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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Papa na catequese: o amor se manifesta na fidelidade

Papa na catequese fala sobre o sexto mandamento / Foto: Reprodução Youtube Vatican Media
Na catequese desta quarta-feira, 31, o Papa Francisco deu sequência à reflexão sobre o sexto mandamento – “não cometerás adultério” – evidenciando que o amor fiel de Cristo é a luz para viver a beleza da afetividade humana.
O amor se manifesta na fidelidade, no acolhimento e na misericórdia, disse Francisco. Ele ressaltou que o sexto mandamento se refere explicitamente à fidelidade matrimonial, e por isso é bom refletir mais a fundo sobre esse significado. Ele descreveu como “revolucionário” o trecho da Carta de São Paulo em que este afirma que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. “Talvez, naquele tempo, é a coisa mais revolucionária que foi dita sobre o matrimônio. Sempre no caminho do amor”.
Na realidade, este mandamento de fidelidade é para todos, disse o Papa, uma vez que é uma Palavra paterna de Deus dirigida a cada homem e mulher. O caminho de amadurecimento humano, explicou, é o percurso do próprio amor, que vai do receber cuidado à capacidade de oferecê-lo, de receber a vida à capacidade de dar a vida.
Nesse sentido, o adúltero, o infiel é uma pessoa imatura, que tem para si a própria vida e interpreta as situações com base no próprio bem estar. “Para casar-se, não basta celebrar o matrimônio! É preciso fazer um caminho do eu ao nós, do pensar sozinho ao pensar em dois, do viver sozinho a viver em dois: é um belo caminho”.
Alargando um pouco a perspectiva, Francisco destacou que toda vocação cristã, nesse sentido, é esponsal. O sacerdócio é esponsal porque é o chamado, em Cristo e na Igreja, a servir a comunidade com todo afeto, cuidado concreto e sabedoria que o Senhor dá.
“Toda vocação cristã é esponsal, porque é fruto da ligação de amor em que todos somos regenerados, a ligação de amor com Cristo, como nos recordou o trecho de São Paulo lido no início. A partir da sua fidelidade, da sua ternura, da sua generosidade, olhamos com fé ao matrimônio e a cada vocação, e compreendemos o sentido pleno da sexualidade”.
Nesse ponto, Francisco destacou que o corpo humano não é um instrumento de prazer, mas lugar do chamado ao amor, e no amor autêntico não há espaço para a luxúria e para a superficialidade. “Os homens e as mulheres merecem mais que isso!”.
Concluindo a reflexão, o Papa frisou que o sexto mandamento, mesmo se em forma negativa, orienta ao chamado original: o amor esponsal pleno e fiel, que Jesus revelou e doou.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

6º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora das Graças e São Pedro na Tabuba

Aconteceu no dia 24.10.18, na Paróquia Nossa Senhora das Graças e São Pedro na Tabuba da região Nossa Senhora dos Prazeres, o sexto encontro de Implantação da Pastoral Familiar, conduzido pelo casal assessor, Rogério e Marlene, contando com o apoio  do casal coordenador arquidiocesano da Pastoral Familiar, Rocha e Sílvia.
O tema estudado: "Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia", onde todos os agentes com bastante amor e atenção desenvolverem o tema vendo que a paróquia tem uma grande importância na realização e no desenvolvimento da Pastoral Familiar, pois é em torno da paróquia, de suas capelas, comunidades de bairros ou de base a ela ligadas que se reúnem os fiéis, entre os quais estão as famílias.
A paróquia representa a expressão mais imediata, visível e próxima da Igreja, por isso, é na paróquia que a Pastoral Familiar tem mais oportunidade de ser bem sucedida e promovida.


