Seis
personalidades que se destacaram na defesa dos direitos humanos foram
homenageadas pelo Senado Federal com a Comenda Dom Hélder Câmara. Entre
elas, receberam condecoração o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom
Orani João Tempesta, e o bispo emérito de Duque de Caxias (RJ), dom
Mauro Morelli. Durante a cerimônia, também foi homenageada, em memória, a
fundadora da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa, a médica Zilda
Arns, falecida em 12 de janeiro de 2010.
Em seu discurso, dom Mauro Morelli
defendeu a ampliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar e disse
imaginar um país com educação e nutrição. "Sinto que o Brasil precisa
se desenvolver de baixo para cima. Um povo saudável e inteligente e
participativo é fundamental para a democracia" afirmou. Na foto, dom
Mauro recebendo a Comenda das mãos do senador Cristovam Buarque.
Defensores da vida
Em sua trajetória na Pastoral da
Criança, a médica Zilda Arns coordenou mais de 155 mil voluntários
presentes em 32 mil comunidades em bolsões de pobrezas pelo Brasil. Seu
trabalho serviu de modelo para diversos países como Angola, Moçambique,
Peru, Bolívia, México, Argentina, Filipinas, Colômbia, entre outros.
O bispo emérito, dom Mauro Morelli, atua
em atividades de Segurança Alimentar Nutricional. É fundador do
Instituto Harpia Harpyia – Agência de Defesa e Promoção do Direito ao
Alimento e à Nutrição. Desde 2005, tem se dedicado à causa da segurança
alimentar no Brasil.
A Comenda de Direitos Humanos dom Hélder
Câmara, do Senado Federal, foi criada em 2010. Reconhece os trabalhos
de pessoas que deram contribuição relevante à defesa dos direitos
humanos no Brasil. Leva o nome do arcebispo de Olinda e Recife, dom
Hélder Câmara (1909 – 1999), que teve intensa atuação como bispo da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na defesa dos mais
pobres e dos perseguidos políticos durante a ditadura militar no Brasil.
Fonte: CNBB com informações e foto do Senado.
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