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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vaticano divulga texto de trabalho do Sínodo dos Bispos sobre a Família.

    
capasitevaticanCom mais de 45 páginas, o Instrumento de trabalho da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos Sobre a Família apresenta panorama das respostas da pesquisa aplicada as dioceses de todo o mundo sobre "os desafios pastorais da família no contexto da evangelização". O material foi apresentado hoje, 26 de junho, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano. O Sínodo convocado pelo papa Francisco acontecerá em outubro próximo.
 
O Instrumento é dividido em três partes, são elas: "Comunicar o Evangelho da família hoje", "A Pastoral da Família face aos novos desafios" e "A abertura à vida e a responsabilidade educativa", com algumas páginas de conclusão.
A primeira parte do texto trata o desígnio de Deus, o conhecimento bíblico e magisterial e a sua recepção, a lei natural e a vocação da pessoa em Cristo. Já a segunda, aborda os desafios relacionados à família, como uniões civis, casais separados e divorciados, entre outras. A terceira parte apresenta temáticas relativas à abertura à vida, como o conhecimento e as dificuldades na recepção do magistério e sugestões pastorais.
O documento será encaminhado às conferências episcopais para estudo e avaliação, com a proposta de suscitar questões pastorais a serem debatidas e aprofundadas durante os trabalhos da Assembleia Extraordinária e depois na ordinária marcada para o período de 4 a 25 de Outubro de 2015, no Vaticano, cujo tema será "Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família".

I PARTE
 
COMUNICAR O EVANGELHO DA FAMÍLIA HOJE
 
Capítulo I
O desígnio de Deus sobre matrimónio e família
A família à luz do dado bíblico (1-3)
A família nos documentos da Igreja (4-7)
Capítulo II
Conhecimento e recepção da Sagrada Escritura e dos documentos da Igreja sobre matrimónio e família(8)
O conhecimento da Bíblia sobre a família (9-10)
Conhecimento dos documentos do Magistério (11)
A necessidade de sacerdotes e ministros preparados (12)
Acolhimento diversificado do ensinamento da Igreja (13-14)
Alguns motivos da dificuldade de recepção (15-16)
Promover um melhor conhecimento do Magistério (17-19)
Capítulo III
Evangelho da família e lei natural
O nexo entre Evangelho da família e lei natural (20)
Problemática da lei natural hoje (21-26)
Contestação prática da lei natural sobre a união entre homem e mulher (27-29)
Desejável renovação da linguagem (30)
Capítulo IV
A família e a vocação da pessoa em Cristo
A família, a pessoa e a sociedade (31-34)
À imagem da vida trinitária (35)
A Sagrada Família de Nazaré e a educação para o amor (36-38)
Diferença, reciprocidade e estilo de vida familiar (39-42)
Família e desenvolvimento integral (43-44)
Acompanhar o novo desejo de família e as crises (45-48)
Uma formação constante (49)
 
II PARTE
 
A PASTORAL DA FAMÍLIA FACE AOS NOVOS DESAFIOS
 
Capítulo I
A pastoral da família: as várias propostas em acção
Responsabilidade dos Pastores e dons carismáticos na pastoral familiar (50)
A preparação para o matrimónio (51-56)
Piedade popular e espiritualidade familiar (57)
O apoio à espiritualidade familiar (58)
O testemunho da beleza da família (59-60)
Capítulo II
Os desafios pastorais da família(61)
a) A crise da fé e a vida familiar
A acção pastoral na crise de fé (62-63)
b) Situações críticas internas à família
Dificuldades de relação / comunicação (64)
Fragmentação e desagregação (65)
Violência e abuso (66-67)
Dependências, mass media e social networks (68-69)
c) Pressões externas à família
A incidência do trabalho sobre a família (70-71)
O fenómeno migratório e a família (72)
Pobreza e luta pela subsistência (73)
Consumismo e individualismo (74)
Contratestemunhos na Igreja (75)
d) Algumas situações particulares
O peso das expectativas sociais sobre o indivíduo (76)
O impacto das guerras (77)
Disparidade de culto (78)
Outras situações críticas (79)
Capítulo III
As situações pastorais difíceis
A. Situações familiares (80)
As convivências (81-82)
As uniões de facto (83-85)
Separados, divorciados e divorciados recasados (86)
Os filhos e quantos permanecem sozinhos (87)
As mães solteiras (88)
Situações de irregularidade canónica (89-92)
Sobre o acesso aos sacramentos (93-95)
Outros pedidos (96)
Sobre os separados e os divorciados (97)
Simplificação das causas matrimoniais (98-102)
A atenção às situações difíceis (103-104)
Não-praticantes e não-crentes que pedem o matrimónio (105-109)
B. Sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo
Reconhecimento civil (110-112)
A avaliação das Igrejas particulares (113-115)
Algumas indicações pastorais (116-119)
Transmissão da fé às crianças em uniões de pessoas do mesmo sexo (120)
 
