Em um momento de crise econômica
mundial, os gestos simples do papa e o cuidado com os pobres e idosos
conquistaram os católicos. A partir de seu pontificado, é possível ver
fiéis abrindo as portas para o acolhimento e o diálogo com grupos
excluídos da sociedade.
Neste ano, o pontífice enfrenta dois
desafios: a reforma da Cúria, projeto lançado ainda em 2013; e a
resposta aos desafios da família moderna e sua evolução, com o Sínodo
dos Bispos, que será realizado em outubro, no Vaticano.
Sobre o Papa
"Nós achamos que a escolha (no conclave)
não foi só nossa, mas que os cardeais foram muito inspirados pelo
Espírito Santo. Comemoramos dois anos da eleição do papa Francisco,
pastor universal da Igreja e bispo de Roma. Rogamos à Nossa Senhora
Aparecida, padroeira do Brasil e nossa mãe, que continue a abençoar e
proteger nosso querido papa em sua missão de pastor à serviço de toda
Igreja", disse o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis,
durante entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 12,
concedida ao final da reunião do Conselho Permanente da Conferência.
Dom Damasceno recordou ainda o carisma
de Francisco. "Vemos que o papa está respondendo às necessidades da
Igreja no mundo atualmente, haja visto a simpatia com que é acolhido por
onde passa, o carinho com que é recebido, sua maneira informal de se
aproximar das pessoas e sua capacidade de comunicação", afirmou o
arcebispo.
Ao final ressaltou a maneira
transparente com que Francisco trata sobre diversas questões, mesmo
internas. "São marcas do governo do papa Francisco e corresponde às
necessidades da sociedade de um modo geral, no momento em que vivemos",
concluiu.
Com informações da CNBB.
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