Image Map

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

6o. encontro de implantação Paróquia Cristo Redentor - Região Nossa Senhora da Assunção.

Ocorreu no último dia 17.10.2014, o 6o. encontro de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia do Cristo Redentor na Região Nossa Senhora da Assunção. Na ocasião foram apresentados a Equipe de Coordenação paroquial conforme descrito abaixo:


Coordenação, exercida pelo casal Francileudo e Elisângela;
Vice coordenação, exercida pelo casal Messias e Marta.;
Secretaria, exercida pelo casal Joel e Eliane ( no momento de licença maternidade );
Setor Pré matrimonial, Sob a coordenação do casal Uchôa e Fátima
Setor Pós matrimonial, sob a coordenação do casal Nixon e Luziene;
Setor de Pastoral para os casos Especiais, sob a coordenação do  casal Evanildo e Jorgiana. 


Representando a Comissão Arquidiocesana o casal Vice Coordenador Fontenele e Margareth.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Formação Setor Pós Matrimonial Arquidiocesana da Pastoral Familiar.

Realizada formação do Setor Pós matrimonial dia 19.10.2014, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja de 08:00 as 12:00. Com a intenção de oferecer ajuda e formação para recém-casados e fomentar formação contínua para a vida conjugal, familiar e comunitária das comunidades da Arquidiocece de Fortaleza, e conforme previsto em nosso Plano de ação para o ano de 2014. As atividades foram desenvolvidas em dois blocos, no primeiro foi abordada as "Pistas Pastorais" para realização e desenvolvimento deste setor na paróquia. No segundo, o estudo se concentrou em alguns pontos relevantes do Subsídio do setor, em ambos, houve participação ativa dos envolvidos. Para encerrar foi realizado estudo de grupo com questões relativas as atividades desempenhadas hoje nas paróquias, bem como, sugestões de atividades e testemunhos de ações concretas já realizadas nas respectivas comunidades eclesiais. Os facilitadores foram os atuais coordenadores arquidiocesanos do Setor Pós matrimônio e Assessores da Região Nossa Senhora dos Prazeres Rogério e Marlene, que realizaram uma abordagem simples e pedagógica, proporcionando facilidade de entendimento aos participantes. Parte do conteúdo desta formação, já esta disponível no Blog da Pastoral Familiar de Fortaleza na aba "Documentos". Destacamos a assiduidade e compromisso dos presentes, que nos motivaram com vários momentos de interação e consequente interesse, em buscar e implementar conhecimentos e experiências nas atividades diárias das comunidades. Ressaltamos a importância de todas as paróquias em participar de todas as formações promovidas pela Comissão Arquidiocesana, a fim de, evitarmos o risco de incorrer involuntariamente em ações de manutenção, bem como, não conseguirmos atingir um de nossos principais objetivos, que é formar agentes qualificados, visando promover a missão em família, apoiar a família no seu papel educador e santificar os laços familiares.








8o. Encontro de implantação na Área Pastoral São José Operário - Araturi - Região Nossa Senhora dos Prazeres.

Ocorreu no dia 20.10.2014, o 8o. e último Encontro de implantação na Área Pastoral São José Operário - Araturi - Região Nossa Senhora dos Prazeres. Na ocasião, foi destacada a importância da formação continua dos agentes, bem como, os estudos nos documentos da Igreja, em especial a literatura da Pastoral Familiar. Representando a Comissão Arquidiocesana os Casais assessores da região Antônio Carlos e Fátima e Rogério e Marlene.








4o. e 5o. Encontro de Implantação - Paróquia São Gerardo - Região São José.

Ocorreu nos dias 15.10 e 22.10 o 4o. e 5o. encontro de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia de São São Gerardo na Região São José. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Coordenador do Setor Pré Matrimonial e Assessor da Região Nossa Senhora dos Prazeres Antônio Carlos e Fátima.





terça-feira, 28 de outubro de 2014

Nunca se atacou tanto a família e o matrimônio como atualmente, denuncia o papa.

