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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Como conciliar a relação entre Estado, educação sexual e família?

Criancas_pordosolQuestionamentos sobre a proposta de educação sexual do governo são apresentadas para reflexão por padre Rafael Fornasier. 
Existe uma parceria crescente entre Ministério da Saúde e da Educação no sentido de se transmitir na escola orientações no tangente à sexualidade. Desta parceria, materiais pedagógicos têm sido elaborados e propostos aos educadores. Isso tem causado reações por parte de pais, não só daqueles que têm e praticam uma religião, mas também daqueles que, através do bom senso, reagem ao conteúdo que é oferecido ou ao modo como este é veiculado por iniciativa destes ministérios e secretarias. Cartilhas são preparadas no intuito de fornecer material de apoio aos professores e pais. A partir de orientações em âmbito nacional, percebe-se o aumento de iniciativas por parte das secretarias estaduais e municipais da educação, que adotam cartilhas produzidas por grupos de estudo sobre a orientação sexual, a chamada diversidade de gênero, incluindo a questão homossexual, a prevenção de doenças e a gravidez (métodos contraceptivos). Com a adoção destes materiais em várias partes do Brasil, reações de professores e pais, bem como de ações em âmbito jurídico, deve-se, portanto, afirmar que nem tudo que se propõe é positivo.
Como avaliar a postura do governo através de seus ministérios e secretárias? Que princípios norteiam sua proposta de educação sexual? Que conclusões podemos tirar a partir não só de reações isoladas, mas também em nível coletivo e jurídico, sobre os textos orientativos? Como avaliar o papel da família e dos educadores no âmbito destas propostas?
Alguns apontam hoje para uma tendência do Estado em querer substituir à família no que concerne a educação das crianças, adolescentes e jovens (postura estatizante). Por um lado, fazendo apelo aos direitos das crianças e, por outro, criando seu próprio departamento de planejamento familiar, que, no fundo, não leva em conta os interesses da família, mas tende a propor seu ponto de vista em função de estudos de especialistas, que, muita vezes, sequer têm a família como horizonte ou a valorizam. Por exemplo, num documento Europeu que aborda a questão da educação sexual, fala-se claramente em se evitar a intromissão da família ou da sociedade a respeito dos direitos sexuais individuais. Mas, ao mesmo tempo, conta com esta, porém, não como primeira responsável.
O papel da família (comunidade eclesial) na educação sexual
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1950) lemos o seguinte:
Artigo XII - Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Artigo XXVI - 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
Nossa Constituição Federal não trata do assunto. Mas a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (1996) afirma o que segue:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A lei também pede a articulação com a família e a comunidade e não trata da educação sexual e da questão de gênero. Porém, muitas vezes a família é mais cobrada do que envolvida no processo de orientação da educação.
Embora nos Parâmetros Curriculares Nacionais, em particular no tema da orientação sexual e, portanto, da educação sexual, considera-se o ensino nesta área como complementar à educação familiar, muitas vezes, existe uma inclinação a não considerar a família como primeira instância educativa e, ao mesmo tempo, a cobrança sobre ela é muito grande:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (ECA, 2010)
Considerações
Uma necessária educação para o amor deve ser abraçada, levando em conta os aspectos fisiológico, psíquico, cultural, social e espiritual a partir de uma antropologia adequada, ou seja, uma visão do homem e da mulher que dê conta da sua dignidade humana e sua realização como pessoa.
A família deve acompanhar o projeto político da escola para aí se debater o que se deve ou não, ou como se poderia abordar a questão da sexualidade. Os pais deveriam estar mais presentes neste processo. Veja-se, por exemplo, a cartilha preparada pelo próprio MEC, em parceria com diversas entidades, inclusive a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que lembra o papel dos pais. Iniciativa positiva, mas que deveria se repetir ao se tratar de assuntos vitais abordados na escolha, e não só em relação ao acompanhamento escolar do filho como um todo. Neste sentido, é cada vez mais necessário estar atento às cartilhas propostas e ao que se deseja incluir na grade curricular do ensino fundamental e médio.
*Sacerdote, mestre em Teologia Dogmática e assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família da CNBB.
**Artigo publicado originalmente na edição n.96 da Revista Vida e Família.

Pastoral da Aids lança campanha de prevenção precoce do HIV.

Teasers-5-Pastoral-da-Aids"Cuide bem de você e de todos os que você ama. Faça o teste HIV". Este é o lema da Campanha da Pastoral da Aids, que será lançada no dia 27 de novembro, às 15h, na sede da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), em Brasília.

O lançamento contará com a presença do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do ministro da Saúde, Arthur Chioro, do secretário executivo e do assessor da Pastoral da Aids, respectivamente, frei José Bernardi e frei Luiz Carlos Lunardi.
A Campanha buscará incentivar o diagnóstico precoce para o HIV, com a finalidade de contribuir para com a otimização do tratamento e evitar novas infecções. Trata-se de uma resposta ao desafio de diminuir o número de infecções pelo vírus, dado que, mesmo com a epidemia estabilizada, permanecem as chamadas transmissões verticais, ou seja, quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.
De acordo com frei Luiz Carlos Lunardi, é preciso envolvimento de todos os seguimentos da sociedade no enfrentamento da doença. "Todos os setores sociais, todas as organizações devem se comprometer na luta contra a Aids. No acompanhamento das pessoas [portadoras do] HIV, uma questão de solidariedade; na questão do acesso aos medicamentos e tratamentos; na superação do estigma e do preconceito; e lutar e se engajar na luta pelo acesso ao diagnóstico precoce", disse.
De acordo com a Pastoral da Aids, a epidemia da aids está no Brasil há 30 anos. A Pastoral alerta para uma realidade em que, apesar dos avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e infecções. Por este motivo, a Pastoral estabeleceu, em parceria com o Ministério da Saúde, o foco da campanha no diagnóstico precoce, para que as pessoas não cheguem doentes ao serviço de saúde, com poucas chances de êxito no tratamento.
A Pastoral da Aids ressalta, ainda, o envolvimento da Igreja na superação da aids desde o início e de muitas maneiras, como as casas de apoio e os centros de convivência sob seu cuidado.
Informações sobre o lançamento: (61) 2103-8313 ou pelo e-mail: assessor@pastoralaids.org.br 
Fonte: CNBB

Família Santuário da Vida!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Missa de envio Área Pastoral São José Operário - Araturi - Caucaia - Região Nossa Senhora dos Prazeres.