4º e 5º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora das Dores em Fortaleza

Realizados no dia 24.10.18 e no dia 31.10.18, o quarto e quinto encontro de Implantação da Pastoral Familiar, na paróquia Nossa Senhora das Dores em Fortaleza, da região São José.
O casal assessor Neto e Lourdes conduziram os encontros com muito dinamismo, iniciando com a leitura dos textos bíblicos ( Mc 16, 15-16; Mt 28, 16-20; Jo 10, 14-15 ) onde houve um momento de reflexão, baseada na  Palavra de Deus, para que todos interiorizem a Palavra proclamada.
Os encontros formativos, estão acontecendo em um clima de muita espiritualidade, fraternidade e compromisso cristão.
É importante destacar a caminhada já existente nesta paróquia com outras pastorais.
E agora no que se refere a Pastoral Familiar,reafirmar com estes oito encontros de Implantação a responsabilidade de cada agente envolvido nas ações evangelizadoras, junto as famílias da comunidade local, visando a unidade e a organização, buscando fortificar os laços familiares.
A Pastoral Familiar é muito abrangente, envolve a todos, ninguém fica de fora, ela não pode e não quer deixar ninguém de fora

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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Catequese do Papa Francisco sobre o quinto Mandamento

CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Boletim da Santa Sé

Tradução: Jéssica Marçal (Canção Nova)

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje gostaria de prosseguir com as catequeses sobre a Quinta Palavra do Decálogo, “Não matar”. Já destacamos como este mandamento revela que aos olhos de Deus a vida humana é preciosa, sagrada e inviolável. Ninguém pode desprezar a vida do outro ou a própria; o homem de fato carrega em si a imagem de Deus e é objeto do seu amor infinito, qualquer que seja a condição em que foi chamado à existência.
No trecho do Evangelho que ouvimos há pouco, Jesus nos revela deste mandamento um sentido ainda mais profundo. Ele afirma que, diante do tribunal de Deus, também a ira contra um irmão é uma forma de homicídio. Por isso, o Apóstolo João escreverá: “Quem odeia seu irmão é assassino” (1 Jo 3, 15). Mas Jesus não para nisso, e na mesma lógica acrescenta que também o insulto e o desprezo podem matar. E nós estamos acostumados a insultar, é verdade. E nos vem um insulto como se fosse um respiro. E Jesus nos diz: “Parem, porque o insulto faz mal, mata”. O desprezo. “Mas eu…estas pessoas, este eu o desprezo”. E esta é uma forma de matar a dignidade de uma pessoa. E belo seria que este ensinamento de Jesus entrasse na mente e no coração, e cada um de nós dissesse: “Nunca insultarei ninguém”. Seria um belo propósito, porque Jesus nos diz: “Olha, se você despreza, se você insulta, se você odeia, isto é homicídio”.
Nenhum código humano equipara atos tão diferentes atribuindo-lhes o mesmo grau de juízo. E coerentemente Jesus convida até mesmo a interromper a oferta do sacrifício no templo se se recordar que um irmão é ofendido em relação a nós, para ir buscá-lo e reconciliar-se com ele. Também nós, quando vamos à Missa, deveríamos ter esta atitude de reconciliação com as pessoas com as quais tivemos problemas. Também se pensamos mal deles, se os insultamos. Mas tantas vezes, enquanto esperamos que o sacerdote chegue para a Missa, se conversa um pouco e se fala mal dos outros. Mas não se pode fazer isso. Pensemos na importância do insulto, do desprezo, do ódio: Jesus os coloca na linha da morte.
O que Jesus quer dizer, estendendo a este ponto o campo da Quinta Palavra? O homem tem uma vida nobre, muito sensível, e possui um eu não menos importante que o seu ser físico. De fato, para ofender a inocência de uma criança, basta uma frase inoportuna. Para ferir uma mulher pode bastar um gesto de frieza. Para despedaçar o coração de um jovem é suficiente negá-lo a confiança. Para aniquilar um homem basta ignorá-lo. A indiferença mata. É como dizer à outra pessoa: ‘Você está morto para mim’, porque você já a matou em seu coração. Não amar o próximo é o primeiro passo para matar; e não matar é o primeiro passo para amar
Na Bíblia, no início, lê-se aquela frase terrível tirada da boca do primeiro homicida, Caim, depois que o Senhor lhe pergunta onde estava o seu irmão. Caim responde: “Não sei. Sou porventura eu o guarda do meu irmão?” (Gen 4, 9) [1]. Assim falam os assassinos: “não me diz respeito”, “são fatos teus” e coisas similares. Vamos tentar responder a esta pergunta: somos nós os guardiões dos nossos irmãos? Sim, somos! Somos protetores uns dos outros! E este é o caminho da vida, é o caminho de não matança.
A vida humana precisa de amor. E qual é o amor autêntico? É aquele que Cristo nos mostrou, isso é, a misericórdia. O amor do qual não podemos fazer menos é aquele que perdoa, que acolhe quem fez o mal. Nenhum de nós pode sobreviver sem misericórdia, todos precisamos do perdão. Portanto, se matar significa destruir, suprimir, eliminar alguém, então não matar é dizer curar, valorizar, incluir. E também perdoar
Ninguém pode se iludir pensando: “Estou bem porque não faço nada de mal”. Um mineral ou uma planta têm este tipo de existência, em vez disso o homem não. Uma pessoa – um homem ou uma mulher – não. A um homem ou a uma mulher é pedido mais. Há o bem a fazer, preparado por cada um de nós, cada um o seu, que nos torna nós mesmos até o fundo. “Não matar” é um apelo ao amor e à misericórdia, é um chamado a viver segundo o Senhor Jesus, que deu a vida por nós e por nós ressuscitou. Uma vez repetimos todos juntos, aqui na Praça, uma frase de um santo sobre isso. Talvez nos ajudará: “Não fazer o mal é algo bom. Mas não fazer o bem não é bom”. Sempre devemos fazer o bem. Ir além.
Ele, o Senhor, que encarnando-se santificou a nossa existência; Ele, que com o seu sangue a tornou inestimável; Ele, “o autor da vida” (At 3, 15), graças ao qual cada um é um presente do Pai. Nele, no seu amor mais forte que a morte, e pelo poder do Espírito que o Pai nos doa, podemos acolher a Palavra “Não matar” como o apelo mais importante e essencial: isso é, não matar significa um chamado ao amor. 
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[1] Cfr Catecismo da Igreja Católica, 2259: “A Escritura, no relato do assassinato de Abel por seu irmão Caim, revela, desde o começo da história humana, a presença no homem da cólera e da cobiça, consequências do pecado original. O homem se tornou inimigo de seu semelhante. Deus expressa a atrocidade deste fratricídio: “Que fizeste? Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar por mim. Agora, és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão. (Gen 4, 10-11)”.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Papa afirma que é possível um mundo sem fome; falta vontade política

