Domingo, 9 de outubro, Jubileu Mariano neste Ano Santo da
Misericórdia. Na homilia da Missa na Praça de S. Pedro o Papa perguntou
se somos capazes de dizer obrigado em família, na comunidade e na
Igreja.
Francisco fez referência ao Evangelho deste XXVIII Domingo do Tempo
Comum no qual Jesus cura dez leprosos. Mas, só um deles volta ao
encontro de Jesus para lhe agradecer: “um samaritano, um estrangeiro que
vive à margem do povo eleito, quase um pagão!” –disse o Papa.
A este homem não lhe bastou ter obtido a cura através da fé mas volta
para trás para exprimir “gratidão pelo dom recebido reconhecendo em
Jesus o verdadeiro Sacerdote que depois de tê-lo levantado e salvado,
pode metê-lo em caminho e acolhê-lo entre os seus discípulos” – afirmou o
Santo Padre que colocou algumas questões:
“Somos capazes de dizer obrigado? Quantas vezes dizemos obrigado em
família, na comunidade, na Igreja? Quantas vezes dizemos obrigado a quem
nos ajuda, a quem está ao nosso lado, a quem nos acompanha na vida?”.
Neste Jubileu da Misericórdia o Papa Francisco recordou, nesta
celebração, “Maria, a nossa Mãe” que é “o modelo” para o qual devemos
olhar:
“Ela depois de ter recebido o anúncio do anjo, deixou brotar do seu
coração um cântico de louvor e agradecimento a Deus: «A minha alma
glorifica o Senhor....». Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude a
entender que tudo é dom de Deus e a saber agradecer: então a nossa
alegria será completa.”
Na sua homilia o Papa Francisco recordou que Naamã, personagem da
primeira leitura e o samaritano, protagonista do episódio do Evangelho,
são dois estrangeiros. “Quantos estrangeiros, incluindo pessoas doutras
religiões, nos dão exemplo de valores que nós, às vezes, esquecemos ou
negligenciamos!” – disse o Santo Padre que terminou a sua homilia
exortando os fiéis a pedirem “a graça de saber voltar sempre a Jesus e
dizer-Lhe o nosso obrigado pelos inúmeros benefícios da sua
misericórdia.”
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