ppfranciscorosario05052013"A família cristã, a família, o matrimônio, nunca foram tão atacados como agora. Atacados diretamente ou atacados de fato", disse o Papa Francisco na audiência que teve este fim de semana com o movimento católico Schoenstatt que cumpriu 100 anos de fundação. Na ocasião o Papa criticou a cultura do provisório que inibe o compromisso perpétuo dos noivos, assim como a tendência moderna de chamar qualquer tipo de "associação" de família.
Assim indicou o Santo Padre ante uma pergunta dos membros do Schoenstatt sobre a melhor maneira de acompanhar os matrimônios e as famílias, considerando que o Sínodo da Família acaba de concluir o passado 19 de outubro no Vaticano.
Neste sentido, o Papa respondeu: "Dentro do problema que vocês tocam para fazer as perguntas, há uma coisa muito triste, muito dolorosa. Penso que a família cristã, a família, o matrimônio, nunca foi tão atacado como agora. Atacado diretamente ou atacado de fato. Pode ser que me equivoque. Os historiadores da Igreja saberão nos dizer, mas que a família está golpeada. O Santo padre disse ainda que "hoje em dia a família é bastardeada" como se fosse uma forma mais de associação e criticou que atualmente "se chame associação união" de matrimônio.
"Além disso – prosseguiu o Santo Padre- quantas famílias são feridas, quanto matrimônio desfeito, quanto relativismo na concepção do sacramento do matrimônio. Em seu momento seja do ponto de vista sociológico, desde o ponto de vista dos valores humanos, assim como do ponto de vista do sacramento católico, do sacramento cristão, vê-se de uma crise da família. Crise porque a golpeiam por todos lados e ela fica muito ferida".
"Então vamos à sua pergunta: o que podemos fazer?: Sim podemos fazer bons discursos, declarações de princípios, às vezes terá que fazê-lo, não é verdade?. As ideias claras. Olhem, isto que vocês estão propondo não é matrimônio. É uma associação. Mas não é matrimônio", asseverou.
"Ou seja, às vezes é preciso dizer coisas muito claras. E isso deverá ser dito. Mas, a pastoral de ajuda neste caso exclusivo tem que ser corpo a corpo. Ou seja acompanhar. E isto significa perder o tempo. O grande professor de perder o tempo é Jesus, não? perdeu o tempo acompanhando, para fazer amadurecer as consciências, para curar feridas, para ensinar", disse o Papa.
Mais adiante o Santo Padre sublinhou: "Evidentemente que se desvalorizou o sacramento do matrimônio e do sacramento inconscientemente foi-se passando ao rito. A redução do sacramento ao rito. Então acontece hoje em dia que o bom sacramento é um fato social, sim com, o rito religioso, verdade... entre batizados... sim, mas o forte é o social. Quantas vezes eu encontrei aqui, na vida pastoral. Gente que dizia "não, não", e (perguntava): Por que vocês não se casam? Se estão convivendo, por que não se casam? "Não, é que... precisamos fazer a festa, e não temos dinheiro". Então o social obscurece o principal que é a união com Deus".
"Dizia-me um bispo que se apresentou um moço excelente, e que queria ser padre mas não por mais dez anos e depois voltar... É a cultura do provisório. Parece que se esquece o significado de 'para sempre'", destacou o Papa Francisco.
"Quer dizer, quantos não se casam! Convivem totalmente ou como eu vi em minha própria família, convivências part-fraude. De segunda-feira a quinta-feira com minha namorada e de sexta-feira a domingo com minha família. Ou seja, são novas formas totalmente destrutivas, limitadoras da grandeza do amor do matrimônio", denunciou.
"Bom e como vemos tanto disso, convivências, separações, divórcios, a chave que poderá ajudar é o "corpo a corpo" acompanhando, não fazendo proselitismo, porque isso não resulta. Deve-se acompanhar os casais. Paciência, paciência. É uma palavra hoje, uma atitude amanhã, não sei. Isso é o que eu lhes sugiro".