Papa defendeu que é preciso “querer de verdade” acabar com a fome, mas isso só acontecerá se o bem integral da pessoa for o centro das iniciativas

Da redação
Redobrar os esforços a fim de que ninguém passe fome. Esse é o apelo do Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial da Alimentação 2018, celebrado nesta terça-feira, 16. O texto publicado hoje, pela Santa Sé, é endereçado ao diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva.
Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação é “As nossas ações são o nosso futuro. Um mundo com Fome Zero em 2030 é possível”. Francisco ressalta que esse é um apelo urgente, um grito para tirar as pessoas da apatia que frequentemente paralisa e inibe.
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“Somos todos convidados, mas de modo especial a FAO, os seus Estados-membros, os organismos e instituições nacionais e internacionais, bem com a sociedade civil e todas as pessoas de boa vontade, a redobrar os nossos esforços para que a ninguém falte, em quantidade e qualidade, o alimento necessário.
O Papa recordou os avanços, no século XXI, nos campos da tecnologia e da ciência e falou da vergonha em não se registrar avanços idênticos em humanidade e solidariedade que buscam satisfazer as necessidades primárias dos mais desfavorecidos. Nesse sentido, frisou a necessidade de passar à ação, de modo a fazer desaparecer completamente o flagelo da fome, o que requer políticas de cooperação orientadas para as necessidades concretas dos indigentes.
“O futuro não habita nas nuvens, mas constrói-se suscitando e acompanhando processos de maior humanização. Podemos sonhar um futuro sem fome, mas isso só é legítimo se nos envolvermos em processos tangíveis, relações vitais, planos operativos e compromissos reais”.