III PARTE
 
A ABERTURA À VIDA E A RESPONSABILIDADE EDUCATIVA
 
Capítulo I
Os desafios pastorais acerca da abertura à vida(121-122)
Conhecimento e recepção do Magistério sobre a abertura à vida (123-125)
Algumas causas da difícil recepção (126-127)
Sugestões pastorais (128)
Sobre a prática sacramental (129)
Promover uma mentalidade aberta à vida (130-131)
Capítulo II
A Igreja e a família diante do desafio educativo
a) O desafio educativo em geral
O desafio educativo e a família hoje (132)
Transmissão da fé e iniciação cristã (133-134)
Algumas dificuldades específicas (135-137)
b) A educação cristã em situações familiares difíceis (138)
Uma visão geral da situação (139-140)
Os pedidos dirigidos à Igreja (141-145)
As respostas das Igrejas particulares (146-150)
Tempos e modos da iniciação cristã das crianças (151-152)
Algumas dificuldades específicas (153)
Algumas indicações pastorais (154-157)
 
CONCLUSÃO (158-159

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Instrumento de trabalho para o Sínodo dos Bispos será apresentado nesta quinta-feira, 26

vaticanoNesta quinta-feira, 26 de junho, será apresentado na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano, o texto de trabalho dos bispos da 3ª Assembleia Geral Extraordinário que acontecerá de 5 a 19 de outubro. O Sínodo convocado pelo papa Francisco irá tratar dos "Desafios pastorais das famílias no contexto da nova evangelização".

O documento, que foi elaborado a partir das respostas dos Episcopados, Congregações ou movimentos de todo o mundo, consultados pela Santa Sé, servirá como guia para definir temas debatidos pelos participantes.
 
Entre os temas previstos para estudo, terá atenção à questão dos casais divorciados recasados, a preparação para o sacramento do matrimônio e os desafios da família no mundo atual. O texto recolhe respostas do questionamento enviado pela Santa Sé as dioceses do mundo, em vista da preparação do Sínodo.
 
Esse trabalho contatou com a colaboração das Conferências Episcopais de todo o mundo, igrejas do Oriente e do Ocidente, organismos da Cúria Romana, Congregações religiosas, e bispos, sacerdotes, membros de Institutos de vida consagrada, leigos, associações, movimentos, etc.
 
A pesquisa foi aplicada a partir de um questionário composto de 38 perguntas sobre os temas que dizem respeito a pastoral familiar. Aos fiéis foram pedidas opiniões sobre questões como a contracepção, os casais hetero e homossexuais conviventes e a comunhão dos divorciados recasados

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Papa pede recuperação da memória da família.

Francisco refletiu sobre a “geração de órfãos” nos dias de hoje e reiterou que a Igreja deve ser mãe, não uma ONG.

papa_memória famíliaOs ritmos da vida cotidiana, o cansaço do trabalho e da educação esmagam as pessoas. Isso vale na sociedade, mas também na Igreja, onde também se corre o risco de se encontrar diante de uma geração de “órfãos”. Essas foram as reflexões do Papa Francisco, na noite desta segunda-feira, 16, na abertura do Congresso Diocesano de Roma, que tem como tema “Um povo que gera os seus filhos. Comunidade e família nas grandes etapas da iniciação cristã”.
Francisco pediu às paróquias que estudem esse aspecto de “orfandade” para fazer recuperar a memória de família. Ele refletiu sobre o conceito de evangelização expresso por Paulo VI na Evangelii nuntiandi e sobre o conceito de Bento XVI de uma Igreja que não faz proselitismo, mas que “atrai” (“A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração”, ndr).
Falando em grande parte de modo espontâneo, Francisco disse que em numerosas cartas que recebe, todos os dias, lê relatos de muitos homens e mulheres que se sentem desorientados pelo cansaço da vida. “Imagino quanto é confusa a jornada de um pai e de uma mãe que se levantam cedo, acompanham os filhos à escola e depois vão trabalhar, muitas vezes, em lugares repletos de conflitos”.
O Papa contou que, quando era arcebispo de Buenos Aires e conseguia falar com mais frequência com os jovens, deu-se conta de que eles sofrem de orfandade. “Creio que o mesmo aconteça em Roma. Os jovens são órfãos de um caminho seguro para percorrer, de um mestre, de ideais que aqueçam o coração, de esperanças que sustentem o trabalho cotidiano. São órfãos, mas conservam o desejo de tudo isso”, frisou.
Trata-se, segundo Francisco, de uma sociedade de órfãos, de pessoas sem memória de família por vários motivos. “Por exemplo, os avós são levados para casas de repouso, sem afeto de hoje, ou um afeto muito veloz, pai e mãe estão cansados e vão dormir e eles ficam cansados, órfãos de gratuidade, daquela gratuidade do pai e da mãe que sabem perder tempo brincando com os filhos. Precisamos do sentido da gratuidade nas famílias e nas paróquias”.
Francisco reiterou ainda que a Igreja deve tornar-se mãe, não uma ONG bem organizada, pois se ela não é mãe, não é fecunda. A identidade da Igreja, segundo ele, é evangelizar, ou seja, fazer filhos. “A fecundidade é a graça que devemos pedir ao Espírito Santo. Não é ir buscar proselitismo. A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração materna, por testemunho que gera filhos”, destacou.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Estudo revela que crianças adotadas por casais homossexuais têm formação prejudicada.

