Aconteceu neste último domingo, 31.07.2016, na Paróquia Santo Antônio em Itaitinga, Região Sagrada Família, o 1º Encontro de Namorados tendo como formadores agentes da Pastoral Familiar e a presença do Padre Ivo. O encontro iniciou as 8h e terminou às 17h com um grande número de casais presentes. Representando a comissão arquidiocesana os casais: Ednardo e Marluce, Ceza e Rosylene.
domingo, 31 de julho de 2016
MISSA DE ENVIO DA PASTORAL FAMILIAR. PARÓQUIA SENHOR DO BONFIM - MONTE CASTELO
Realizada no dia 31.07.2016, Domingo, às 17h missa em ação de graças pelo Envio da Pastoral Familiar na Paróquia Senhor do Bonfim - Monte Castelo. Região São José. Na ocasião Padre Gersom apresentou a equipe pastoral e arquidiocesana aos presentes na assembléia e afirmou suas perspectivas em relação a caminhada desta pastoral."Santificar os laços familiares." Em seguida o casal coordenador Fábio e Márcia fizeram a leitura das preces relacionadas aos oito Encontros de Implantação e agradeceram o apoio e acolhimento do padre e dos agentes envolvidos. Representando a Comissão Arquidiocesana os Agentes: Fábio e Márcia, Fontenele e Margareth, Rocha e Sílvia, Fátima, Cláudio Reges e Raquel, Sampaio e Teresinha.
OBJETIVOS DA PASTORAL FAMILIAR
Aconteceu neste domingo, dia 31.07.2016 na Paróquia Santo Antônio de Pádua - Maraponga, Formação sobre: Objetivos da Pastoral Familiar. Um dos objetivos estudados, foi acolher toda família a partir da realidade em que se encontra. Estiveram presentes os casais arquidiocesanos: Fontenele e Margareth (vice-coordenador) , Cláudio Reges e Raquel assessor da Região N. S. da Conceição.
OBJETIVOS DA PASTORAL FAMILIAR E FORMAÇÃO DO PRÉ - MATRIMONIAL
Realizada no dia 31.07.2016 (domingo), a formação para Agentes Pastorais na Paróquia São Gonçalo, localizada no município de São Gonçalo do Amarante da Região Nossa Senhora dos Prazeres. Foram desenvolvidos os temas:Objetivos da Pastoral Familiar e Formação do Pré - Matrimonial. Presença Arquidiocesana; do casal Fábio e Márcia e do coordenador do Pré - Matrimonial: Rocha.
Missa no Santuário João Paulo II: Jesus entra em nós com a sua misericórdia.
Durante a celebração, o Santo Padre pronunciou a sua homilia,
com base na liturgia da Missa votiva da Misericórdia de Deus, partindo
da passagem evangélica, que se refere a um lugar, um discípulo e um
livro.
O lugar é aquele onde se encontravam
os discípulos, na tarde de Páscoa, chamado Cenáculo. Não obstante as
portas estivessem fechadas, oito dias depois, Jesus entrou e
transmitiu-lhes a paz, o Espírito Santo e o perdão dos pecados, ou seja,
a misericórdia de Deus. Naquele lugar fechado, ressoa forte o seu
convite: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E o Papa
explicou:
“Jesus envia. Desde o início, ele
quis que a Igreja estivesse em saída pelo mundo, como ele foi enviado
pelo Pai: não com poder, mas como serviço; não para ser servido, mas
para servir e levar a Boa-Nova. Assim, seus discípulos, em todos os
tempos, foram enviados”.
Interessante, disse Francisco,
enquanto os discípulos se fechavam no Cenáculo, com medo, Jesus entrava e
os enviava em missão: ele queria que os seus abrissem as portas e
saíssem para transmitir ao mundo o perdão e a paz de Deus, com a força
do Espírito Santo. Este convite, disse o Papa, é dirigido também a nós e
recorda as palavras de São João Paulo II: “Abram as portas”!
Nós, sacerdotes e consagrados,
advertiu o Pontífice, às vezes somos tentados a nos fechar em nós
mesmos, por medo ou comodidade. Jesus não gosta de portas entreabertas,
de vidas duplas. Nossa vida deve ser transparente, de amor concreto, de
serviço e disponibilidade à evangelização.
No Evangelho de hoje, recordou
Francisco, destaca-se a figura do discípulo Tomé, que tocou com sua mão
as chagas de Jesus para crer. Nós, seus discípulos, devemos pôr a nossa
humanidade em contato com a carne do Senhor. Ele quer corações abertos,
ternos com os fracos, dóceis e transparentes:
“O Apóstolo Tomé, em sua busca
apaixonada, chegou não só a acreditar na ressurreição de Jesus, mas
encontrou o sentido da sua vida, ao confessar: ‘Meu Senhor e meu Deus’,
como se quisesse dizer-lhe: ‘Vós sois meu único bem, o caminho e o
coração da minha vida, o meu tudo!”.