Seminário de Bioética e Jornada Interdisciplinar lançam hotsite.

seminrio_bioeticaCom a proposta de oferecer informações sobre o Seminário da Comissão de Bioética da CNBB e 6ª Jornada Interdisciplinar de Pesquisa em Teologia e Humanidades da PUC/PR, a organização lança o hotsite do evento. Na página é possível encontrar a programação completa, além de orientações sobre hospedagem, programação, inscrições de trabalhos/resumos, entre outros dados. Acesse: seminariobioetica.cnbb.org.br 
O encontro será de 20 a 22 de março de 2015, na Pontifícia Universidade Católica do Panará. A Conferência de abertura, no dia 20, trará o tema "Evangelium Vitae na perspectiva do magistério da Igreja", com presença do arcebispo de Utrecht – Holanda e membro da Pontifícia Academia para a Vida, cardeal William Eijck.
A expectativa da organização é receber mais de 250 participantes. O público alvo são os agentes das Comissões estaduais e regionais de Vida e Família e Pastoral Familiar, docentes de teologia e bioética, pós-graduandos de teologia e bioética. O evento, também, é aberto aos profissionais das áreas da saúde, jurídicas, sociais e humanas.
Evangelho da Vida
A proposta do Seminário visa celebrar os 20 anos da Encíclica Evangelium Vitae, escrita por São João Paulo II. Com base no texto, haverá reflexão pastoral e acadêmica, com contextualização do documento, sua atualidade e as perspectivas futuras de desenvolvimento outras temáticas afins. Para a realização do evento conta-se com apoio de setores da Igreja e da sociedade, com a coordenação da Comissão Nacional de Bioética da CNBB.
Na programação do sábado, 23, está prevista Conferência sobre a "Civilização do amor e da vida", com coordenação do presidente da Comissão Vida e Família da CNBB, dom João Carlos Petrini e presença do presidente o Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre o Matrimônio e Família (Roma), professor Dr. Livio Melina.
Veja a programação completa das conferências e painéis. Clique aqui.
Apresentação de trabalhos
O Seminário abrirá espaço para comunicações, no formato de trabalhos completos ou em formato de pôsters, para quem enviar resumos. Cada proponente poderá inscrever-se como autor ou co-autor em até três trabalhos. Só serão aceitos trabalhos de autores que estejam devidamente inscrito no evento. Os trabalhos devem ser enviados pelo e-mail: castorina_vidal@hotmail.com até 15 de dezembro de 2015. Os materiais aceitos serão publicados nos Anais on-line do evento.
Confira os critérios de formação dos trabalhos completos e para apresentação do pôster. Clique aqui.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sínodo, Assembleia da CNBB e nota sobre povos indígenas são temas da entrevista coletiva.