Ocorreu no dia 16/11/2014, Missa de envio da Pastoral Familiar na Área Pastoral São José Operário - Araturi - Caucaia - Região Nossa Senhora dos Prazeres. Na ocasião, marcada por uma espiritualidade singular e cheia de graça, como também, pelo louvor vigoroso proporcionado pela motivação do Sacerdote e ação do Espírito Santo, que nos levou a uma verdadeira, frutuosa e perene comunhão com Deus. Na celebração, Padre Joseleudo destacou o novo ardor missionário que trouxe estes oito encontros de implantação e formação, pela Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza, uma vez que, havia atividades inerentes a Pastoral Familiar junto as famílias da comunidade. Ficamos felizes com a crontribuição valiosa, que prestamos pela missão ao reino de Deus, na edificante caminhada de motivar, subsidiar, ajudar e impulsionar as ações de evangelização nas comunidades através das Pastoral Familiar. Representando a Comissão Arquidiocesana os Casais: Fábio e Márcia, Fontenelle e Margareth, Antônio Carlos e Fátima, Rocha e Sílvia e Rogério e Marlene






quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"A complementaridade entre o homem e a mulher está na base do matrimônio", disse o papa.

FranciscoFamilia_LOsservatoreRomano"A família é um fato antropológico e, consequentemente, um fato social, de cultura. Nós não podemos qualificá-la com conceitos de natureza ideológica (...) Não se pode falar hoje de família conservadora ou família progressista: a família é família! A família tem uma força em si", disse o papa Francisco na abertura do Congresso Internacional sobre a complementaridade entre homem e mulher, na segunda-feira, 17 de novembro.
Em seu discurso, o papa alertou para o perigo da armadilha de qualificar a família com conceitos de natureza ideológica, que só têm força em um momento da história. Ele reiterou o valor da família como fundamento social e destacou o direito da criança de crescer com a presença de um pai e de uma mãe.
Missão do homem e da mulher:
De acordo com Francisco, a complementaridade entre o homem e a mulher está na base do matrimônio e da família. No contexto familiar, essa complementaridade assume várias formas, já que cada homem e cada mulher têm sua própria contribuição para o casamento e a educação dos filhos.
Citando novamente a "cultura do provisório", o papa admitiu que o matrimônio e a família estão em crise. A revolução nos costumes e na moral muitas vezes abanou a "bandeira da liberdade" e acabou levando devastação espiritual e material a tantas pessoas, especialmente as mais vulneráveis.
Francisco disse que a família permanece no fundamento da convivência e da garantia contra a desintegração social. Ele enfatizou que as crianças têm o direito de crescer em uma família, com um pai e uma mãe, capazes de criar um ambiente idôneo ao seu desenvolvimento.
"Possa este congresso ser fonte de inspiração para todos aqueles que procuram apoiar e reforçar a união do homem e da mulher no matrimônio como um bem único, natural, fundamental e belo para as pessoas, as famílias, as comunidades e as sociedades", desejou o Papa.
O congresso internacional sobre complementaridade entre homem e mulher acontece no Vaticano até a quarta-feira, 19. O evento é promovido pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Entenda sobre os métodos naturais para uma vida a dois mais saudável.

casal-bebeO uso dos contraceptivos pode interferir na paternidade responsável? Saiba como é possível viver o relacionamento conjugal de forma saudável e no amor fraterno, na reflexão de MARLI VIRGINIA LINS E NOBREGA*
Os métodos de planejamento familiar natural são métodos de regulação da fertilidade, que fazem parte de um estilo de vida cristão. Não são métodos contraceptivos, não são pílulas anti-bebês e não provocam abortos.
O primeiro desafio para utilização dos métodos naturais é a mentalidade contraceptiva. Falta aos cristãos a compreensão do valor, da beleza e da dignidade da vida humana, criada por Deus à sua imagem e semelhança. A pessoa é digna e boa, e o filho desta pessoa é digno e bom?
Muitos casais têm medo de ter um filho, ou têm medo de ter mais um filho, porque não veem este filho como um presente do amor de Deus, mas como um mal. A mentalidade contraceptiva os faz considerar o filho não concebido como uma "coisa indesejada", e desta maneira, mesmo inconscientemente, desprezam o ser humano, desvalorizam a vida.
Deus cria a mulher com períodos de fertilidade, e causar uma disfunção nesta mulher, a infertilidade, ainda que temporária, é reduzir a sexualidade a um simples objeto de prazer, por isto, a mentalidade e os métodos contraceptivos são intrinsicamente ruins.
O segundo grande desafio é o conceito errôneo de paternidade responsável. Casais usam os métodos contraceptivos acreditando que eles são necessários para exercer a paternidade responsável, mas a paternidade responsável pressupõe uma abertura aos filhos, e os contraceptivos têm como finalidade excluir os filhos do relacionamento conjugal.
O ato matrimonial, ao unir intimamente os esposos, conserva o amor mútuo e recíproco, e os tornam aptos a gerarem uma nova vida, aptos a paternidade. Os esposos realizam a vocação matrimonial quando respeitam em cada ato conjugal esses dois aspectos essenciais: o unitivo e o procriativo . Realizam a missão a que foram chamados e exercem a paternidade de maneira responsável, mesmo quando com prudência e generosidade aceitam gerar e educar uma prole numerosa .
Na vida do casal podem existir circunstâncias sérias, tanto físicas quanto psicológicas, ou ainda circunstâncias externas, as quais impossibilitam a geração de um novo filho. Então, neste caso para exercer a paternidade responsável é lícito utilizar dos métodos de regulação da natalidade, mantendo as relações conjugais nos períodos de infecundidade da mulher.
O terceiro desafio é a falta de conhecimento dos métodos naturais. Os métodos de regulação da natalidade são métodos científicos muitos eficazes. Eles podem ser utilizados por mulheres em todas as fases da vida reprodutiva, da adolescência à menopausa. Podem ser utilizados por mulheres com ciclos regulares e irregulares.
Quando pensamos nos desafios podemos nos tornar pessimistas em relação à utilização dos métodos naturais. No entanto, já existe uma mudança de comportamento por parte dos cristãos, que compreendem a importância de estarem abertos à vida.
Podemos constatar esta nova realidade com a multiplicação de pedido de cursos sobre os métodos naturais e a quantidade de pessoas dispostas a serem instrutoras deles.
Também pessoas sem referência religiosa, mas em busca de uma vida saudável, procuram os métodos naturais para não ficarem expostas as doenças causadas pelo uso dos hormônios sexuais femininos.
O testemunho de jovens casais que viveram a castidade no namoro, e que por isso mesmo não encontram dificuldade em viver a castidade no matrimonio. Eles utilizam os períodos infecundos para o ato matrimonial, e os períodos de fecundidade para aprofundar o diálogo, o companheirismo, o amor fraterno, mostram a beleza da vida, de quem faz a experiência de um amor pleno.
Casais maduros, ao abandonarem os contraceptivos para serem fieis ao projeto de amor de Deus, descobrem o dom recíproco, e viverem o amor conjugal sem drogas e sem pecado.
A ciência tem mostrado a importância destes métodos, estudando em profundidade os ciclos femininos e colocando novos métodos a serviço dos casais.
O método Billings é o mais difundido e consiste na observação do muco cervical. O método da temperatura corporal basal é muito utilizado em associação ao método de Billings principalmente nos extremos da vida reprodutiva. O método sintotérmico Sensiplan, além da observação do muco e da temperatura, também orienta o toque do colo uterino como uma ajuda adicional.
Alternativa atraente para os apaixonados por tecnologia são os monitores de fertilidade. Dispositivos eletrônicos capazes de usar vários métodos para diagnostico de fertilidade podem analisar mudanças de níveis de hormônios, a temperatura corporal basal, a resistência elétrica de saliva e secreções vaginais, ou faz uma combinação desses métodos. Entre eles destacamos: Baby Comp que utiliza a temperatura corporal, Ovulens que mostra a cristalização da saliva, Persona que faz o teste do LH, e Ovacue que analisa a mudança dos eletrólitos na saliva e na secreção vaginal.
Os desafios para utilização dos métodos naturais são grandes, e as perspectivas são muito boas, mas é a liberdade de cada casal a grande responsável pela utilização ou não destes métodos.
*Médica Ginecologista e Obstetra, membro da Comissão de Bioética da CNBB.
Conf. Encíclica Humanae Vitae
Conf Gaudium et Spes, 50.
Conf. Encíclica Humanae Vitae 16