Com a transmissão do Espírito Santo
aos seus Apóstolos, Jesus deixou a sua misericórdia. Poderíamos dizer
que o Evangelho, livro vivo da misericórdia de Deus, que devemos ler e
reler continuamente, ainda tem páginas em branco, permanece um livro
aberto, que somos chamados a escrever com as nossas obras de
misericórdia.
Por fim, o Papa exortou os presentes a
tomar o exemplo de Maria, que acolheu plenamente a Palavra de Deus na
sua vida, como Mãe da Misericórdia, para que nos ensine a cuidar das
chagas de Jesus nos nossos irmãos e irmãs necessitados, dos próximos
como dos distantes, do enfermo e do migrante. E concluiu:
"Queridos irmãos e irmãs, cada um de
nós guarda no coração uma página muito pessoal do livro da Misericórdia
de Deus: a história da nossa vocação, a voz do amor que fascinou e
transformou a nossa vida, pela qual deixamos tudo e a seguimos.
Reavivemos hoje, com gratidão, a memória da sua chamada. Agradeçamos ao
Senhor por entrar nas nossas portas fechadas com a sua misericórdia.
Como Tomé, ele nos chamou por nome e nos dá a graça de continuar a
escrever o seu Evangelho de amor”.
Ao término da celebração da Santa
Missa da Misericórdia de Deus, o Santo Padre deu de presente ao
Santuário de São João Paulo II, um crucifixo de madre pérola, para ser
colocado sobre o altar.
Enfim, o Papa regressou à sede do
Arcebispado de Cracóvia, onde almoçou com doze jovens, representantes
dos cinco Continentes. (MT)
sábado, 30 de julho de 2016
Papa: Jesus Cristo é um dom, não se compra e não se vende
Cracóvia
(RV) – O ponto alto das atividades do Santo Padre, na tarde desta
quinta-feira (28/7), em terras polonesas, foi a cerimônia de boas-vindas
no Parque Jordan, na esplanada de Błonia, em Cracóvia.
Após ter recebido as chaves da Cidade
de Cracóvia, por parte do Prefeito, na praça diante da sede do
Arcebispado, o Papa se dirigiu de bonde a Błonia.
Antes da chegada de Francisco ao
Parque Jordan, os jovens da JMJ se preparam com momentos de oração e
reflexão sobre o tema: “Chamados à santidade”.
Testemunhas da misericórdia
A seguir, os representantes dos
países participantes da JMJ desfilaram com suas bandeiras e as figuras
das “testemunhas da misericórdia”, que representam os diversos
continentes do mundo: São Vicente de Paola (Europa), bem-aventurada
Madre Teresa de Calcutá (Ásia), Santa Maria McKillop (Austrália e
Oceania), São Damião de Veuster de Molokai (América do Norte), e a
bem-aventurada Irmã Dulce (América do Sul).
Por fim, com a chegada do Papa, o
arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, fez seu discurso de
boas-vindas a Francisco e aos milhares de jovens que participam desta
31ª Jornada Mundial da Juventude.
Depois de uma encenação dos jovens e da leitura do episódio evangélico de Marta e Maria, o Pontífice tomou a palavra e disse:
“Finalmente nos encontramos! Obrigado
pela calorosa recepção! Agradeço ao Cardeal Dziwisz, aos bispos, aos
sacerdotes, aos religiosos, aos seminaristas e a todos aqueles que os
acompanham. Obrigado aos que tornaram possível a nossa presença aqui.
Agradeço de modo especial a São João Paulo II que sonhou e deu impulso a
estes encontros da juventude. Do céu, ele nos acompanha, sobretudo os
tantos jovens pertencentes a povos, culturas, línguas diferentes”.
O rosto jovem da misericórdia
Os jovens, disse Francisco, são
animados por um único motivo: celebrar Jesus, vivo no meio de nós, que
renova o nosso desejo de segui-lo, de viver com paixão o seu seguimento.
E perguntou: “Qual ocasião melhor para renovar a nossa amizade com
Jesus e entre nós, reforçar nossa amizade com ele e partilhá-la com os
outros? Qual maneira melhor para viver a alegria do Evangelho e com ele
contagiar o mundo, em meio a tantas situações dolorosas e difíceis?” E
respondeu:
“Jesus nos convocou para esta 31ª JMJ
e nos diz: ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia». Felizes os que sabem perdoar, ter um coração compassivo,
dar o melhor de si mesmos aos outros. Nestes dias, a Polônia está em
festa e representa o rosto sempre jovem da Misericórdia. Unidos
espiritualmente aos jovens que não puderam estar presentes, celebramos a
nossa Jornada e a Festa Jubilar”.
Hoje, acrescentou o Papa, a Igreja
quer aprender, com vocês, renovar a sua confiança na Misericórdia do
Pai, que tem o rosto sempre jovem e não cessa de nos convidar para
segui-lo. Por outro lado, Francisco frisou que “o rosto da misericórdia é
jovem.
