Já
está disponível nas Edições CNBB o Documento 102 da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019” (DGAE 2015-2019). O texto
foi o tema central da 53ª Assembleia Geral da Conferência, realizada de
15 a 24 de abril, em Aparecida (SP). Neste novo documento, as
orientações pastorais do quadriênio 2011-2015 foram atualizadas a partir
da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium e do pronunciamento
do papa Francisco aos bispos em julho de 2013, no Rio de Janeiro (RJ),
por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
“Elas expressam a razão da
evangelização, da ação evangelizadora, da missionariedade. Indicam os
elementos fundamentais para a animação da ação evangelizadora da Igreja
no Brasil”, explica o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da
CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Para dom Leonardo, “a Igreja no Brasil
participa do cuidado pela pregação, pelo testemunho” e deseja responder à
pergunta do papa Francisco: “O que Deus pede a nós?”. “Os bispos do
Brasil, com as Diretrizes da Ação Evangelizadora 2015-2019, fazem
repercutir a interrogação do papa”, diz o bispo.
As Diretrizes auxiliarão no processo de
planejamento pastoral das Igrejas particulares, do secretariado geral da
CNBB, das iniciativas da vida consagrada e dos movimentos eclesiais.
Nesta nova versão das DGAE, estão as urgências missionárias do Documento de Aparecida enriquecidas com as propostas da Alegria do Evangelho e de uma Igreja em saída, bem como das meditações da constituição Verbum Domini.
“O magistério de papa Franscisco demonstra que as urgências devem
tornar-se prioridade na ação evangelizadora da Igreja no Brasil”,
considera dom Leonardo.
O documento está divido em quatro
capítulos. O primeiro apresenta a reflexão “A partir de Jesus
Cristo”. O texto destaca as atitudes fundamentais do discípulo
missionário e a Igreja em saída. No segundo capítulo, “Marcas de nosso
tempo”, os bispos tratam do contexto atual de mudança de época e mostram
os riscos e consequências desta realidade. O terceiro e o quarto
capítulos abordam, respectivamente, as urgências da ação evangelizadora
e as perspectivas de ação para cada uma. São cinco as urgências: Igreja
em estado permanente de missão; Igreja: casa da iniciação à vida
cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja:
comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos.
Assim como nas DGAE 2011-2015, a CNBB
organizou o documento com um anexo em que são dadas “Indicações de
operacionalização”, com caminhos para as urgências serem colocadas em
prática. Esta parte do documento apoiará as Igrejas particulares na
construção de seus planos pastorais.
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