o Deus da promessa! Já Abraão, depois dele outros patriarcas e profetas (Cf. Jr 33, 14-16), foram pessoas que caminharam em busca do invisível, teimosos na fé e na esperança. Não tiveram medo de conjugar no futuro o verbo de suas vidas, sabedores da qualidade daquele que lhes havia assegurado a realização de seu plano de amor e salvação.
Temos o privilégio de compartilhar as esperanças e sua realização, pois, em Jesus Cristo, nosso Salvador, Deus cumpriu a sua Palavra, dando-nos tudo o que é necessário. Impressiona a força com que São João da Cruz (Tratado "A subida do Monte Carmelo", de São João da Cruz, Livro 2, capítulo 22) nos alerta: "É este o sentido do texto em que a carta aos Hebreus busca persuadir seus destinatários a se afastarem daqueles primitivos modos de tratar com Deus, previstos na lei de Moisés, e a fixarem os olhos unicamente em Cristo, dizendo: Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio de seu Filho (Hb 1,1-2). Por estas palavras o Apóstolo dá a entender que Deus emudeceu, por assim dizer, e nada mais tem a falar, pois o que antes dizia em parte aos profetas, agora nos revelou no todo, dando-nos o Tudo, que é o seu Filho. Se agora, portanto, alguém quisesse interrogar a Deus, ou pedir-lhe alguma visão ou revelação, faria injúria a Deus não pondo os olhos totalmente em Cristo, sem querer outra coisa ou novidade alguma. Deus poderia responder-lhe deste modo: Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o! (Mt 17,5). Já te disse todas as coisas em minha Palavra. Põe os olhos unicamente nele, pois nele tudo disse e revelei, e encontrarás ainda mais do que pedes e desejas. Desde o dia em que, no Tabor, desci com meu Espírito sobre ele, dizendo: Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o!, aboli todas as antigas maneiras de ensinamento e resposta. Se falava antes, era para prometer o Cristo; se me interrogavam, eram perguntas relacionadas com o pedido e a esperança da vinda do Cristo, no qual haviam de encontrar todo o bem – como agora o demonstra toda a doutrina dos evangelhos e dos apóstolos."
Agora estamos no tempo da esperança ativa (Cf. Lc 21, 25-36), no fecundo intervalo que vai da Ascensão do Senhor e Pentecostes até a vinda do Senhor, no fim dos tempos. Durante este tempo, há muito a fazer. São Paulo (Cf. 1 Ts 3,12−4,2) oferece indicações preciosas. O Senhor nos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos, à semelhança do amor que o próprio apóstolo teve com suas comunidades. Depois, aos tessalonicenses e a nós deseja que Deus confirme nossos corações numa santidade irrepreensível. É a condição para estarmos prontos, diante de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda do nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. Depois, o Apóstolo pede e exorta, no Senhor Jesus, que progridamos sempre mais no modo de proceder para agradar a Deus.
Ele está convicto de que os fiéis sabem quais são as normas que dadas da parte do Senhor Jesus. Aqui está o desafio! Nós sabemos como viver no tempo que nos é dado. A proposta é aproveitá-lo bem, sem desperdiçar qualquer oportunidade para fazer o melhor de nós mesmos para edificar um mundo diferente, modelado pela esperança, e não pelas amarras do passado do pecado e da maldade. O Evangelho é nossa regra de vida, a ser descoberta cotidianamente, sem desperdiçar os encontros com as pessoas e os acontecimentos, todos prenhes de graças oferecidas por Deus.
Neste novo tempo, a Igreja põe em nossos lábios e nossos corações a oração: "Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro de Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Amém!"
Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo de Belém - PA.

"Deixarmos abraçar pela misericórdia de Deus".