Um coração misericordioso, afirmou,
não se deixa levar pela comodidade; sabe ir ao encontro dos outros e
abraçar a todos; sabe ser refúgio, acolhedor e capaz de compaixão; sabe
partilhar o pão com o faminto; sabe receber o refugiado e o migrante.
Misericórdia significa oportunidade, futuro, compromisso, confiança,
abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos.
Jovens "aposentados"
Partindo da sua experiência pessoal,
Francisco expressou sua tristeza por ver certos jovens que parecem
“aposentados”, que se arrendem, são desanimados e apáticos, que buscam
falsas ilusões.
A força para vencer todos os
obstáculos da vida, recordou o Pontífice, vem de uma pessoa: Jesus
Cristo. Ele nos leva a dar o melhor de nós mesmos, nos interpela, nos
convida e ajuda a reerguer-nos e nos impele a levantar o olhar para o
céu.
Aqui, o Papa se referiu à passagem
evangélica de Marta, Maria e Lázaro, que acolhem Jesus em sua casa. Às
vezes, disse, as nossas lidas nos fazem agir como Marta: ativos,
distraídos, sempre atarefados; outras vezes somos como Maria:
refletimos, ouvimos. E acrescentou:
“Nestes dias da JMJ, Jesus quer
entrar em nossa casa; dar-se conta das nossas preocupações, da nossa
pressa, como fez com Marta... e espera que o escutemos como Maria: que
tenhamos coragem de confiar nele. Que estes sejam dias dedicados a
Jesus, à sua Palavra e àqueles que refletem o seu rosto”.
A aventura da misericórdia
A felicidade, afirmou o Pontífice,
germina e desabrocha na misericórdia. A misericórdia, repetiu, tem rosto
jovem, como o de Maria de Nazaré, a “Mãe da Misericórdia”. E concluiu
convidando os jovens a rezarem com ele:
“Peçamos ao Senhor que nos lance na
aventura da misericórdia, na aventura de construir pontes e derrubar
muros e barreiras de arame farpado; na aventura de socorrer os pobres,
os excluídos, os abandonados, os desesperados, os idosos. Eis-nos aqui,
Senhor! Enviai-nos para partilhar vosso Amor Misericordioso. Queremos
acolher-vos nesta JMJ e confirmar que a vida é plena quando é vivida com
misericórdia”.
Casais jovens
Com este discurso, o Santo Padre concluiu seu segundo dia de permanência em terras polonesas.
Ao voltar ao Arcebispado, o Papa
saudou da sacada os fiéis presentes na praça, sobretudo um grupo de
casais e de recém-casados. A eles, Francisco recordou as três palavras
essenciais no casamento: com licença, obrigado e perdão. E aconselhou os
casais a nunca terminarem o dia sem ter feito as pazes. (MT)
Papa aos jovens: a misericórdia tem sempre o rosto jovem.
Queridos jovens, boa tarde! Finalmente nos encontramos! Obrigado por esta calorosa recepção!
Com estas palavras, o Papa Francisco encerrou, na tarde desta
quinta-feira, dia 28 de Julho de 2016, às 18,45 horas da Polônia, na
Esplanada de Blonia da cidade de Cracóvia e após as palavras de boas
vindas do Cardeal Arcebispo Metropolita de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz,
a cerimônia do acolhimento oficial do Papa aos jovens da trigésima
primeira Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
No seu discurso, Francisco iniciou por agradecer antes de mais, ao
Cardeal Dziwisz, aos bispos, aos sacerdotes, aos religiosos, aos
seminaristas e a todos aqueles que acompanharam os jovens neste
apontamento mundial do dar e do receber espiritual. “Obrigado, disse
Francisco, a quantos tornaram possível a nossa presença aqui, hoje, aos
que «desceram em campo» para que pudéssemos celebrar a fé.
Em seguida, como de esperar, não podia faltar por parte do Santo
Padre, uma menção especial àquele que foi o Pai fundador destas Jornadas
Mundiais da Juventude, o Santo Papa João Paulo II: “Nesta sua terra
natal, disse Francisco, quero agradecer especialmente a São João Paulo
II, que sonhou e deu impulso a estes encontros. Do céu, ele nos
acompanha vendo tantos jovens pertencentes a povos, culturas, línguas
tão diferentes animados por um único motivo: celebrar Jesus que está
vivo no meio de nós”. E dizer que está vivo, sublinhou ainda o Santo
Padre, é querer renovar o nosso desejo de O seguir, o nosso desejo de
viver com paixão o seu seguimento. Daí a questão fundamental lançada por
Francisco aos milhares de jovens presentes este ano neste evento
mundial da fé em Jesus Cristo Libertador em Cracóvia: qual ocasião
melhor, questionou, para renovar a amizade com Jesus do que ao reforçar a
amizade entre vós? Qual modo melhor para reforçar a nossa amizade com
Jesus do que partilhá-la com os outros? Qual maneira melhor para viver a
alegria do Evangelho do que querer «contagiar», com a sua Boa Nova, a
tantas situações dolorosas e difíceis?