“Viver o acolhimento em nossas comunidades, respeitando cada filho e filha de Deus; ajudando das famílias e superarem os desafios deste tempo”, disse o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 23, na sede da Conferência, em Brasília (DF). Também atenderam os jornalistas o arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente, dom José Belisário da Silva, e do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner.
A fala de dom Damasceno referia-se aos resultados da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, realizado de 5 a 19 de outubro, no Vaticano. O evento discutiu o tema "Os desafios da família no contexto da evangelização". O Brasil esteve representado na Assembleia Sinodal por cardeais e bispos, além de um casal brasileiro, membros da Equipe de Nossa Senhora.
O cardeal Damasceno foi um dos três presidentes delegados da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo. Ele explicou que, pela primeira vez, o Sínodo está sendo realizado em duas etapas, por decisão do papa Francisco, o que facilita no amadurecimento dos temas de trabalhos. Em outubro de 2015, acontecerá a 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
“O resultado deste Sínodo, ou seja, a síntese, aprovada pelos padres sinodais como primeiro texto, será enviado às Conferências Episcopais e dioceses para ser trabalhado e refletido. A partir desse primeiro estudo, as contribuições serão devolvidas à Secretaria Geral do Sínodo para a elaboração de um novo instrumento de trabalho para o Sínodo de 2015. E então, ao final do Sínodo, teremos a Exortação Apostólica pós-sinodal”, explicou dom Damasceno.
De acordo com o cardeal, a CNBB, assim como outras Conferências, poderá eleger quatro padres sinodais e também dois suplentes para o Sínodo do próximo ano.
Visita ao papa Francisco
Dom Damasceno recordou aos jornalistas, que antes do Sínodo, a Presidência da CNBB realizou uma visita ao papa Francisco, no final do mês de setembro. Segundo o arcebispo de Aparecida, o encontro foi um momento fraterno e agradável. Na oportunidade, a Presidência entregou ao papa Francisco os últimos documentos produzidos pelos bispos do Brasil. “Nós voltamos desse encontro muito encorajados e animados, muito fortalecidos por essa comunhão com o papa”, disse o cardeal.
Assembleia Geral
O cardeal falou, ainda, na entrevista coletiva, sobre os preparativos para a 53ª Assembleia Geral da CNBB, que será realizada de 14 a 25 de abril, em Aparecida (SP). O Conselho Permanente da CNBB, reunido em Brasília, de 21 a 23 de outubro, avaliou os trabalhos da última Assembleia e definiu a programação da próxima edição do evento.
A Assembleia Geral de 2015 será eletiva, ou seja, haverá a escolha da nova Presidência da entidade para o próximo quadriênio (2015-2019). Haverá também a revisão das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Sobre as Diretrizes, dom Damasceno explicou que não haverá um novo texto, mas a atualização das atuais ações pastorais.
“As Diretrizes Gerais serão atualizadas, com base no discurso do papa aos bispos do Rio de Janeiro e aos Bispos do Celam, durante visita ao Brasil. Também buscaremos inspiração na Exortação do papa, “Alegria do Evangelho”.
Pelos direitos indígenas
O vice-presidente, dom José Belisário da Silva, apresentou a nota aprovada pela Conselho Permanente sobre “Os direitos dos povos indígenas”. No texto, os bispos manifestam preocupação com a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, que anula o reconhecimento da Terra Indígena Guyraroká, do Povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, como de ocupação tradicional indígena, e a Portaria  que declara a Terra Indígena Porquinhos, no Maranhão, como de posse permanente do grupo indígena Canela-Apãniekra.
Para o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, as decisões são indícios de retrocesso que podem ameaçar os direitos já conquistados pelos povos indígenas. “Temos a impressão de que vamos para um retrocesso já quanto às terras demarcadas”, afirmou.
Segundo a nota da CNBB, “concluir o processo de demarcação das terras indígenas é saldar uma dívida histórica com os primeiros habitantes do país e decretar a paz onde há graves conflitos que vitimam inúmeras pessoas”.
Para dom José Belisário, a questão vai além da demarcação das terras indígenas. É preciso que a sociedade se livre de uma visão preconceituosa sobre os índios. “Na nossa sociedade, a opinião pública vê o indígena de maneira negativa. Nós temos de mudar a nossa visão e a de nosso povo sobre a comunidade e os povos indígenas”, acrescenta.
Dom Leonardo ressalta que a Conferência estará atenta aos direitos dos povos indígenas. “Vamos procurar os membros do Supremo para entregar a nota, pois acreditamos que os pequenos merecem nosso cuidado”, concluiu.

Cardeais apresentam assuntos abordados no Sínodo dos Bispos.

“Estamos vivendo um processo sinodal, de amadurecimento, aprofundamento de todas as questões que envolvem a família no contexto da evangelização”, esclareceu o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, nesta terça-feira, 21, aos bispos do Conselho Permanente, reunidos em Brasília (DF).  O cardeal foi um dos três presidentes delegados da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo, realizada de 5 a 19 de outubro, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
Segundo o arcebispo, uma novidade é que o Sínodo acontece em duas etapas. A primeira foi a Assembleia Extraordinária. Já a segunda, a 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos,  acontecerá, de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo”.
Dom Damasceno disse que esta primeira fase do Sínodo foi marcada por intervenções e testemunhos sobre vários aspectos relacionados à família na atualidade. O cardeal apontou os temas mais abordados durante o evento como os desafios culturais e econômicos, divórcio, violência no ambiente familiar, a vida sacramental dos casais em segunda união, união civil de pessoas do mesmo sexo.
Para o arcebispo de São Paulo e um dos padres sinodais, cardeal Odilo Pedro Scherer, o Sínodo provocou o questionamento sobre os desafios pastorais da Igreja no contexto da evangelização. “Diante de todos esses desafios, o que a Igreja vai fazer? Como se posicionar e que atitudes tomar?”, disse serem estas as principais questões do Sínodo.  De acordo com dom Odilo, “o grande eixo é o da nova evangelização. Isso continua na assembleia do ano que vem, mas ampliando o horizonte. O tema será a vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo. No próximo ano, entrarão mais as questões doutrinais”, assinalou.
Dom Odilo explicou, ainda, que o Sínodo não toma decisões. “É um organismo consultivo. O papa convoca o Sínodo para ouvir a Igreja. O que é produzido não é uma decisão, mas proposta”,  acrescentou.
O arcebispo de São Paulo lembrou também que o Sínodo é fruto do Concílio Vaticano II e que "foi instituído por Paulo VI para dar continuidade às questões do Concílio e as que viriam depois”. 
Além de dom Raymundo Damasceno Assis e de dom Odilo Pedro Scherer, representaram o Brasil na 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos os cardeais: João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. Também participaram da Assembleia o eparca da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano (SP), dom Edgard Amine Madi, e o casal responsável pelas equipes de Nossa Senhora da super-região do Brasil, Arturo e Hermelinda Zamberline.
O evento reuniu 191 padres sinodais e 62 participantes entre especialistas, auditores e delegados fraternos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"Nós necessitamos de algo maior que apenas um marido ou uma esposa", afirma dom Petrini.