ConfessionMundo afora, no dia 13 de dezembro, estaremos abrindo a Porta Santa de nossas catedrais. Este gesto é resposta ao convite realizado pelo Papa Francisco para celebrar o Jubileu da Misericórdia.
O Jubileu da Misericórdia se encontra inserido no contexto das celebrações dos 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. É salutar resgatar esse evento da história recente da Igreja. Com ele foi inaugurado um percurso novo. De fato, a Igreja, através do Concílio, 'abriu as janelas' para permitir a entrada de 'ar fresco'. Ela sentia a necessidade de continuar anunciando o Evangelho de modo mais compreensível, de maneira nova. Foi assim inaugurada uma nova etapa na obra da evangelização, sob o desejo de poder servir ao ser humano em todas as circunstâncias de sua vida, em todas as suas fraquezas, em todas as suas necessidades.
Abrir a Porta Santa e atravessá-la significa nos deixarmos abraçar pela misericórdia de Deus e nos comprometermos a sermos misericordiosos com os outros, como o Pai é conosco.
Realizar o rito, participar do rito, ultrapassar o portal de nossas catedrais, cumprir as orientações da Igreja para obtenção de indulgência é algo relativamente simples. Desafiador é realizar o itinerário pessoal para fazer a experiência profunda e transformadora da misericórdia do Senhor, que espera e acolhe quem a Ele recorre suplicando misericórdia.
A celebração do Jubileu da Misericórdia expressa oportunidade ímpar para a Igreja abrir suas portas e se pôr em atitude de saída, indo ao encontro de todos os que se sabem a caminho. Isso implica rever estruturas e práticas, tradicionalismos e dogmatismos.
Nosso Senhor jamais força a porta. Ele está à porta e bate (Ap 3,20). Onde há disponibilidade, acolhida e abertura, Ele entra e participa da intimidade de quem O acolhe.
Constatamos que, em muitas situações, há portas blindadas. Isto não pode acontecer na vida dos membros das comunidades de fé. Os seguidores de Jesus são pessoas com 'as portas do coração abertas'. O coração expressa a intimidade do ser humano. O cristão cultiva a abertura do coração; cultiva a acolhida do diferente; cultiva a sensibilidade necessária para acolher quem talvez já não mais tenha coragem e forças para 'bater' e solicitar hospitalidade, por ter perdido a confiança.
Há os que bem sabem o que significa encontrar uma porta aberta ou fechada quando, por exemplo, sentem necessidade de cuidados especializados de saúde ou quando se sentem impelidos a buscar uma escola com qualidade para seus filhos, um emprego digno, um ouvido acolhedor e disposto a 'perder tempo' para ouvir, um abrigo seguro diante do perigo iminente, um serviço qualificado e ágil...
Inauguraremos o Ano jubilar da Misericórdia dentro do Tempo do Advento. Tempo este marcado pela esperança. Ora, a esperança nos permite sonhar, projetar, planejar. Isto nos permite viver! Sem a capacidade de planejar, projetar, sonhar, o ser humano vegeta.
Sonhamos com sinais de misericórdia atuantes em distintas situações de nossa vida social e eclesial: alimentar os famintos, dar de beber aos que têm sede, vestir os despidos, abrigar os sem abrigo, visitar os doentes, visitar os cativos, sepultar os mortos, instruir os ignorantes, aconselhar os duvidosos, advertir os pecadores, suportar os erros pacientemente, perdoar as ofensas de bom grado, confortar os aflitos, rezar pelos vivos e pelos mortos.
Encontramos pessoas que, discreta e alegremente, se empenham para mostrar misericórdia em favor de quem de misericórdia necessita. São pessoas que sonham o mesmo sonho e, por isso, tal sonho pode se tornar realidade!
Celebrar o Jubileu da Misericórdia significa deixar-se surpreender pelo Deus-Amor. Ele quer caminhar conosco, quer constituir morada entre os seus. Ele é o Deus-Conosco, o Emanuel, Jesus! Ele, a Misericórdia do Pai, armou tenda entre nós e se fez Natal! Ele, a porta!
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)

"Ano da Misericórdia deverá suscitar atos simples, de convivência, respeito e perdão entre as pessoas", diz dom Leonardo.