O Papa teve ainda umas palavrinhas para todos aqueles jovens que por
diversas razões, não puderam estar presentes fisicamente nesta festa da
fé juvenil. A partir desta terra, disse, convosco e unidos também a
muitos jovens que, vendo-se impossibilitados de estar aqui hoje, nos
acompanham através dos vários meios de comunicação, todos juntos faremos
desta Jornada uma verdadeira Festa Jubilar.
Francisco entra por conseguinte, no seu discurso, no vivo do tema
desta trigésima Jornada Mundial da JMJ, recordando antes de mais, aos
presentes, que Jesus, disse, é Aquele que nos convocou para esta
trigésima primeira Jornada Mundial da Juventude; é Ele que nos diz:
«Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
Por conseguinte, esta JMJ, é uma celebração da misericórdia de Deus em
terras da Polônia que assim nestes dias, quer ser para todos e todas, o
habitat, o rosto, disse o Papa, sempre jovem da Misericórdia. Felizes
então, são aqueles também que sabem perdoar, que sabem ter um coração
compassivo, que sabem dar o melhor de si mesmos aos outros. Enfim,
felizes os misericordiosos.
Nos meus anos de bispo, revelou o Santo Padre aos presentes, aprendi
uma coisa: não há nada mais belo do que contemplar os anseios, o
empenho, a paixão e a energia com que muitos jovens abraçam a vida.
Neste sentido, acrescentou, quando Jesus toca o coração dum jovem, duma
jovem, estes são capazes de ações verdadeiramente grandiosas. E é então
estimulante ouvi-los partilhar os seus sonhos, as suas questões e o seu
desejo de opor-se a quantos dizem que as coisas não podem mudar. E
Francisco recordou aos jovens que essa capacidade e atitude de
questionar sempre por forma a fazer com que as coisas sejam diferentes,
que haja finalmente uma mudança, é um dom do céu. Por isso, é bonito,
acrescentou, e conforta-me o coração ver-vos assim exuberantes e
advertiu que hoje a Igreja olha para os jovens e quer aprender deles
para renovar a sua confiança na Misericórdia do Pai que tem o rosto
sempre jovem e não cessa de nos convidar para fazer parte do seu Reino.
Conhecendo a paixão que pondes na missão, ouso repetir: a
misericórdia tem sempre o rosto jovem. Porque um coração misericordioso
tem a coragem de deixar a comodidade; um coração misericordioso sabe ir
ao encontro dos outros, consegue abraçar a todos. Um coração
misericordioso sabe ser um refúgio para quem nunca teve uma casa ou
perdeu-a, sabe criar um ambiente de casa e de família para quem teve de
emigrar, é capaz de ternura e compaixão. Um coração misericordioso sabe
partilhar o pão com quem tem fome, um coração misericordioso abre-se
para receber o refugiado e o migrante. Dizer misericórdia juntamente
convosco é dizer oportunidade, dizer amanhã, compromisso, confiança,
abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos.
Francisco quis também confessar aos jovens presentes nesta cerimônia
da abertura oficial da JMJ, outra coisa, disse, que aprendi nestes
anos. Entristece-me encontrar jovens que parecem «aposentados» antes do
tempo. Preocupa-me ver jovens que desistiram antes do jogo; que «se
renderam» sem ter começado a jogar; que caminham com a cara triste, como
se a sua vida não tivesse valor. São jovens essencialmente chateados...
e chatos. É duro, e ao mesmo tempo interpela-nos, ver jovens que deixam
a vida à procura da «vertigem», ou daquela sensação de se sentir vivos
por vias obscuras que depois acabam por «pagar»... e pagar caro. Dá que
pensar quando vês jovens que perdem os anos belos da sua vida e as suas
energias correndo atrás de vendedores de falsas ilusões (na minha terra
natal, diríamos «vendedores de fumaça») que vos roubam o melhor de vós
mesmos.
Por isso, recordou o Santo Padre aos jovens, estamos aqui reunidos
para nos ajudarmos uns aos outros, porque não queremos deixar que nos
roubem o melhor de nós mesmos, não queremos permitir que nos roubem as
energias, a alegria, os sonhos com falsas ilusões.
Queridos amigos, pergunto-vos: Para a vossa vida quereis
aquela «vertigem» alienante, ou quereis sentir a força que vos faça
sentir vivos, plenificados? Vertigem alienante ou força da graça? Para
ser plenificados, para ter uma força renovada, há uma resposta: não é
uma coisa, não é um objeto; é uma pessoa e está viva, chama-se Jesus
Cristo. Jesus Cristo é aquele que sabe dar verdadeira paixão à vida,
Jesus Cristo é aquele que nos leva a não nos contentarmos com pouco e a
dar o melhor de nós mesmos; é Jesus Cristo que nos interpela, convida e
ajuda a erguer-nos sempre que nos damos por vencidos. É Jesus Cristo que
nos impele a levantar o olhar e sonhar a altitude.