dom_petriniO Sínodo dos Bispos sobre a Família continua, em Roma, refletindo sobre o desígnio de Deus para a família. Dentre os assuntos da reunião está a situação dos inúmeros casais que se divorciam e se casam novamente, passando a viver de forma irregular perante a indissolubilidade do matrimônio.
Dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgados em dezembro de 2013, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que o tempo médio transcorrido entre o casamento e o divórcio caiu de 17 anos, em 2007, para 15 anos, em 2012.
Essa queda no tempo de união matrimonial tem sua explicação aparentemente simples, conforme explica o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini.
Segundo o bispo, existe um sentimento de felicidade plena dentro de cada pessoa e, por vezes, busca-se essa plenitude no outro, no esposo ou na esposa. No entanto, nenhum homem e nenhuma mulher tem a capacidade de responder a esse desejo que é despertado no coração humano.
"... ou seja, desperta-se o desejo de um bem infinito, mas o outro cônjuge não tem a capacidade de responder a esse desejo. É necessário alguma outra coisa; nós necessitamos de algo maior que apenas um marido ou uma esposa", completou.
A proposta do bispo é que cada cônjuge busque em Deus a felicidade que deseja e procura. Segundo ele, a família que encontra seu fundamento em Jesus Cristo terá a possibilidade de viver de uma maneira mais equilibrada e sensata.
"Isso porque poderá encontrar em Cristo – vencedor da morte e que pode nos amar infinitamente mais que nosso pai, nossa mãe ou qualquer outra pessoa que possa nos amar humanamente – a plenitude desejada", concluiu.
O que fazer, então, com os casais que não foram felizes na primeira união?
A realidade da segunda união é presente e crescente em todo o mundo. O Sínodo sobre as Famílias, que acontece em Roma até este domingo, 19, têm discutido o assunto e buscado caminhos para inserir ainda mais esses casais na vida eclesial.
Dom Petrini disse que esses casais devem ser acolhidos na Igreja como filhos de Deus, "não excomungados por causa dessa segunda união, de modo que participem da vida eclesial, educando os filhos na fé católica".
Com isso, não são suprimidas – segundo o bispo – as normas da Igreja que impedem que esses casais tenham acesso à Eucaristia. "Podem participar da vida da Igreja, frequentar a Santa Missa, ouvir a Palavra de Deus, estudar o Catecismo da Igreja, participar de um curso bíblico, de atividades caritativas etc, mas se abstendo dos sacramentos da comunhão e da reconciliação. Isso, porque, efetivamente, a situação em que vivem é irregular"
Dom Petrini explica que o vínculo do primeiro matrimônio é indissolúvel, porque o próprio Jesus assim ensinou no Evangelho. Logo, a Palavra de Cristo foi acolhida pela Igreja como uma de suas normas mais importantes.
Ainda sobre a participação dos casais de segunda união, na Missa, Dom Petrini observa que "o desconforto que, inevitavelmente, poderão sentir no momento da Eucaristia, da qual eles não podem se aproximar, terá como significado recordar que, de fato, não vivem numa situação plenamente regular. Será como um desconforto 'saudável'", comentou.
Pensando nessa parcela do povo de Deus, composta por casais separados e que estão em uma segunda união, vários grupos pastorais se reúnem nas paróquias e dioceses para auxiliá-los.
Com algumas sistemáticas próprias, essas organizações, segundo Dom Petrini, têm a missão de acompanhá-los e ajudá-los a entender como são amados por Deus e podem ter uma vida de fé na Igreja Católica, mesmo que se abstenham de receber a Eucaristia.