Aos pais, o papa pede para educar as crianças com exemplos.


crianas"Para transmitir a fé às crianças e aos jovens de hoje os adultos devem oferecer mais exemplos do que palavras", disse o papa Francisco durante a homilia da Missa na Casa Santa Marta, no dia 14 de novembro. Participou da celebração um grupo de crianças de uma paróquia de Roma convidado pelo papa.
Como transmitir a fé à geração digital, constantemente estimulada por imagens? A resposta do papa foi simples: pelo exemplo. "Olhar para os jovens, é olhar para uma promessa, para o mundo que virá. Mas o que deixaremos para o nosso futuro?", perguntou:
"Ensinamos aquilo que ouvimos na Primeira leitura: caminhar no amor e na verdade? Ou o ensinamos com as palavras, mas a nossa vida prossegue por outro rumo? Os jovens são para nós uma responsabilidade! Um cristão deve cuidar dos adolescentes, das crianças e transmitir a fé, transmitir aquilo que vive, que está no seu coração. Nós não podemos ignorar as mudas que crescem!".
Para o papa Francisco, é essencial assumir uma postura justa em relação aos jovens. E "como é a minha atitude?" – questionou ainda. De irmão, de pai, de mãe, de irmã, que ajuda a crescer ou é uma atitude de distância: "eles crescem, e eu sigo a minha vida...?":
"Todos nós temos uma responsabilidade: dar o melhor de nós, e o que temos de melhor é a fé. Temos que dar a fé, mas com o exemplo. Não com as palavras, hoje as palavras não servem. Nesse mundo da imagem, no qual todos têm um celular não é preciso palavras. Que exemplo damos?"
O papa começou a perguntar aos jovens porque estavam na Santa Marta. Depois de alguns instantes, um deles tomou coragem e admitiu: 'Para te ver', disse uma criança. O papa retribuiu, dizendo que ele também estava feliz em vê-los, e perguntou ainda se tinham recebido a Primeira Comunhão ou a Crisma, repetindo a todos que o Batismo 'abre as portas à vida cristã' e que, depois, 'começa um caminho que dura a vida toda'; o percurso descrito na Carta de São João lida pouco antes: "Caminhar na verdade e no amor".
"Mais adiante – indicou o papa – virão outros sacramentos, como o matrimônio, mas o importante – destacou – é saber viver este caminho como Jesus".
"Nestes sacramentos... a oração é um sacramento?... Não! A oração não é um Sacramento, mas devemos rezar. Vocês não sabem a quem rezar? Pois bem... Rezar ao Senhor, rezar a Jesus, rezar a Nossa Senhora para que nos ajudem neste caminho da verdade e do amor. Entenderam? Vocês vieram me perguntar, quem de vocês falou? Você? Concorda? Ou deixamos Jesus de lado?".

domingo, 16 de novembro de 2014

Missa de envio na Paróquia Cristo Redentor - Cristo Redentor - Região Nossa Senhora da Assunção.

Ocorreu no dia 09/11/2014, Missa de envio da Pastoral Familiar na Paróquia do Cristo Redentor, no Cristo Redentor na Região Nossa Senhora da Assunção. Na celebração Padre Elder destacou o novo ardor missionário que trouxe estes oito encontros de implantação pela Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar de Fortaleza, uma vez que, já havia um trabalho relacionado com as famílias na comunidade pela Pastoral Familiar. Ficamos felizes com esta crontribuição valiosa, que prestamos pela missão ao reino de Deus, na edificante caminhada de motivar, subsidiar, ajudar e impulsionar a ações de evangelização nas comunidades através das Pastoral Familiar. Representando a Comissão Arquidiocesana os Casais: Fábio e Márcia, Fontenele e Margareth, Antônio Carlos e Fátima, Rocha e Silvia e Messias e Marta.






sábado, 15 de novembro de 2014

Filme de Irmã Dulce fala de relacionamento "mãe e filho".