De fato, concluiu dizendo Francisco, quem acolhe Jesus, aprende a
amar como Jesus e alcança uma vida plena deixando-se mover pela
compaixão, pois que, a verdadeira felicidade humana germina e desabrocha
na misericórdia que tem sempre um rosto jovem. Daí que hoje, todos
juntos reunidos nesta esplanada de Blonia desta cidade de Cracóvia,
peçamos ao Senhor, acrescentou o Papa, para que nos lance na aventura da
misericórdia!
Lançai-nos, Senhor, na aventura de construir pontes e
derrubar muros (cercas e arame farpado); lançai-nos na aventura de
socorrer o pobre, quem se sente sozinho e abandonado, quem já não
encontra sentido para a sua vida. Eis-nos aqui, Senhor! Enviai-nos a
partilhar o vosso Amor Misericordioso. Queremos acolher-vos nesta
Jornada Mundial da Juventude, queremos afirmar que a vida é plena quando
é vivida a partir da misericórdia; esta é a parte melhor que nunca nos
será tirada>>.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
"Ao contrário do homem, Deus não se ocupa de questões de poder".
Cracóvia
(RV) – O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira (28/07) a
primeira missa em terras polonesas, no Santuário mariano de Jasna Gora,
em Czestochowa. Chegando de papamóvel, saudou uma dezena de pessoas
doentes e cadeirantes que o aguardavam na entrada.
Coração cristão da Polônia
Um dos lugares de culto e peregrinação mais importantes do país, o
Santuário abriga a imagem da Virgem Negra, venerada por milhões de
peregrinos todos os anos.
Segundo a tradição católica, ela foi “pintada por São Lucas e
apresenta o verdadeiro rosto de Maria”, embora especialistas assegurem
que o ícone é bizantino e datado entre os séculos VI e IX.
A Virgem Negra
Antes de presidir a missa, o Pontífice rezou brevemente na capela
diante desta imagem, que apresenta algumas rachaduras provocadas por
atos vandálicos no século XV. Obedecendo uma tradição iniciada por Paulo
VI, Francisco deixou à Virgem uma rosa de ouro.
Entretanto, cerca de 300 mil pessoas entoavam cantos e orações no
parque do Santuário, à espera do Papa. Centenas de bispos e sacerdotes
de várias nacionalidades concelebraram a missa, que recordou os 1050
anos do batismo da Polônia, a conversão do país ao cristianismo. O
Presidente, Andrzej Duda, e várias autoridades, também estavam
presentes.
A Eucaristia foi celebrada em latim e polonês. A homilia do Pontífice
foi lida em italiano e se concentrou em três conceitos: pequenez,
proximidade e concretude de Deus e de Maria.
Deus é pequeno
“Deus prefere encerrar-se no que é pequeno, ao contrário do homem que
tende a querer possuir algo sempre maior. Deixar-se atrair pelo poder, a
grandeza e a visibilidade é tragicamente humano; já o Senhor prefere os
pequeninos, porque se opõem ao ‘estilo de vida orgulhoso’ que vem do
mundo”. “E é por isso que Jesus chama pessoas simples e disponíveis para
serem seus porta-vozes”, disse, mencionando João Paulo II e Santa
Faustina, “anunciadores mansos e fortes da misericórdia”.
Deus é próximo
Deus é próximo, “não quer ser temido como um soberano poderoso e
distante, mas gosta de caminhar conosco”. A respeito da missão principal
da Igreja, o Pontífice disse que “somos chamados a ouvir e se envolver,
partilhando as alegrias e as canseiras das pessoas”.
Deus é concreto
“O Verbo se faz carne – destacou - e o Eterno se comunica
transcorrendo o tempo com pessoas e em situações concretas”. Nesta
ótica, o Papa recordou a importância da fé na família, de pai para filho
e, sobretudo, pelas mães e as avós, a quem muito devemos agradecer”.
Maria é pequena
“Maria é a escada que Deus percorreu para descer até nós; é Ela o
sinal mais claro da plenitude do tempo”. Para o Papa, Maria “tem aquela
pequenez amada por Deus, que ‘pôs os olhos na humildade da sua serva’ e
‘exaltou os humildes’”.
Maria é próxima
Maria é próxima ao homem “porque nos ajuda a descobrir o que falta à
plenitude da vida e nos ensinando a evitar arbítrios e murmurações em
nossas comunidades. Como Mãe de família, nos quer guardar juntos”.
Partindo deste exemplo, o Papa exortou os fiéis “a superarem as
injustiças e as feridas do passado e criar comunhão com todos, sem nunca
ceder à tentação de se isolar e se impor”.
Maria é concreta
Terminando sua reflexão, Francisco frisou que Maria é concreta porque
“tem a peito os problemas e intervém, sabe identificar os momentos
difíceis e dar-lhes remédio com discrição, eficácia e determinação. Não é
patroa nem protagonista, mas Mãe e serva”.
Na conclusão, o Papa convidou todos a espelhar-se na “sensibilidade e
imaginação de Maria ao servir quem passa necessidade, a dedicar a vida
pelos outros sem preferências nem distinções, agindo na pequenez e
acompanhando-nos de perto, com coração simples e aberto”.
