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16 votos contra 7 o Plano Distrital de Educação (PDE) foi aprovado sem
menção à ideologia de gênero, nesta terça-feira, 16 de junho. A vitória
aconteceu após votação em plenário da Câmara Legislativa do Distrito
Federal com apenas uma abstenção
.A "O DF dá um grande passo,
valorizando
a família e a vida adequando o plano contra a ideologia", enfatizou
Rodrigo Delmasso (PTN) para um plenário cheio de jovens, na maioria
contra a ideologia.
Uma primeira vitória aconteceu na
Constituição de Comissão e Justiça (CCJ) da Casa. Sob a relatoria da
deputada distrital Sandra Faraj (SD), o PDE seguiu o Plano Nacional de
Educação, aprovado no ano passado, sem a ideologia. "Desejo
lutar pelas famílias. Que olhemos para a família! (...) Precisamos da
família para uma sociedade bem sucedida", frisou Sandra, já no plenário
para a votação final do projeto que vai guiar a educação local no
próximo decênio.
A questão não passou graças à
mobilização dos cidadãos pertencentes a grupos cristãos e de outras
religiões. Eles ligaram e mandaram e-mails para os deputados mostrando a
insatisfação, além de comparecer às votações.
A ideologia de gênero
De acordo com os criadores da ideologia
de gênero, o conceito de gênero deve substituir o uso corrente do
conceito de sexo (masculino ou feminino) - referindo-se a um papel
socialmente construído -, retirando de análise qualquer realidade que
tenha fundamento em fatos biológicos.
Assim, com a sexualidade determinada
pelo gênero e não pela biologia, não há mais sentido sustentar a ideia
de que a família é resultado da união estável entre homem e mulher. Este
tipo de conceituação abre portas para princípios legais que constroem
uma nova sociedade baseada na total permissividade sexual.
A ideologia de gênero, fundamentada em
análises marxistas de desigualdade, mostra a instituição familiar como
opressora diante das 'possíveis' opções e identidades sexuais, como a
homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, entre outros.
Ainda segundo os defensores, para que
estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da
instituição familiar, a educação deverá ter como meta reconhecida a
igualdade de gênero e orientação sexual, assim como a educação sexual,
seguindo esta nova orientação que a torna obrigatória nas escolas.
Fonte: Site Arquidiocese de Brasília/DF
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