irm-dulce-primeiras-imagensNo próximo dia 27 de novembro acontece o lançamento do primeiro filme sobre a vida e missão da religiosa, Irmã Dulce. Na quinta-feira, 13, o longa já entrou em cartaz nas regiões Norte e Nordeste do país. Confira trechos do filme. 
O arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil, dom Murilo Kriger, destaca que o filme retrata com fidelidade e verdade o testumunho cristão da freira beatificada em 10 de dezembro de 2010, pelo papa Bento XVI, em Salvador. A beata recebeu o título de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.
"A verdade se impõe; a verdade ilumina; a verdade liberta. Um filme sobre Irmã Dulce só teria sentido se fosse expressão da verdade de sua vida. Não fosse verdadeiro, os primeiros a criticá-lo seriam os que a conheceram", explica dom Murilo.
Sobre a obra
Com direção de Vicente Amorim, roteiro de Anna Muylaert e L.G. Bayão, além da produção assinada por Iafa Britz, o longa-metragem, filmado em Salvador, mostra momentos marcantes da trajetória da beata.
O longa destaca o cuidado e o relacionamento de "mãe e filho" entre a freira e João, um menino pobre que a pede abrigo após a família ser retirada de casa. Na infância e na vida adulta dele, Irmã Dulce o salva duas vezes da morte: retirando-o do ônibus após acidente em frente ao convento e quando criminosos o ameaçam de morte por conta de uma dívida.
Com informações do G1 BA
Irmã Dulce: o filme
Dom Murilo S.R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia (BA) e Primaz do Brasil
Um filme sobre Irmã Dulce? Quando a questão foi colocada, pensei logo nas vantagens e nos riscos. Vantagens: Jesus disse que a luz precisa ser colocada no alto, para que ilumine o ambiente em que está. Ora, a vida de Irmã Dulce é rica de ensinamentos. Pequena e frágil, sensível à miséria humana, não procurou desculpas para ficar recolhida a seu convento. Pelo contrário, foi à luta, dedicou-se aos pobres e doentes e multiplicou-se em pessoas que podiam ajudá-la. Riscos: o valor da vida de Irmã Dulce se baseia especialmente na sua simplicidade. Um filme não iria idealizar essa vida, romanceá-la ou, mesmo, esvaziá-la? Lembrei-me logo de outra religiosa, também pequena, frágil e doente: Bernadete de Soubirous, vidente de Lourdes (1858). Pouco antes de seu falecimento, alguém lhe perguntou: "Quando se escrever sobre os acontecimentos da Gruta de Lourdes, o que você gostaria que fosse escrito?" Ela respondeu: "A verdade. Somente a verdade".
A verdade se impõe; a verdade ilumina; a verdade liberta. Um filme sobre Irmã Dulce só teria sentido se fosse expressão da verdade de sua vida. Não fosse verdadeiro, os primeiros a criticá-lo seriam os que a conheceram. É comum encontrarmos pessoas que fazem um comentário sobre um encontro que tiveram com Irmã Dulce; com a descrição da reação que ela teve diante de um problema; com a recordação de uma resposta sua, quando diante de um desafio. Vê-se, pois, que um filme sobre ela não poderia ser uma exaltação gratuita nem, muito menos, uma caricatura de sua vida. Por isso, as Obras Sociais de Irmã Dulce colocaram como exigência, para a concessão da licença para a produção de um filme sobre a vida de Irmã Dulce, que o roteiro fosse previamente aprovado por seus responsáveis. Afinal, não poderia prevalecer a chamada "lógica do mercado", que prioriza o que agrada mais, o que vende melhor, o que causa maior sucesso.
É verdade que, com isso, os problemas não estavam resolvidos. Outras questões nasciam: como traduzir na linguagem do cinema a riqueza dos detalhes da vida de Irmã Dulce? Se a intenção fosse fazer um documentário, tudo seria mais fácil. Mas como apresentar o olhar de Deus sobre sua vida? Tarefa difícil, mas que não podia ser ignorada, especialmente desde que a Igreja, reconhecendo a heroicidade das virtudes dessa religiosa, a beatificou. Como esquecer a tarde memorável do dia 22 de maio de 2011, quando se tornou oficial uma certeza que já estava arraigada no coração dos baianos: a de que o testemunho do "Anjo Bom da Bahia" poderia ser levado em consideração por quem quisesse seguir Jesus Cristo, particularmente em sua dedicação por aqueles que a sociedade costuma ignorar?
Os desafios e as preocupações diante da perspectiva do filme "Irmã Dulce" não paravam por aí. Mas era preciso avançar. Assim, algumas convicções se impuseram: o que fosse retratado deveria ser verdadeiro; aceitar-se que nenhum filme sobre Irmã Dulce seria completo e lembrar que uma obra artística é a expressão de um ponto de vista. Tomadas as decisões, as filmagens começaram.
Agora, a obra está pronta. Mais alguns dias e o filme "Irmã Dulce" estará nas telas de cinema de todo o Brasil. O que dizer dele? Estou feliz com o resultado. Sinto-me livre para dizer mais: o filme superou minhas expectativas. "Irmã Dulce" é um filme que eu gostaria de ter feito, se fosse cineasta.
Cumprimento aqui todos os que trabalharam em função desse filme. Não destaco nomes, para não cometer injustiças. Numa obra como essa, de muitas mãos, os aplausos devem ser para todos. Não sei o que a própria Irmã Dulce diria, se visse esse filme sobre a sua vida. É possível, até, que ela saísse na metade da exibição: vendo determinada cena, possivelmente se lembraria de algum pedido que um pobre lhe fez no dia anterior, de um rosto que ela viu no corredor de seu hospital ("Será que aquela senhora já foi atendida?...") ou de um médico com quem ela precisava falar com urgência. Que o filme esperasse; quem precisa de alguma ajuda, não pode esperar...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Francisco: "O Reino de Deus cresce em silêncio, não 'quer se mostrar'.