Visita e oração no Convento das Irmãs da Apresentação
Antes de se dirigir a Czestochowa, na manhã desta quinta-feira
(28/07), o Papa Francisco deixou a sede do arcebispado de Cracóvia e foi
ao Convento das Irmãs da Apresentação, na Diocese de Balice, a cerca de
17km. As religiosas se dedicam à instrução e à educação cristã da
juventude na Polônia, Itália e Ucrânia.
O encontro com 30 religiosas e um grupo de alunos das escolas
dirigidas pelo Instituto teve caráter privado. Rezaram todos juntos
alguns minutos e o Pontífice deixou uma mensagem no livro de honra.
“Agradecido pelo vosso precioso serviço, abençoo-vos e encorajo na vossa missão educativa: cultivar com amor as sementes de bondade, beleza e verdade que Deus semeia nas novas gerações”.
Na Polônia, papa Francisco pede para acolher e proteger a vida desde a concepção até a morte natural.
Em
seu primeiro discurso na Polônia, no Palácio de Wavel, em Cracóvia, e
ante as autoridades civis e o corpo diplomático acreditado, o Papa
Francisco exortou a acolher e proteger a vida desde a concepção até a
morte natural.
O Santo Padre ressaltou que "a vida deve
ser sempre acolhida e protegida – as duas coisas juntas: acolhida e
protegida – desde a concepção até a morte natural, e todos somos
chamados a respeitá-la e cuidar dela".
"Por outro lado, compete ao Estado, à
Igreja e à sociedade acompanhar e ajudar concretamente quem está em
situação de grave dificuldade, para que o filho não seja jamais sentido
como um fardo, mas como um dom, e as pessoas mais frágeis e pobres não
se vejam abandonadas".
O Papa pronunciou seu discurso logo
depois das emotivas palavras do presidente da Polônia, Andrzej Duda, que
afirmou que a visita do Pontífice "é um evento excepcional", sobretudo
"espiritual, que temos aqui, nesta cidade, na cidade de São João Paulo
II, de Karol Wojtyla, em Cracóvia, a capital histórica da Polônia".
O mandatário ressaltou a importância
histórica da cidade de Cracóvia e que neste ano comemora-se os 1050 anos
do Batismo da Polônia.
Em seguida, Duda ressaltou que "a
Jornada Mundial da Juventude ocorre na Polônia (...) une-nos na fé, na
alegria, também nos momentos mais difíceis de encontrar amizades,
conhecer-nos, passar o tempo juntos, rezar juntos, fortalecer a fé
juntos".
"Sua presença aqui, Santidade, é o mais
importante. O senhor é para os jovens um sustento espiritual, alegria,
amor e também esperança que leva a religião cristã da qual recebemos o
bem do qual nosso mundo precisa tanto", disse o presidente ao Papa.
Em seu discurso, o Pontífice afirmou que
"é a primeira vez que visito a Europa centro-oriental e me alegra
começar pela Polônia, que teve entre seus filhos o inesquecível São João
Paulo II, criador e promotor das Jornadas Mundiais da Juventude".
"À luz da sua história milenária,
convido a nação polaca a olhar com esperança o futuro e as questões que
tem de enfrentar. Esta atitude favorece um clima de respeito entre todas
as componentes da sociedade e um diálogo construtivo entre as
diferentes posições; além disso cria as melhores condições para um
crescimento civil, econômico e até demográfico, alentando a confiança de
oferecer uma vida boa aos próprios filhos".
Com efeito, continuou o Papa Francisco,
"estes não deverão apenas enfrentar problemas, mas poderão usufruir da
beleza da criação, do bem que soubermos fazer e difundir".
"Assim, as próprias políticas sociais a
favor da família – núcleo primário e fundamental da sociedade –, que
visam socorrer as mais frágeis e pobres e apoiá-las no acolhimento
responsável da vida, serão ainda mais eficazes".
Em seguida, o Papa ressaltou a memória
do povo polonês e como São João Paulo II era um claro exemplo disso,
para depois fazer um percurso por alguns tesouros da história da
Polônia.
Francisco assinalou que "a nação polaca
pode contar com a colaboração da Igreja Católica, para que, à luz dos
princípios cristãos que a inspiram e que forjaram a história e a
identidade da Polônia, saiba nas novas condições históricas avançar no
seu caminho, fiel às suas melhores tradições e repleta de confiança e
esperança, mesmo nos momentos difíceis".
Ao concluir, o Santo Padre agradeceu ao
presidente e aos presentes e pediu que "Nossa Senhora da Czstochowa
abençoe e proteja a Polônia".
"Em meio a atentados pelo mundo, jovens vão para JMJ e querem paz", diz dom Odilo.