  
Pesquisa1
O médico e cientista social da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Fernando Pliego, assegurou que estudos realizados em 13 países apontam que crianças que vivem em lares de casais homossexuais enfrentam riscos muito maiores que aquelas educadas em famílias constituídas por um pai e uma mãe.

Em declarações recolhidas pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o médico assinalou que estudo observa que “aumentam os riscos para as crianças que vivem apenas com a mãe ou o pai, mas disparam drasticamente quando vivem em lares com casais do mesmo sexo".
O cientista indicou que "é preciso ter claro que aquilo que mostram estes estudos é qual o tipo de família e o que oferece maior bem-estar às crianças de maneira sistemática, e que assinalam que as crianças precisam viver com seu pai e sua mãe".
"E se as crianças não vivem nessa situação, aumenta o risco de que se originem os problemas que mais preocupam a sociedade: delinquência juvenil, consumo de drogas fortes, consumo de álcool, violência e abandono escolar; isso é notório", advertiu o cientista.
Doutor Fernando Pliego assinalou, ainda, que dentro de poucos meses publicará um estudo onde analisa o abandono escolar de crianças (adotadas por casais gays), que representa um total de 260% em relação a crianças que vivem com seu pai e mãe e que estão casados.
"Não há evidência sociodemográfica, analogias ou similitudes que demonstrem que o amor é o único que as crianças necessitam; pelo contrário, as investigações relevam que as crianças necessitam do carinho de um pai e de uma mãe, e é no diálogo dessa relação de carinho onde a criança constrói de maneira mais segura sua conduta social, e seu “eu” interior emocional, porque isto, é assim por natureza".
O médico destacou o papel fundamental da Igreja no trabalho de fortalecer a família com um pai e uma mãe, pois "há paróquias e movimentos com muito prestígio na Igreja Católica como: Família Cristã, Cursilhos de Cristandade, Encontros de Casais, Família Educadora na fé, e há paróquias que levam muito bem sua pastoral familiar, ainda que falte muito a fazer".

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Papa envia mensagem sobre a Copa do Mundo aos brasileiros.


papabrasil-300“Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana”, disse o papa Francisco em mensagem aos brasileiros por ocasião da Copa do Mundo 2014 que tem início hoje, 12.
O papa afirmou ser preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia entre as pessoas. Disse, ainda, que “’para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo”.
No vídeo mensagem, Francisco chamou a atenção para que a grande festa do esporte seja motivo de “solidariedade” e “respeito” entre os povos.
Em outro trecho, o papa afirmou esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de “solidariedade” entre os povos. “O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também – e eu diria sobretudo – um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna”, destacou Francisco
Ao final da mensagem, o papa convidou a todos para a promoção da paz no esporte. Lembrando que “o segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida”.
O jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 será entre Brasil e Croácia, na cidade São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos. A partida final está marcada para 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra do texto:

Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também – e eu diria sobretudo – um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…
O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.
A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!