Agir de modo urgente

Francisco destacou positivamente a Agenda 2030, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Fome Zero, mas afirmou que é preciso agir de modo urgente, coordenado e sistemático.
“Os pobres não podem esperar; não o permite a sua situação calamitosa (…) Sabemos que é necessário harmonizar uma dupla via de atenção, ou seja, ações a longo prazo e a curto prazo, para enfrentar as condições concretas daqueles que, hoje, padecem as dilacerantes e pungentes aguilhoadas da fome e da malnutrição”, disse.
Nesse sentido, o Santo Padre enfatiza que é fundamental que as prioridades e medidas contidas nos grandes programas se enraízem e difundam por toda a parte, a fim de que não haja dissociações, mas todos aceitem o desafio de combater a fome e a miséria de forma séria e compartilhada.

“Querer” acabar com a fome

O Papa lamentou que, muitas vezes surgem “enormes obstáculos” na solução dos problemas, fruto de indecisões ou atrasos, com a falta de determinação dos responsáveis políticos, muitas vezes mergulhados apenas em interesses eleitorais ou insidiados por opiniões vesgas, perentórias ou mesquinhas, e defendeu que é preciso “querer de verdade” acabar com a fome.
“Falta realmente vontade política. É preciso querer de verdade acabar com a fome, mas isto não acontecerá se, em última instância e antes de tudo, não houver a convicção ética, comum a todos os povos e às diferentes visões religiosas, que coloca no centro de qualquer iniciativa o bem integral da pessoa e que consiste em fazer ao outro aquilo que gostaríamos que nos fosse feito a nós. Trata-se de uma ação fundada na solidariedade entre todas as nações e de medidas que traduzam o sentir da população”.
Por fim, Francisco defendeu que é necessário superar uma abordagem reativa, para passar a uma visão proativa, e para isso, é preciso que a sociedade civil organizada, os meios de comunicação e as instituições educacionais unam as suas forças na justa direção.
E destacou que a Igreja Católica combate diariamente no mundo inteiro contra a fome e a malnutrição, de múltiplas formas e através das suas variadas estruturas e associações.
“Aqueles que sofrem a miséria não são diferentes de nós. Têm a mesma carne e sangue que nós. Por isso, merecem que uma mão amiga os socorra e ajude, de modo que ninguém seja deixado para trás e, no nosso mundo, a fraternidade tenha direito de cidadania e seja algo mais que um slôgane sugestivo, sem consistência real”.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Terceira Reunião Paroquial da Pastoral Familiar da Região Bom Jesus dos Aflitos

Realizada no dia 11.10.18, na Área Pastoral Santa Paula Frassinett a terceira reunião paroquial da Pastoral Familiar da região Bom Jesus dos Aflitos, contando com a presença de agentes da Pastoral de algumas Paróquias.
O assunto principal da reunião foi a apresentação do Assessor Espiritual da região Bom Jesus para os agentes de suas paróquias onde agora podemos contar com uma ajuda maior de Espiritualidade dentro da missão que é ajudar, acolher e promover as famílias para perto de Deus.
Padre Douglas o nosso assessor abençoou a todos e com sua simplicidade e humildade fez com que cada um dos que alí se encontravam, sentissem que a Igreja de Deus é formada por todos os batizados, a cada tempo precisamos renovar.
A reunião foi conduzida pelo casal assessor, Sampaio e Teresinha e também estiveram presentes o casal coordenador da Pastoral Familiar da Arquidiocese  de  Fortaleza, Rocha e Sílvia que fizeram seu momento de partilha e espiritualidade.
Presentes seis Paróquias da região com um significante número de agentes.








quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Não se pode desprezar a vida, enfatiza Papa na catequese


Refletindo sobre o quinto mandamento – não matar – Papa considerou que o mal existente no mundo se resume no desprezo pela vida