DomLeonardoNo dia 8 de dezembro, terá início o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, com abertura da Porta Santa no Vaticano. Com o lema "Sede misericordiosos como o Pai", o Ano da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco, concluirá em novembro de 2016.
O início do Ano Santo marca as celebrações do 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II. A iniciativa convida os fiéis do mundo inteiro a celebrarem o sacramento da Reconciliação.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, recorda que abertura do Ano da Misericórdia coincide com a Festa da Imaculada Conceição.
"Essa data da abertura da Porta Santa tem significado todo especial. É a Virgem Maria que nos trouxe a misericórdia por meio de Jesus. Ela acolheu e deu a luz à misericórdia. A exemplo dela, somos também convocados a sermos sinais do amor e do perdão", comenta dom Leonardo.
Abertura da porta-santa
No dia 13 de dezembro, serão abertas as portas-santas nas catedrais e santuários do mundo, em comunhão com a Igreja de Roma. Dom Leonardo explica que os templos são locais de peregrinação e oração, que favorecem o encontro com a misericórdia.
Para o bispo, o gesto simbólico de abrir as portas revela o encontro. "É um gesto muito bonito, o abrir a porta. Quando o filho está para chegar, a mãe abre a porta. Ao visitar alguém, somos recebidos com as portas abertas. Representa deixar vir e, ao mesmo tempo, ir ao encontro. Passar pela porta da misericórdia também é revelar a busca pela misericórdia", disse dom Leonardo.
Iniciativas nas dioceses
A Igreja no Brasil, por meio das dioceses, organizará diferentes atividades ao longo da Ano Santo. A CNBB publicará materiais de apoio.
"O Santo Padre ao proclamar o Ano da Misericórdia deu muita importância à diocese. Cada igreja particular fará sua peregrinação misericordiosa. Os bispos da CNBB, por meio do Conselho Permanente, sugeriram que haja peregrinações nas dioceses, encontros, celebrações, produção de subsídios que auxiliem as comunidades. Mas, cada diocese deve achar meios para celebrar bem o Ano da Misericórdia", acrescenta.
Dom Leonardo acredita, ainda, que o Ano da Misericórdia deverá suscitar atos simples, de convivência, respeito e perdão entre as pessoas. "A misericórdia faz parte do nosso dia a dia onde manifestamos nossas relações. Por isso, fazemos a experiência das frustrações, das ofensas, do encontro com os pobres e com aqueles que não possuem a mesma fé. Então, é na convivência diária que podemos perceber, a partir da misericórdia de Deus, que somos chamados a sermos misericordiosos como o Pai", pontua o bispo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Pastoral Familiar: uma Igreja de famílias.


domboscoO tema da Família tem sido muito obordado, ultimamente, e deve ter sido motivo de estudo e consideração por parte dos Conselhos das Regiões e Paróquias. Mas é preciso voltar a ele, já tendo em mãos as conclusões aprovadas pelos Padres Sinodais. A conclusão, propriamente, se dará quando o Papa Francisco se pronunciar de forma magisterial sobre o assunto, conforme lhe foi solicitado. Mas o Papa já permitiu que fossem levadas em conta as propostas do Sínodo, uma vez que as fez publicar indicando, com toda a transparência, até mesmo o resultado das votações de cada parágrafo do texto. Sem dúvida o que vimos foi uma grandíssima convergência doutrinal e pastoral, além da confiança do Papa de que, tratando sem receio e com grande liberdade as questões, mesmo as mais complexas, ouvindo uns aos outros com atenção e humildade, é possível mesmo escutar a voz límpida do Espírito Santo.
Convergência e fidelidade ao Evangelho
Não era exatamente isso que queriam os defensores acirrados desta ou aquela ideia. A imprensa queria que houvesse divisão, novidades doutrinárias, disputa entre grupos rivais, espetáculo. Tanto que ao ser publicado o resultado do trabalho sinodal, alguns veículos de comunicação o julgaram fraco e sem interesse. Se não foi como esperavam, nem merece notícia. Essa é mais uma razão para que nós tomemos nas mãos cada proposta, conforme divulgado pelos meios da Igreja, para fazermos crescer, nas nossas comunidades, o amor e a atenção para com a Família.
Acompanhando a vida pastoral em todo o Brasil, através da Comissão da CNBB para a Vida e Família, não tenho dúvida de que a Pastoral Familiar se abriu e se ramificou por toda parte. Dioceses inteiras que antes não tinham Pastoral Familiar, ou achavam que bastaria ter um ou outro movimento de casais, começaram a entender o propósito dessa Pastoral. Há inúmeras dioceses programando encontros do clero, assembleias de leigos, congressos regionais ou diocesanos e programas de formação permanente sobre o tema do Sínodo.
Foto: Diocese de Osasco.
Dom João Bosco, OFM
Bispo de Osasco – SP
Presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB

sábado, 5 de dezembro de 2015

3o, 4o, 5o, 6o, 7o, e 8o. de implantação na Área Pastoral Nossa Senhora de Fátima no Genibaú da região Nossa Senhora da Assunção.

Realizados os encontros de ordem 3o, 4o, 5o, 6o, 7o, e 8o. de implantação na Área Pastoral Nossa Senhora de Fátima no Genibaú da região Nossa Senhora da Assunção. Grande participação dos agentes envolvidos e abençoado acompanhamento pelo Padre Paulo. Representando a Comissão Arquidiocesana os casais Fábio e Márcia e Rogério e Marlene.