Congresso da Pastoral Familiar abordará a importância do matrimônio

A arquidiocese de São Luís (MA), regional Nordeste 5 da CNBB, sediará o XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, de 26 a 28 de setembro. A proposta do encontro é debater a experiência familiar, a relação do casal e a importância do matrimônio na construção da família cristã, motivados pelo tema "Família, transmissora da fé" e lema “Anunciai a fé com ousadia e coragem”.
 O arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, explica que o lema do encontro quer ajudar na reflexão sobre os desafios e perspectivas da evangelização da família, hoje.  “Sem a família a sociedade não anda. Uma das grandes questões no mundo atual gira em torno das fragilidades das famílias. Temos muita esperança que esse Congresso possa nos ajudar a trabalhar mais pela família”, disse o bispo.
Para dom Belisário, a família deve superar os momentos de crises próprias da cultura e contexto em que vive. “É certo que a família, em cada época, tem sua maneira de se organizar. No entanto, eu acredito que sem a família, realmente, a sociedade não caminha. É importante que formemos grupos familiares equilibrados, firmes e perseverantes; mesmo nas dificuldades da vida”.

Evangelização da família
O evento reunirá agentes de pastoral familiar, assessores, religiosos, coordenadores para planejar a evangelização da família na Igreja no Brasil. O Congresso oferecerá palestras, mesas redondas, painéis e testemunhos, com participação de bispos, sacerdotes e especialistas na área familiar. 
“Estamos felizes em poder receber o Congresso da Pastoral Familiar que reunirá tantos participantes para debates necessários sobre a família. Nossas expectativas são de um encontro agradável e que traga bons frutos para a missão da Pastoral Familiar”, comenta o arcebispo de São Luís, dom Belisário.
Em comunicado, a organização explica que o evento visa possibilitar às famílias caminhos para a vivência cristã. “Por meio da evangelização, homem e mulher transmitam os valores da fé. Assim, a Pastoral Familiar, com intensidade e vigor, tenha a capacidade de orientar a família a "construir sociedades com um rosto mais humano”.

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Hora da Vida" 2014 celebra a dignidade da pessoa humana.

  horadavida2014_12Em sua 4ª edição, o subsídio "Hora da Vida" faz um convite à sociedade para a celebração da Semana Nacional da Vida, de 1º a 7 de outubro, e Dia do Nascituro, comemorado na quarta-feira, 8. Trata-se de uma mobilização em todo o país, com intensa programação nas dioceses, paróquias e comunidades, com objetivo de propor a sociedade debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural.
De acordo com o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Carlos Petrini, "compreender e admirar são passos necessários para acolher e respeitar a vida, para superar a visão da cultura dominante que tende a banalizar e a considerar de maneira superficial".
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da CNBB. O Dia do Nascituro celebra o direito à proteção da vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. Visando auxiliar na organização e vivência das atividades de evangelização destas datas, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar oferecem o subsídio "Hora da Vida" 2014.
A edição 2014 traz como tema de reflexão "Vida e Missão: lançar as redes em águas mais profundas", propondo sete encontros, com diferentes abordagens. O primeiro tema é "Vida e cultura do encontro", tendo como base os ensinamentos da primeira Exortação Apostólica do papa Francisco, "Evangelli Gaudium". Outras temáticas são sugeridas para as reuniões em grupos como responsabilidade política e social, educação para o amor, memória e gratidão; todos eles voltados para a reflexão sobre a vida.
Dom Petrini explica que o material "constitui em uma preciosa ajuda para compreender; com fundamento em conhecimentos científicos e teológicos, a beleza da vida, sua grandeza e dignidade, seu incomparável amor; numa linguagem acessível, mesmo para quem não é especialista".
horadavida2014_1Santificar a vida
O "Hora da Vida" deste ano tem a colaboração da Comissão da Pastoral Familiar do regional Sul 4 da CNBB. No texto de apresentação, o bispo de Caçador (SC) e referencial da Pastoral Familiar, dom Severino Clasen, explica sobre o tema escolhido. "Queremos uma pátria livre de opressão, contra toda espécie de exploração e atitudes que machucam a vida". O bispo lembrou que todos são "chamados a cuidar e preservar a vida como dom maior", e ainda, "santificar a vida".
O material contém discursos e homilias do papa Francisco sobre a missão e a vida, além de reflexão do pontífice a respeito da proteção do nascituro. As comunidades contam com sugestões de celebrações e roteiros de vigílias de oração, bênção para crianças, pessoa idosa e enfermas. A Comissão Nacional orienta que se organizem reuniões familiares, comunitárias e de grupos, em todos os ambientes para aprofundar o valor único e próprio da vida. Outras iniciativas podem ser promovidas na cidade como caminhadas, seminários de estudos, fóruns de debates, entre outros.
Como adquirir:
O subsídio está disponível para venda com os casais coordenadores diocesano e regional da Pastoral Famíliar da Arquidiocese de Fortaleza ou encomendas pelo e-mail fggsousa@ig.com.br.