Da Redação, com Vatican News 
Papa na catequese; encontro semanal na Praça São Pedro reúne fiéis de várias partes do mundo / Foto: Reprodução Youtube Vatican Media
Nesta quarta-feira, 10, o Papa Francisco se reuniu com milhares de fiéis e peregrinos na Praça São Pedro para a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras. O Pontífice prosseguiu seu ciclo de reflexões sobre os Mandamentos, falando hoje sobre a Quinta Palavra: não matar.
“Este mandamento, com a sua formulação concisa e categórica, é como uma muralha em defesa do valor basilar das relações humanas: o valor da vida”. 
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Para Francisco, poderia-se dizer que todo o mal existente no mundo se resume no desprezo pela vida. “A vida é agredida pelas guerras, pelas organizações que exploram o homem, pelas especulações sobre a criação e pela cultura do descarte, e por todos os sistemas que submetem a existência humana a cálculos de oportunidades, enquanto um número escandaloso de pessoas vive num estado indigno do homem”. 

Aborto

Neste contexto, o Papa citou também o aborto, praticado no ventre materno em nome da salvaguarda de outros direitos. “Mas como pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano um ato que suprime a vida inocente e inerme no seu germinar? É justo tirar uma vida humana para resolver um problema? É justo alugar um assassino para resolver um problema?”. 
A violência e a rejeição da vida nascem do medo, afirmou Francisco. “O acolhimento, de fato, é um desafio ao individualismo”. Quando os pais descobrem que o filho é portador de deficiência, muitas vezes recebem conselhos para interromper a gravidez, quando na verdade eles necessitam de verdadeira proximidade.
Uma criança doente, um idoso ou os pobres são, na realidade, um dom de Deus, que podem tirar do egocentrismo e fazer crescer no amor. A este ponto, o Papa agradeceu aos muitos voluntários italianos, “o mais forte voluntariado que conheci”.

Amor, única medida autêntica

O homem rejeita a vida quando aposta nos ídolos do mundo: no dinheiro, no poder e no sucesso. “Estes são parâmetros errados para avaliar a vida. A única medida autêntica é o amor, o amor com o qual Deus a ama!”
De fato, explicou o Papa, o sentido positivo da Palavra “não matar” é que Deus é “amante da vida”. Ama a vida a ponto de dar o seu Filho unigênito, que assumiu sobre a cruz a rejeição, a fraqueza, a pobreza e a dor.
“Em cada criança doente, em cada idoso fraco, em cada migrante desesperado, em cada vida frágil e ameaçada, Cristo está nos buscando, está buscando o nosso coração para desfechar a alegria do amor”. 

Homem, obra de Deus

Vale a pena acolher cada vida, concluiu o Papa, porque cada homem vale o sangue de Cristo. “Não se pode desprezar aquilo que Deus tanto amou!”
Não se pode desprezar a vida dos outros nem a própria vida, disse ainda Francisco, em referência aos inúmeros jovens que optaram pelo suicídio. “Pare de rejeitar a obra de Deus! Você é uma obra de Deus! Não se despreze com as dependências”. 
“Deus é amante da vida”, disse por fim o Papa, convidando todos os fiéis na Praça a repetirem esta frase com ele.

Oração do Terço

No final da audiência, o Papa recordou que o mês de outubro é dedicado às missões e à oração do Terço. 
“Caríssimos, rezando o Terço, invoquem a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria sobre suas necessidades e sobre a Igreja, para que possa ser sempre mais santa e missionária, unida em percorrer as estradas do mundo e concorde em levar Cristo a cada homem”.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

5º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora das Graças e São Pedro - Praia

Aconteceu no dia 09.10.18, o quinto encontro de Implantação da Pastoral Familiar na paróquia de Nossa Senhora das Graças na Tabuba da região Nossa Senhora dos Prazeres, ( Praia ).
O tema estudado foi: A Pastoral Familiar como serviço á Evangelização,  conduzido pelo casal assessor Rogério e Marlene, estando também presente o casal coordenador da Pastoral Familiar de Fortaleza, Rocha e Sílvia.
Jesus disse que ELE é o Bom Pastor; O que isso significa?
Jesus é o Bom Pastor porque se ocupa de guardar e cuidar do seu rebanho com carinho e dedicação.
Trabalhando na Pastoral Familiar, como batizados, recebemos de Jesus a missão de sermos também seus porta-vozes, a missão de sermos evangelizadores, de levarmos a sua "Boa Nova" a todas as pessoas.