Cidade do Vaticano (RV) - O Reino de Deus cresce a cada dia graças a quem o testemunha sem fazer “barulho”, rezando e vivendo com fé os seus compromissos na família, no trabalho e na comunidade. Foi o que destacou o Papa Francisco na homilia desta manhã, celebrada na capela da Casa Santa Marta.
O Reino de Deus se encontra no silêncio, “talvez numa casa onde se chega ao final do mês somente com cinquenta centavos”, mas mesmo assim não se deixa de rezar e de cuidar dos próprios filhos e dos avós. Longe do clamor, porque o Reino de Deus “não chama atenção”, exatamente como acontece com a semente que cresce debaixo da terra. O Papa se deixa guiar na sua homilia pelas palavras lidas no trecho do Evangelho de Lucas, onde à pergunta dos fariseus “Quando chegará o Reino de Deus?”, Jesus responde: “não virá num dia em que lhes dirão: ‘Ei-lo ali’ ou: ‘Ei-lo aqui’; pois eis que ele está no meio de vós”. “O Reino de Deus – afirmou o Papa – não é espetáculo. O espetáculo muitas vezes é a caricatura do Reino”:
O espetáculo! Nunca o Senhor diz que o Reino de Deus é um espetáculo. É uma festa, mas é diferente. É festa, é bela, é uma grande festa, e o Céu é uma festa, mas não um espetáculo. A nossa fraqueza humana, no entanto, prefere o espetáculo”.
Muitas vezes, prosseguiu o Papa, o espetáculo é uma celebração – por exemplo um casamento – no qual as pessoas, ao invés de receber um Sacramento “vão para fazer uma exibição de moda, para se mostrar... por vaidade”. Ao contrário, “o Reino de Deus é silencioso, cresce dentro”. Em seguida, Francisco citou as palavras de Jesus: “também para o Reino chegará o momento de manifestar a força, mas será somente no final dos tempos”.
“O dia em que fará barulho, o fará como um relâmpago que atravessa os céus. Assim fará o Filho do homem no seu dia, no dia em que fará barulho. E quando se pensa na perseverança de tantos cristãos – homens e mulheres – que levam adiante a família, que cuidam dos filhos, que cuidam dos avós, que chegam ao fim do mês com meio euro no bolso mas rezam, ali está o Reino de Deus; escondido na santidade da vida cotidiana, na santidade de todos os dias, porque o Reino de Deus não está longe de nós, está perto! Esta é uma das suas características: proximidade, todos os dias”.
Também quando descreve o seu retorno numa manifestação de glória e de poder, Jesus – insistiu o Papa – acrescentou que “antes é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração”. Isto quer dizer, notou o Papa, que “o sofrimento, a cruz, a cruz cotidiana da vida – a cruz do trabalho, da família, de fazer bem as coisas – esta pequena cruz cotidiana é parte do Reino de Deus”. E encerrou: peçamos ao Senhor a graça de “zelar pelo Reino de Deus que está dentro de nós com a oração, a adoração e o serviço da caridade, silenciosamente”.
O Reino de Deus é humilde, como a semente: humilde; mas cresce, eh? Pela força do Espírito Santo. A nós cabe deixá-lo crescer em nós, sem nos vangloriar; deixar que o Espírito venha, nos transforme a alma e nos leve avante no silêncio, na paz, na serenidade, na proximidade a Deus, aos outros, na adoração a Deus, sem espetáculos”.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

11a. Reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar.

Ocorreu no último sábado dia 08.11.2014, nossa 11a. Reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Fortaleza. Na ocasião realizamos avaliação das atividades desenvolvidas no conselho no ano de 2014, bem como, foram apresentadas pelas paróquias, sugestões e propostas de ações a serem desenvolvidas no ano de 2015. Esperamos em Cristo, a colheita dos frutos deste trabalho realizado com muito amor e disponibilidade por todos os agentes, que se doam constantemente pelas famílias, através da Pastoral Familiar. Esta reunião foi a última do corrente ano, retornando em 2015 no dia dez de janeiro.







Estatuto da Família inclui nova união, pais e mães solteiros, viúvos e homossexuais.

enqueteDiante dos questionamentos e dúvidas sobre a enquete que trata do conceito de família no Projeto de Lei 6583/2013, disponível no site da Câmara dos Deputados, a coordenação da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarece pontos necessários sobre a proposta. Antes de votar na enquete, vale entender mais o assunto debatido.
De acordo com a Pastoral Familiar, "a grande maioria daqueles que tem votado contra a proposta sequer parou para ler o texto, como indicam os comentários deixados no espaço reservado à enquete, e tem sido influenciada por pressão de alguns grupos". A orientação da CNPF é simples: votar "sim" ao Estatuto da Família que tramita na Câmara dos Deputados. A coordenação afirma que este será um voto consciente "em favor dos benefícios para a pessoa, para a família e para a própria sociedade brasileira". 
-Vote na enquete
A Comissão lembra, ainda, que diferente dos comentários nas redes sociais, o "Estatuto da Família na Câmara inclui nova união, pais e mães solteiros, viúvos e até mesmo os homossexuais". Confira abaixo, a íntregra do texto:
Estatuto da Família na Câmara inclui nova união, pais e mães solteiros, viúvos e até mesmo os homossexuais
Desde fevereiro deste ano, o Portal da Câmara dos Deputados vem realizando uma enquete sobre o conceito de família que consta no Projeto de Lei 6583/2013, que dispõe sobre o Estatuto da Família. A grande maioria daqueles que tem votado contra a proposta sequer parou para ler o texto, como indicam os comentários deixados no espaço reservado à enquete, e tem sido influenciada por pressão de alguns grupos que não têm hesitado em usar de mentiras para tentar desqualificar a proposta. Por outro lado, também os que são favoráveis à proposta a desconhecem, insistindo somente na configuração familiar formada por um homem, uma mulher e filhos.
O que diz a proposta? No art. 2 da Projeto de Lei,"define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes." Esse núcleo formado da união entre um homem e uma mulher engloba também os divorciados recasados no civil. Ademais, fica claro que a proposta não exclui, como dizem alguns, mas, ao contrário, inclui, as famílias monoparentais (pais e mães solteiros ou divorciados com seus filhos) ou viúvos e viúvas, ao afirmar que essa comunidade familiar pode ser formada por um dos pais e seus descendentes. É bom lembrar que essa comunidade familiar, da qual fala o texto, também passou, em algum momento, pela experiência nuclear da união entre um homem e uma mulher.
Na verdade, o Projeto de Lei, no que concerne o conceito de família, retoma o que na Constituição Federal já está consolidado no Art. 226. Neste sentido, não há nada de novo. O que há de novo são as propostas efetivas de políticas públicas favoráveis à família, com maior participação política e social dessa instituição natural, base e fundamento da sociedade, como dizem a Constituição Federal do Brasil e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Muitos países desenvolvidos já vem elaborando políticas públicas em favor da família e do exercício de sua plena cidadania. No Brasil as famílias precisam de apoio para cumprir muitas de suas funções sociais e para isso torna-se urgente incorporar a dimensão de família nas políticas econômicas e sociais e em políticas públicas específicas. Cabe, então, perguntar se o país deseja realmente buscar esse desenvolvimento humano e social, que passa pelo apoio efetivo à família.
Portanto, onde está o problema em torno ao Estatuto da Família? O Estatuto contraria indiretamente as decisões anti-democráticas e antropologicamente não resolvidas a respeito da união homoafetiva promulgadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Conselho Nacional de Justiça, respectivamente em 2011 e 2013. Um debate honesto sobre este assunto na sociedade brasileira deveria fazer a distinção entre "igualdade" de direitos e equidade na aplicação do mesmo. Não se trata de fazer discriminação injusta, mas necessárias distinções, entendidas inclusive por uma grande parcela de pessoas homossexuais: o Estado e a sociedade ainda não discutiram suficientemente sobre o modo de se garantir direitos patrimoniais de uma sociedade de convivência criada por duas pessoas do mesmo sexo, sem que isso signifique equiparar simplesmente, sobre a base do intercâmbio de afetos, a união homoafetiva ao casamento entre um homem e uma mulher.
De resto, como tem afirmado a sabedoria popular muitas vezes veiculada nas redes sociais, até os homossexuais vieram do núcleo formado pela união de um homem e uma mulher! As decisões do judiciário brasileiro se fundamentaram em etéreas interpretações do que está escrito, de forma clara, na Constituição Federal, sem que esta fosse mudada. Portanto, opinar favoravelmente sobre o conceito de família proposto pelo Estatuto da Família não é mais do que afirmar o que continua sendo constitucional. Por outro lado, deve preocupar a todos e causar reações da sociedade, a proposta do Estatuto das Famílias (PLS 470/2013), da Senadora baiana Lídice da Mata, que tramita no Senado, cujo texto coloca sérias questões constitucionais ao se pretender mudar tudo o que existe hoje sobre direito de família no Código Civil Brasileiro, e isso sem muito debate com a sociedade brasileira. Para ser bem claro e em favor dos benefícios para a pessoa, para a família e para a própria sociedade brasileira: SIM ao Estatuto da Família que tramita na Câmara dos Deputados; NÃO ao Estatuto das Famílias que tramita no Senado.
Roque e Veronica Rhoden
Casal Coordenador Nacional da Pastoral Familiar da CNBB
Pe. Rafael Fornasier
Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB
*Apresente seu apoio ao projeto de Estatuto da Família ao relator do projeto, que apresentará seu parecer na semana que vem, o Dep. Ronaldo Fonseca (PROS-DF): dep.ronaldofonseca@camara.leg.br e tel: (61) 3215-5382.

