Cidade do Vaticano (RV) - O
Papa Francisco conduziu a oração mariana do Regina Coeli, deste domingo
(1º/05), com os fieis e peregrinos provenientes de várias partes do
mundo que se reuniram na Praça São Pedro.
“O Evangelho deste domingo nos conduz ao cenáculo”, disse o pontífice que enfatizou dois aspectos da missão do Espírito Santo.
“Durante a última ceia, antes de sofrer a Paixão e Morte na cruz,
Jesus promete aos Apóstolos o dom do Espírito Santo, que terá a tarefa
de ensinar e recordar as suas palavras à comunidade dos discípulos.
Jesus mesmo diz: ‘O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, ele lhes ensinará todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o
que eu lhes disse’. “Ensinar e recordar. É o que faz o Espírito Santo em
nossos corações”, frisou o Santo Padre.
“No momento em que Ele está para retornar ao Pai, Jesus preanuncia a vinda do Espírito que primeiramente ensinará aos discípulos a compreender cada vez mais plenamente o Evangelho, a acolhê-lo em sua existência e a fazê-lo vivo e operante com o testemunho”, sublinhou o Papa.
“No momento em que Ele está para retornar ao Pai, Jesus preanuncia a vinda do Espírito que primeiramente ensinará aos discípulos a compreender cada vez mais plenamente o Evangelho, a acolhê-lo em sua existência e a fazê-lo vivo e operante com o testemunho”, sublinhou o Papa.
“Enquanto está para confiar aos Apóstolos, que significa ‘enviados’, a
missão de levar o anúncio do Evangelho a todo o mundo, Jesus promete
que não estarão sozinhos: Estará com eles o Espírito Santo, o Paráclito,
que ficará ao lado deles, aliás, estará neles, para defendê-los e
sustentá-los. Jesus retorna ao Pai, mas continua acompanhando e
ensinando os seus discípulos por meio do dom Espírito.”
O segundo aspecto da missão do Espírito Santo consiste em ajudar os
apóstolos a recordar as palavras de Jesus. “O Espírito tem a tarefa de
despertar a memória, recordar as palavras de Jesus”, disse o pontífice.
“O divino Mestre já comunicou tudo aquilo que pretendia confiar aos
Apóstolos: Com Ele, Verbo encarnado, a revelação é completa. O Espírito
recordará os ensinamentos de Jesus nas diversas circunstâncias concretas
da vida para que sejam colocados em prática. Isto acontece ainda hoje
na Igreja, guiada pela luz e pela forca do Espírito Santo, para que
possa levar a todos o dom da salvação, isto é, o amor e a misericórdia
de Deus. Por exemplo, quando vocês lerem um trecho, uma passagem do
Evangelho, peçam ao Espírito Santo que está em nossos corações: ‘Que eu
entenda e me lembre estas palavras de Jesus.”
“Nós não estamos sozinhos: Jesus esta perto de nós, no meio de nós, dentro de nós! A sua nova presença na história se realiza mediante o Espírito Santo, através do qual e possível instaurar uma relação viva com Ele, o Senhor Ressuscitado. O Espírito, derramado em nós com os Sacramentos do Batismo e da Crisma, age na nossa vida. Ele nos guia no modo de pensar, de agir, de distinguir aquilo que é bem e o que e mal, nos ajuda a praticar a caridade de Jesus, o seu doar-se aos outros, especialmente aos mais necessitados”, disse ainda o Santo Padre.
“Nós não estamos sozinhos: Jesus esta perto de nós, no meio de nós, dentro de nós! A sua nova presença na história se realiza mediante o Espírito Santo, através do qual e possível instaurar uma relação viva com Ele, o Senhor Ressuscitado. O Espírito, derramado em nós com os Sacramentos do Batismo e da Crisma, age na nossa vida. Ele nos guia no modo de pensar, de agir, de distinguir aquilo que é bem e o que e mal, nos ajuda a praticar a caridade de Jesus, o seu doar-se aos outros, especialmente aos mais necessitados”, disse ainda o Santo Padre.
“Não estamos sós”, repetiu o Papa. “E o sinal da presença do Espírito
Santo é também a paz que Jesus doa aos seus discípulos: ‘Eu lhes dou a
minha paz’. Essa paz é diferente daquela que os homens se desejam e
tentam realizar. A paz de Jesus jorra da vitória sobre o pecado, sobre o
egoísmo que nos impede de nos amar como irmãos. É dom de Deus e sinal
da sua presença. Cada discípulo, chamado hoje a seguir Jesus levando a
cruz, recebe em si a paz do Senhor Ressuscitado na certeza da sua
vitória e na espera de sua vinda definitiva.”
“Que a Virgem Maria nos ajude a acolher o Espírito Santo com
docilidade, como Mestre interior e como Memória viva de Cristo no
caminho cotidiano”, concluiu Francisco. (MJ/FB)
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