3º Encontro de Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Nossa Senhora das Dores

O terceiro encontro de Implantação da Pastoral Familiar aconteceu no dia 09.10.18, na paróquia Nossa Senhora das Dores da região São José, conduzido pelo casal assessor, Neto e Lourdes.
Com o tema: O Sacramento do Matrimônio, foi dado início ao estudo, com a leitura do texto bíblico ( Mt 19, 3-9 ), havendo portanto um momento de silêncio para que todos fizessem uma breve reflexão.
O matrimônio é o sacramento da união  estável de um homem e de uma mulher unidos pelo amor e pelo livre consentimento ( cf. Catecismo da Igreja Católica, 1614 ).
O casamento é uma instituição de muita importância para Jesus.


domingo, 7 de outubro de 2018

Papa afirma: “Matrimônio é união de amor que implica fidelidade”

Matrimônio, este foi o tema do evangelho (cf. Mc 10,2-16) deste domingo, 7, e também da reflexão que antecede a tradicional oração dominical do Ângelus, presidida na Praça São Pedro, no Vaticano, pelo Papa Francisco. Segundo o Santo Padre, no projeto original do Criador, homem e mulher são chamados a se reconhecerem, se completarem, e se ajudarem mutuamente no casamento. “Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimônio, como uma união de amor que implica fidelidade”, frisou.
O evangelho de hoje começa com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito ao marido divorciar-se de sua esposa, conforme estabelecido pela lei de Moisés. Jesus, com a sabedoria e autoridade que vem do Pai a ele, afirmou o Pontífice, reduz a prescrição mosaica dizendo: ‘Pela dureza do seu coração ele — isto é, o antigo legislador — escreveu esta regra para você’ (v. 5). “Esta é uma concessão que serve para amortecer as falhas produzidas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção original do Criador”.
O Papa relembrou a citação de Jesus ao texto do Livro do Gênesis.“‘Desde o princípio da criação (Deus) os fez homem e mulher; por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois se tornarão uma só carne’ (versículos 6-7). E ele concluiu: ‘Portanto, o homem não divide o que Deus uniu’”. O ensinamento de Jesus é, para o Santo Padre, muito claro e defende a dignidade do matrimônio como união de amor que implica fidelidade. O compromisso com o outro permite, de acordo com o Papa, que casais mantenham-se unidos no matrimônio e sejam fomentados pelo amor mútuo de auto-entrega sustentado pela graça de Cristo.
“Se, por outro lado, o interesse individual e a satisfação prevalecerem nos cônjuges, então a união deles não poderá resistir”, alertou Francisco. O Pontífice chamou atenção para a mesma página do Evangelho que lembra, com grande realismo, que homem e mulher, chamados a viver a experiência do relacionamento e do amor, podem ter práticas dolorosos que os colocam em crise. “Jesus não admite tudo o que pode levar ao afundamento do relacionamento. Ele faz isso para confirmar o plano de Deus, no qual a força e a beleza das relações humanas se destacam”, interpretou.
O Santo Padre fez questão também de frisar que a Igreja não se cansa de confirmar a beleza da família, como é dada pela Escritura e pela Tradição, e, ao mesmo tempo, se esforça para fazer com que sua proximidade materna seja concreta para aqueles que vivem a experiência de relacionamentos rompidos ou que se desenvolvem de maneira dolorosa e cansativa.
“O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel, isto é conosco, nos ensina que o amor ferido pode ser curado por Deus através da misericórdia e do perdão. Portanto, à Igreja, nestas situações, não é solicitado imediatamente e somente a condenação. Pelo contrário, em face de tantos dolorosos fracassos conjugais, a Igreja se sente chamada a viver a sua presença de caridade e de misericórdia, para levar de volta a Deus os corações feridos e perdidos, concluiu".