Papa pede agilidade nos processos de nulidade matrimonial.


casalDurante Audiência Geral, na quarta-feira, 5 de novembro, o papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI participantes do Curso de práxis canônica sobre processos matrimoniais, promovido pelo Tribunal da Rota Romana. Em sua saudação, Francisco recordou o Sínodo sobre a família, realizado em outubro passado, no qual foi tratada a preocupação em agilizar os processos, "por uma questão de justiça para as pessoas que esperam".
"Justiça: quantas pessoas esperam uma sentença durante anos. E por isso já antes do Sínodo constitui uma Comissão que ajudasse a preparar diversas possibilidades nesta linha: uma linha de justiça, mas também de caridade, porque há muita gente que necessita de uma palavra da Igreja sobre a sua situação matrimonial", afirmou, reconhecendo que alguns processos são demasiados longos.
O papa advertiu, ainda, para o risco de que as causas virem um negócio. "Quando o interesse espiritual está unido ao econômico, isso não é de Deus! Este ponto é importante: separar as duas coisas", disse o Pontífice, recordando que está sendo analisada a proposta feita no Sínodo de que seja um serviço gratuito aos fiéis. Ao concluir sua fala, encorajou os participantes do curso a prosseguirem em seus estudos, buscando sempre a salus animarum (salvação da alma) com justiça.

Abertas as inscrições para o Encontro Mundial das Famílias 2015.


Encontro_Mundial_das_Famlias_2015O arcebispo do Filadélfia, dom Charles J. Chaput, anunciou na segunda-feira, 10 de outubro, o início das inscrições para o Encontro Mundial das Famílias em 2015, com o papa Francisco. O evento acontecerá no estado norte-americano, de 22 a 25 de setembro do próximo ano, com o tema "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva".
Podem se inscrever famílias, grupos ou na categoria individual. A inscrição garantirá acesso ao Centro de Convenções da Pensilvânia, nos quatro dias do evento, além de reserva em hotel. São oferecidos pacotes de acordo com o tipo de inscrição. Acesse: www.worldmeeting2015.org/Plan-your-visit/
Congressos
A expectativa da organização é receber 15 mil delegados de mais de 150 nações. Cerca de 100 palestrantes de diferentes partes do mundo irão contribuir com o debate dos temas. De acordo com dom Chaput, o Encontro Mundial das Famílias é uma oportunidade de debater questões da família, buscando oferecer caminhos pastorais para enfrentar as dificuldades da vida familiar.
O Encontro Mundial das Famílias contará com dois grandes Congressos, sendo um para adultos e o outro para jovens entre 6 e 17 anos. Haverá, também, uma creche para crianças menores de até seis anos de idade. O Congresso para adultos acima dos 18 anos, será composto de sessões que abordarão maneiras de fortalecer os laços familiares, diante dos desafios que enfrentam a família no contexto atual.
O Congresso da Juventude contará com programas interativos para os jovens, buscando favorecer reflexões sobre a missão de amor em uma família.
Por Assessoria de Imprensa CNPF/Organização.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

11a. reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar.

                            Coordenadores e Agentes da Pastoral Familiar,
Paz e bem,
Convocamos os nobres irmãos para nossa última reunião do Conselho Arquidiocesano do ano de 2014, que acontecerá dia 08.11.2014 (Sábado) no horário de 15:00 as 17:30hs no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, sito a rua Rodrigues Junior No. 300 - Centro. Na ocasião realizaremos avaliação do corrente ano, bem como, planejaremos as ações para o ano de 2015.
Obs. 2 - Aos nobres coordenadores que não puderem se fazer presentes, gentileza enviar representantes.
Contamos com a presença sempre valiosa e inspiradora de todos.
Que Deus abençoe e proteja nossas famílias,
Fraternalmente,
Fábio e Márcia
Casal Coordenador da Pastoral Familiar
Arquidiocese de Fortaleza
Fone: 85-8746-9208
 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"O matrimônio exige dos cônjuges uma permanente educação para o amor".

casadosNa reflexão apresentada pelo arcebispo da Paraíba (PB), dom Aldo Pagotto, sobre a "Familia em debate", recorda-se que "a missão da Igreja é de orientar e acompanhar as pessoas em relação aos valores da fé e do compromisso cristão". Confira a íntegra do artigo.