CNBB lança Documento que trata da conversão pastoral da paróquia.

  documento100cnbb
Após, aproximadamente, dois anos de estudo, os bispos reunidos na 52ª Assembleia Geral, no mês de maio, aprovaram o Documento 100 da CNBB, 100 "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia". O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explica que o texto quer contribuir para dinamizar a vida de comunidade. "Vai nos ajudar a sermos presença do Evangelho de maneira fecunda e samaritana, no anúncio do Reino de Deus", afirma. Na apresentação do Documento, o secretário recorda que a Igreja tem sua origem na comunidade, por isso a "Igreja é comunidade".

Conversão pastoral:

O Documento é composto de seis capítulos, são eles: Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral, Palavra de Deus, Vida, Missão nas Comunidades, Surgimento da Paróquia e sua Evolução, Comunidade Paroquial, Sujeito e Tarefas da Conversão Paroquial.
O texto traz reflexão histórica e teológica sobre a paróquia. Aborda, também, a dimensão de comunidade, a partir da conversão paroquial e pastoral, com ideias do significado da paróquia como "casa do pão, casa da caridade e acolhida". "É na paróquia, lugar para vivência da fraternidade, onde as pessoas reúnem-se em comunidade para celebrar os sacramentos e encontrar-se com o ministério de Cristo e da Igreja", comenta dom Sérgio.
Ao final do documento, no capítulo 6, são apresentadas propostas práticas para conversão da paróquia, ou seja, as proposições pastorais. São pistas de ações que tratam da acolhida e vida fraterna, iniciação à vida cristã, leitura orante da palavra, liturgia e espiritualidade; incluindo o funcionamento da paróquia, seus conselhos, organização e manutenção.
A valorização e incentivo da participação do laicato e os ministérios leigos são indicados no documento. Orienta-se, também, a atenção e acolhida às famílias que residem em condomínios e conjuntos residenciais populares, na tentativa de estabelecer proximidade e integração na comunidade. Outro aspecto contido nas pistas de ações é incentivo às paróquias para utilizar dos recursos da mídia e novas formas de comunicação e relacionamento nas atividades de evangelização.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Formação Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar na Arquidiocese de Fortaleza.

Realizada 1a. formação de núcleo (Casos Especiais) da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Fortaleza, dia 25.05.2014 das 08:00 as 12:00 no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja. Houve grande participação dos presentes de diversas paróquias, com interação com os Palestrantes e Coordenadores do Núcleo Casos Especiais, Fontenelle e Margareth








Implantação Paróquia São José Operário - Araturi - Caucaia - Região Nossa Senhora dos Prazeres.

Realizados 1o. e 2o. Encontros de implantação da Pastoral Familiar nos dias 24.05 e 31.05.2014 na Paróquia São José Operário na Bairro Araturi em Caucaia na Região Nossa Senhora dos Prazeres. Os presentes foram motivados pelo Padre Joseleudo, que mostrou-se empolgado com as novas perspectivas que se apresentam, com a formalização da Pastoral Familiar em sua Comunidade. Percebemos grande interesse nos envolvidos, inclusive demonstrando anseio em logo finalizar as reuniões de implantação para logo iniciarem as ações de evangelização, direcionadas a partir de um planejamento embasado na realidade local. Representando a Comissão Arquidiocesana, o casal coordenador Fábio e Márcia e os assessores da região Antônio Carlos e Fátima e Rogério e Marlene.









Implantação Paróquia São João Eudes - Luciano Cavalcante.

Realizado o 1o. encontro de implantação na Paróquia de São João Eudes no Luciano Cavalcante dia 18.05.2014. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia e casal assessor Rocha e Silvia.






Implantação da Pastoral Familiar na Paróquia São Francisco de Assis no Jacarecanga - Região São José.

Realizada nos dias 23.04 e 01.05.2014, os dois primeiros encontros de implantação na Paróquia de São Francisco de Assis no Jacarecanga da Região São José, percebemos que há uma grande expectativa por parte do Padre Bezerra e dos agentes envolvidos, nesta semente de mostarda que chega na comunidade paroquial, almejando alcançar grandes frutos no sentido da evangelização das famílias locais. Esperamos confinantes na Misericórdia de nosso senhor Jesus Cristo, que a Pastoral Familiar torne perene os caminhos daqueles que se empenham nas atividades eclesiais, como também, dos necessitados de orientação e indicação dos caminhos a trilhar rumo ao reino definitivo. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador Fábio e Márcia e Casal Assessor da Região São José Rocha e Sílvia.