Com os recentes casos de atentados
terroristas em diferentes partes do mundo, o Arcebispo de São Paulo,
Cardeal Odilo Pedro Scherer, observa que a Jornada Mundial da Juventude
(JMJ) acontece em tempos de intolerância e ódio. Isso, porém, não foi
motivo para impedir a presença de centenas de milhares de jovens neste
grande evento, do qual participam pedindo paz.
"A Jornada Mundial da Juventude
acontece, justamente, em tempos de atentados e tragédias, causados pela
discriminação, intolerância e ódio, assinala o Purpurado em recente
artigo publicado no site da Arquidiocese de São Paulo.
Mas, Dom Odilo sublinha que "tantos
jovens aderiram à Jornada, deixando o medo em casa, pondo-se em marcha
para encontrar outros jovens, para ouvir o Papa Francisco, a Igreja". "O
que dizem esses jovens ao mundo?", questiona o Arcebispo.
O próprio Cardeal responde que esses
jovens "querem um mundo sem violência e acreditam que isso é possível".
"Eles são o rosto esperançoso de uma humanidade, de uma grande família
de irmãos, unida pela busca comum do rosto de Deus e guiada por valores
genuínos e construtivos".
No artigo intitulado 'Jornada da
Juventude: os jovens querem a paz', Dom Odilo contrasta os dois momentos
vividos pelo mundo nesses dias. Por um lado, jovens de diferentes
partes chegam a Cracóvia, na Polônia, para a 31ª JMJ. "Os jovens vieram
para cá como peregrinos em busca do Deus da misericórdia", indica.
Esses jovens expressam a sua alegria,
cantam, dançam "e se abraçam nas praças, com quem nunca tinham visto
antes, vindo sabe-se lá de qual país, sem falar a mesma língua...
Crachá, boné da JMJ, mochila às costas, sorriso largo e brilho no olhar
os identificam como parte de uma mesma multidão de peregrinos, que
caminham na mesma direção... Não são caminheiros anônimos pela vida, mas
irmãos de tantos que, como eles, 'procuram a face de Deus'".
Por outro lado, o mundo vivenciou nos últimos dias diversos atentados, entre os quais o Cardeal cita o tiroteio em Munique,
o ataque a machado em um trem, o caminhão que atropelou uma multidão em
Nice, entre outros. Isso, além dos atentados quase diários no Oriente
Médio e na África, muitos dos quais não chegam a se tornar notícia, ou a
preocupação com a segurança durante os Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro.
Essa realidade com "fatos assustadores",
segundo o Arcebispo, levam uma séria reflexão: "O que está acontecendo?
O que faz as pessoas se organizarem para realizar atos de violência
contra pessoas inocentes e desprevenidas, de maneira dificilmente
previsível? É a vontade de espalhar a anarquia e o terror pelo mundo? A
vingança contra supostos inimigos? É a busca do poder? O desejo de
mostrar força?", pergunta, lembrando que o próprio Papa Francisco chegou
a falar em uma "'3ª guerra mundial, em andamento', com características
de 'guerra global'".
Para Dom Odilo, essa onda de terrorismo e
violência parece ser "sintoma de uma época em profunda crise de
identidade e de valores: movimentos fundamentalistas rejeitam a
modernidade, que permeia tudo e todos os espaços do convívio humano;
tentam mudar o rumo da história, expurgando pela violência os valores
não compartilhados e atacando pessoas e símbolos desses valores".
"Estamos também diante de um vazio
existencial, onde são muitas vezes rejeitados os valores básicos do
convívio, como o respeito, a tolerância, a solidariedade, a justiça,
tidos por alguns como superados", aponta.
É neste cenário que a Jornada Mundial da
Juventude acontece com o clamor dos jovens pela paz, uma juventude que,
de acordo com o Cardeal, quer viver e vive "em paz uns com os outros".
"Eles fazem a experiência de uma 'nova humanidade', que eles querem
construir, desde agora", assinala.
Dom Odilo considera que essas jovens
"acreditam no Deus da misericórdia, em cujas mãos confiam sua própria
fragilidade e a de seus irmãos; e acreditam que a prática das obras
misericórdia é remédio contra a violência, enche a vida de sentido e
torna o coração sensível e bom diante do próximo".
"Um coração assim jamais irá se entregar
à violência. Os jovens em Cracóvia são a imagem da humanidade
reconciliada no amor", conclui.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Formação Aconselhamento Familiar a partir da Escuta Cristã
Realizada no dia 28 de julho ás 20h, na Paróquia São Francisco de Assis, no Conjunto Palmeiras, na região Nossa Senhora da Conceição, a formação com o tema: Aconselhamento Familiar a partir da Escuta Cristã. Representando a Comissão Arquidiocesana o casal coordenador Fábio e Márcia e o casal assessor da região Nossa Senhora da Conceição Cláudio Reges e Raquel; além da presença do Padre Gabriel.