Família em debate
Por diversas razões, inúmeros casais optam pela união consensual, legitimada pela Constituição, na esfera civil. A realidade apresenta incontáveis uniões de fato. Além de divorciados e recasados, pessoas do mesmo sexo convivem e eventualmente adotam uma criança. Diante de múltiplos cenários envolvendo realidades complexas, a Igreja é questionada em seu posicionamento doutrinal e sua prática tradicional. O Papa Francisco pensou num Sínodo, realizado em Roma, recentemente (5-19 pp), solicitando misericórdia e acolhimento às pessoas que vivem situações especiais, não obstante não vivam conforme o ensino tradicional da Igreja.
Os maiores responsáveis prepostos ao governo pastoral da Igreja entendem que os princípios éticos e os valores morais são universais, válidos, legítimos. Na realidade, é inevitável que os valores defrontem-se com condicionamentos, obstáculos e limitações, presentes no comportamento de cada um de nós, na esfera pessoal, familiar e social. A missão da Igreja é de orientar e acompanhar as pessoas em relação aos valores da fé e do compromisso cristão.
O pensamento cristão há tempo não é o centro dos valores vividos pelas pessoas, na modernidade. Muitos cristãos foram batizados, porém, não foram evangelizados e, portanto, desconhecem ou prescindem dos princípios nos quais se baseia o matrimônio cristão, monogâmico indissolúvel, alicerçado no amor e na fidelidade. Com efeito, esses e outros valores sustentados pela fé são, no mínimo, discutíveis ou colocados à margem do pensamento e do estilo de vida moderna, não raro subjetivista. As novas gerações têm grande dificuldade de aceitar viver um compromisso estável, fiel, duradouro. Uniões de fato têm prazo de validade. A busca do prazer vivido de forma consumista empobrece os relacionamentos pessoais, familiares e sociais.
A ausência de quadros referenciais de valores explica facilidade substitutiva aos relacionamentos fragilizados, cercados por incertezas. O matrimônio exige dos cônjuges uma permanente educação para o amor, comportando na abertura e confiança recíproca, regada por sacrifícios em atitude de integração mútua. Questiona-se a Igreja negar a comunhão eucarística às pessoas divorciadas, recasadas, aos que divergem da moral cristã. A Igreja recomenda a comunhão espiritual com Cristo em sua Palavra. Não se nega a compreensão, o acolhimento, a misericórdia junto às pessoas que vivem em realidades delicadas e complexas. Cabe-nos testemunhar os valores do Evangelho, criar vínculos e possibilitar as condições para que as pessoas aceitem a fé e a salvação em Cristo Jesus.

Cardeal Odilo Scherer fala dos frutos da Assembleia Sinodal sobre a família.

cardealodilopO arcebispo de São Paulo (SP) e presidente do regional Sul 1 da CNBB, cardeal Odilo Pedro Scherer, comenta os frutos da Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano, no período de 5 a 19 de outubro. De acordo com dom Odilo, "o Sínodo dedicou especial atenção às famílias que vivem em situações de conflito e de perseguição". Confira abaixo, a íntegra do artigo:
Frutos do Sínodo
No domingo, 19 de outubro, o Papa Francisco encerrou a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos com uma missa celebrada na Praça de São Pedro, debaixo de um sol esplêndido. Na mesma celebração, também beatificou seu predecessor, Paulo VI, que instituiu o Sínodo em 1965, como um dos frutos do Concílio Vaticano II.
Foram duas semanas de reflexões, com a participação de 191 "padres sinodais", além de observadores, peritos e outros convidados. Após uma semana de intervenções individuais, os participantes reuniram-se em grupos para discutir uma proposta do texto final. Seguindo o tema da assembleia – "os desafios pastorais da família no contexto da evangelização" -, os participantes do Sínodo trataram de questões relativas ao ensinamento da Igreja sobre matrimônio e família, da pastoral familiar na preparação ao casamento e no acompanhamento da vida dos casais e famílias, dos casos pastorais mais complicados, como a separação e o divórcio, as novas uniões civis após o divórcio e o acompanhamento pastoral de casais "recasados" e da sua participação na Igreja.
Mas também se tratou das uniões livres, sem formalização alguma, do desinteresse crescente em relação à família e o casamento, do serviço pastoral nos tribunais eclesiásticos, sobretudo dos pedidos de reconhecimento de nulidade matrimonial; tratou-se do acesso à confissão e à comunhão por parte daqueles que após um divórcio ou separação vivem numa nova união. Não deixou de ser tratado o desfio pastoral representado pelas uniões civis de pessoas do mesmo sexo e da sua pretensão de serem reconhecidos como "família" e de terem reconhecida a sua união como um "casamento"...
Olhou-se também, com particular atenção, a questão da transmissão da vida e sua acolhida pelo casal, no seio de uma família constituída; e não podia faltar a educação, em todos os sentidos – humano, religioso e cívico -, e do papel inalienável dos pais na educação dos filhos.
A pauta de assuntos foi muito ampla. E os resultados? Antes de tudo, deve-se considerar como fruto apreciável o próprio fato de a Igreja fazer uma nova reflexão sobre casamento e família. Era muito necessário, pois no contexto cultural contemporâneo, a família e o casamento são cada vez mais relegados à vida privada, onde o Estado não deve se intrometer. Grave engano, pois a família é um bem para a pessoa e a sociedade inteira. E onde ela é desamparada e até desmantelada, ela faz muita falta e o Estado se assume muitos encargos a mais!
O Sínodo também produziu uma bela mensagem, confortadora e estimulante, já foi divulgada , que vale a pena ler e meditar. E produziu um relatório final, com os temas de consenso já trabalhados. Este Relatório ("Relatio Synodi") ainda não é um "documento" conclusivo e o papa Francisco determinou que ele seja, agora, enviado às Conferências Episcopais e submetido a um novo giro de consultas e contribuições; no ano que vem, 2015, na assembleia ordinária do Sínodo, o assunto voltará a ser discutido e analisado.
O Sínodo dedicou especial atenção às famílias que vivem em situações de conflito e de perseguição.
O papa Francisco inovou no método do Sínodo e quer que a Igreja toda faça um "caminho sinodal", ou seja, de busca de caminhos comuns para testemunhar as riquezas do Evangelho nas situações nem sempre fáceis do casamento e da família. O processo pode ser mais longo e demorado; mas espera-se que o consenso seja mais compartilhado entre todos.

Seminarista com câncer terminal encoraja americana com mesma doença a lutar pela vida.


Seminarista Phillip Johnson
Seminarista Phillip Johnson
Um seminarista que espera receber a ordenação diaconal no início de 2015 e a sacerdotal em 2016, apesar de ter sido diagnosticado pelos médicos em 2008 com apenas um ano e meio de vida, agora envia uma mensagem a uma mulher que anunciou que se submeterá ao suicídio assistido no dia 1º de novembro.
Phillip Johnson, que tem atualmente 30 anos, foi diagnosticado com câncer cerebral de grau 3, conhecido como astrocitoma anaplásico, faz seis anos, quando servia como oficial da marinha norte-americana no Golfo Pérsico.
"Recordo o momento em que vi as imagens computadorizadas dos scanners cerebrais. Fui à capela da base e caí no chão chorando. Perguntei a Deus 'por que eu?'", escreveu Johnson em uma coluna publicada em 22 de outubro, intitulada "Querida Brittany: Nossas vidas valem a pena serem vividas, inclusive com câncer cerebral" para o site da Diocese de Raleigh (Estados Unidos).
Johnson foi enviado para casa para começar o tratamento de radioterapia e quimioterapia e depois recebeu dispensa da marinha, antes de entrar na formação para o sacerdócio, um chamado que percebeu aos 19 anos.
Inclusive com tratamento agressivo, a maior parte das pesquisas mostra que a média de tempo de sobrevivência para este tipo de câncer é de 18 meses, disse.
Citando a mulher de 29 anos que expressou em um vídeo a sua decisão de morrer por um suicídio assistido médico, Brittany Maynard, Johnson disse que "mesmo que digam que você tem esse tipo de linha do tempo, parece como se fosse morrer amanhã".
Depois de consultar os seus médicos, Johnson entendeu que "gradualmente perderei o controle das minhas funções corporais sendo ainda jovem, terei desde paralisia até incontinência, e é muito provável que as minhas faculdades mentais também desapareçam e terei confusão e alucinações antes da minha morte".
Assim como a mulher com a doença terminal, ele não quer morrer ou "sofrer o resultado provável desta doença".
"Eu acho que ninguém quer morrer dessa maneira".
Entretanto, Johnson acha que um sofrimento assim não diminui o seu valor como pessoa. "A minha vida significa algo para mim, para Deus e para a minha família e amigos, e, salvo uma recuperação milagrosa, continuará significando muito depois que esteja paralisado em uma cama de hospital".
"A minha família e amigos me amam por quem sou, não só pelos traços de personalidade que lentamente irão embora se este tumor avança e toma a minha vida".
Johnson reconhece a tentação de Maynard de acabar com a sua vida "em seus próprios termos". Ele admitiu que também desejou algumas vezes que o câncer acabasse com a sua vida rapidamente para terminar o sofrimento, e que esperava ser curado do câncer por um milagre.
caption
A jovem, Brittany Maynard
Ter recebido este tempo adicional para viver provou agora ser um milagre em si mesmo, disse Johnson. De fato, ele experimentou "incontáveis milagres" através da sua doença.
Na sua preparação para o sacerdócio, Johnson foi capaz de servir outras pessoas com doenças terminais, e aprendeu que "o sofrimento e a dor de coração que faz parte da condição humana não tem que ser desperdiçado e interrompido por medo ou procurando controle em uma situação aparentemente incontrolável".
"Este é, provavelmente, o milagre mais importante para mim".
Evitar o sofrimento a todo custo, inclusive pagando o preço com a própria vida, é uma forma de tentar ter a situação sob controle "em meio da confusão", mas ignora o valor redentor do sofrimento.
"Não procuramos a dor em si mesma, mas o nosso sofrimento pode ter grande significado se tentamos uni-lo à Paixão de Cristo e oferecê-lo pela conversão ou intenções dos outros".
Johnson disse que ao acabar com a sua vida prematuramente, Maynard perderá os "momentos mais íntimos da sua vida" em troca de uma opção mais rápida "que está mais focada em si mesma que em qualquer outro".
Na sua própria experiência, o seminarista suportou tristeza, mas também experimentou períodos de "grande alegria".
"Ainda fico triste. Ainda choro. Ainda peço a Deus que mostre a Sua vontade através de todo este sofrimento e me permita ser Seu sacerdote se esta for a Sua vontade, mas sei que não estou sozinho no meu sofrimento", disse, assinalando o apoio de sua família, amigos e da Igreja.
Johnson disse que continuará rezando por Maynard em sua doença, para que ela "entenda o amor que todos temos por ela antes que acabe com a sua própria vida".
Se ela deixar de lado a ideia de suicidar-se e escolher lutar contra a doença, ela seria "um exemplo incrível e inspiração para outras inúmeras pessoas que estão na mesma situação".
"Ela certamente seria uma inspiração para mim enquanto continuo a luta contra o meu próprio câncer".
Fonte: ACIDigital

Encontro Mundial das Famílias divulga ações na internet.

site_encontro_mundial2015Com o objetivo de compartilhar as atividades de preparação para o VIII Encontro Mundial das Famílias, a organização do evento lançou página no facebook e site para arrecadação de fundos. No período de 22 a 27 de setembro de 2015, na Filadélfia, famílias de todo o mundo se encontrarão com o papa Francisco.
Nas redes sociais como o facebook (www.facebook.com/WMF2015ES) estão disponíveis informações sobre o evento, fotos, vídeos, além de diversas outras ações. Na página www.worldmeeting2015.org é possível fazer doações em prol do evento, adquirir produtos de evangelização, preencher o cadastro de voluntários e de ficha para as famílias que desejem acolher os peregrinos em suas casas.
Amor e missão
O tema escolhido para o VIII Encontro Mundial das Famílias é "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva", inspirado nos pensamentos de Santo Ireneu, " a glória de Deus é o homem vivo". O encontro reunirá mais de 150 países, de diferentes culturas e línguas para celebrar a vida e a família.
Para o arcebispo da Filadélfia, dom Charles J. Chaput, OFM, o Encontro Mundial quer mostrar ao mundo o plano de Deus para as famílias. "O tema quer não apenas atingir os católicos, mas toda a sociedade a respeito do valor da família para o bem da sociedade. A temática destaca a beleza e a verdade da vida familiar. O amor que citamos em nosso tema é o amor que temos de garantir, que preenche todas as casas e todos os membros da família com uma luz única e revigorante calor", explicou o arcebispo da Filadélfia.
A proposta é refletir o papel central da família, cuja missão consiste em ensinar os filhos e a sociedade a dar e receber amor. Além disso, a temática quer resgatar o valor intrínseco da família para o bem e o desenvolvimento da sociedade.