Vida familiar, uma escola.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Há uma perigosa, progressiva e
ameaçadora perda do sentido da vida como dom precioso. São muitos os
cenários que comprovam a maneira relativista com que se vem tratando a
vida: o resultado é a crescente perda de seu valor sagrado. Assim,
torna-se urgente compreender e investir sempre mais em processos
educativos que permitam o enfrentamento dessa realidade problemática e
ameaçadora. Isso porque a dinâmica da delinquência, incentivada pela
impunidade, entra sorrateiramente no tecido da cultura urbana, moldando o
comportamento de pessoas e grupos.
Nesse cenário, gravíssimo é constatar o
quanto está corroído o núcleo da consciência individual pelas escolhas
subjetivistas, voluntaristas, norteadas por conveniências que relevam
até mesmo preconceitos e ódios. Desse modo, esses adiantados processos
de delinquência surgem na contramão de tudo o que se pode presumir. Há
um pisca alerta em último grau indicando a urgência de programas
educativos mais efetivos para enfrentar esse caos. Os altos preços já
pagos e os prejuízos evidentes alertam para o agravamento dos mais
diversos tipos de violência, desde o terrorismo de estado até aquelas
que se escondem no silêncio dos lares, a exemplo das abomináveis
agressões às mulheres.
Não bastam, porém, apenas intervenções
pontuais nessas situações todas. É preciso completa reorganização nos
funcionamentos da sociedade, considerando, sobretudo, o apreço sagrado
pelo dom da vida. Inclui-se aí o enorme desafio de articular a
complexidade e a diversidade das linguagens e das simbologias em meio às
velozes transformações socioeconômicas, religiosas, políticas,
culturais e ambientais. Também não bastam as intervenções estruturais na
organização externa das realidades urbanas. É preciso investir em
contextos com impactos estruturantes. No cenário amplo dos investimentos
educativos, os governos, as igrejas, as academias e os demais segmentos
devem priorizar a família, sempre mais.
Mesmo considerando-se superada a fase
vivida recentemente, de relativização da família e até mesmo da
preconização do seu fim, ainda são necessários ajustes na compreensão do
que ela realmente representa. É essencial ter-se a clareza da
importância de se constituir o núcleo familiar para ser qualificado no
contexto educativo e, assim, ser capaz de questionar as realidades.
Antes e acima do ensino formal, está a família. Escola indispensável,
nela se configuram os elementos estruturantes do caráter, da
socialização, do exercício da liberdade, da cidadania e da capacidade de
amar. Tudo isso mantém acesa a chama do respeito à sacralidade da vida,
força capaz de reconfigurar os cenários que a ameaçam.
É na família que nasce o novo caminho no
enfrentamento daquilo que esgarça o tecido da cultura urbana, ao formar
cidadãos capazes de oferecer a força do testemunho imprescindível a
toda transformação, fundamentado na justiça, na verdade e na paz. Essa
competência para intervir positivamente na realidade estrutura-se
primeiramente a partir das relações familiares. Com a preponderância das
figuras parentais é que se dá o aprendizado da indispensável dinâmica
da reciprocidade, do sentido do outro, de sua dignidade e, sobretudo, do
gosto por amparar e promover a vida.
A primeira e mais importante escola da
vida não pode, contudo, caminhar sozinha. Esses desafios todos exigem
políticas públicas adequadas, espiritualidade qualificada, sentido
social e político da cidadania, que resultem em práticas capazes de
fecundar o respeito incondicional à vida.
Âmbito da socialização primária, a
família oferece os meios insubstituíveis de produção de um tecido urbano
mais civilizatório, constituindo-se em lugar privilegiado para se
repensar hábitos, relacionar-se com os outros, respeitar, ouvir e
dialogar. Se não se aprende as boas maneiras de convivência em casa,
comprometido estará o modo de se habitar em meio à comunidade,
empurrando, mais aceleradamente, a sociedade para o caos.
A abordagem desta questão, emoldurada
pela complexidade da cultura urbana contemporânea e pela realidade
desafiadora própria da família, convida a refletir, debater e investir
em novos cenários para fazer da vida familiar uma verdadeira escola.
Todos somos sempre aprendizes.
domingo, 24 de julho de 2016
MISSA DE ENVIO - ÁREA PASTORAL SANTA PAULA FRASSINETTI - GRANJA LISBOA. REGIÃO BOM JESUS DOS AFLITOS.
Realizada dia 24.07.2016, Domingo às 19h. Missa em ação de graças pelo envio da Pastoral Familiar da respectiva área. Na ocasião Pe. Carlos Antônio Costa Magalhães expôs perspectivas positivas em relação a caminhada desta Pastoral. Apresentou a equipe e comissão arquidiocesana aos presentes na assembleia. No decorrer da missa reforçou o convite aos presentes a fazerem a opção pelo engajamento pastoral. Após a leitura das preces o casal vice - coordenador arquidiocesano agradeceu pelo apoio e acolhimento do padre e dos agentes envolvidos na implantação, e afirmou que todos os agentes da comissão estão a disposição para toda e qualquer necessidade pastoral. Representando a comissão arquidiocesana os agentes: Cláudio Reges, casal vice-coordenador: Fontinele e Margareth, casal assessor da região: Sampaio e Teresinha.
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