Seminário de estudos irá celebrar os 20 anos da Evangelium Vitae.

 
seminrio_pucIniciaram os preparativos para o Seminário da Comissão de Bioética da CNBB e 6ª Jornada Interdisciplinar de Pesquisa em Teologia e Humanidades da PUC/PR. O evento está marcado para o período de 20 a 22 de março de 2015, na Pontifícia Universidade Católica do Panará. Na página do evento, é possível fazer a inscrição e obter outras informações do Seminário. Clique aqui.
A Conferência de abertura, no dia 20, trará o tema "Evangelium Vitae na perspectiva do magistério da Igreja", com presença do arcebispo de Utrecht – Holanda e membro da Pontifícia Academia para a Vida, cardeal William Eijck.
A expectativa da organização é receber mais de 250 participantes. O público alvo são os agentes das Comissões estaduais e regionais de Vida e Família e Pastoral Familiar, docentes de teologia e bioética, pós-graduandos de teologia e bioética. O evento, também, é aberto aos profissionais das áreas da saúde, jurídicas, sociais e humanas.
Evangelho da Vida
A proposta do Seminário visa celebrar os 20 anos da Encíclica Evangelium Vitae, escrita por São João Paulo II. Com base no texto, haverá reflexão pastoral e acadêmica, com contextualização do documento, sua atualidade e as perspectivas futuras de desenvolvimento outras temáticas afins. Para a realização do evento conta-se com apoio de setores da Igreja e da sociedade, com a coordenação da Comissão Nacional de Bioética da CNBB.
Na programação do sábado, 23, está prevista Conferência sobre a "Civilização do amor e da vida", com coordenação do presidente da Comissão Vida e Família da CNBB, dom João Carlos Petrini e presença do presidente o Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre o Matrimônio e Família (Roma), professor Dr. Livio Melina.
Veja a programação completa das conferências e painéis. Clique aqui.
Apresentação de trabalhos
O Seminário abrirá espaço para comunicações, no formato de trabalhos completos ou em formato de pôsters, para quem enviar resumos. Cada proponente poderá inscrever-se como autor ou co-autor em até três trabalhos. Só serão aceitos trabalhos de autores que estejam devidamente inscrito no evento. Os trabalhos devem ser enviados pelo e-mail: castorina_vidal@hotmail.com até 15 de dezembro de 2015. Os materiais aceitos serão publicados nos Anais on-line do evento.
Confira os critérios de formação dos trabalhos completos e para apresentação do pôster. Clique aqui.

Papa defensor da vida e da família é beatificado.

papa_Paulo_VI"O amor conjugal exprime a sua verdadeira natureza e nobreza, quando se considera na sua fonte suprema, Deus que é Amor, o Pai, do qual toda a paternidade nos céus e na terra toma o nome", disse o autor da Encíclica "Humanae Vitae", papa Paulo VI. O Documento trouxe importantes contribuições para a reflexão sobre a vida e a família.
Após 36 anos do falecimento de Paulo VI, no dia 9 de maio deste ano, o papa Francisco promulgou o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão do venerável Servo de Deus, o papa Paulo VI. Seu papado deixou importantes contribuições para a missão da Igreja no âmbito da liturgia quanto no pastoral, quanto para a sociedade; frutos da Assembleia Conciliar Ecumênica.
Após a comprovação do milagre, a Congregação da Causa dos Santos, comunicou a decisão de Francisco, em beatificar Paulo VI. O papa Francisco presidiu a celebração de canonização neste domingo, 19 de outubro, no encerramento da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família. A cerimônia de beatificação será na Praça de São Pedro às 10h30 (5h30 de Brasília), e espera-se a presença do papa emérito Bento XVI.
Humanae Vitae
No dia 21 de junho de 1963 era eleito pelo conclave, o cardeal Giovanni Battista Montini. Escolheu por nome, papa Paulo VI, sendo o responsável por reabrir o Concílio Vaticano II, após a morte de seu antecessor, o papa João XXIII. O novo beato nasceu em 26 de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e faleceu em Castelgandolfo, no mesmo país, em agosto de 1978.
A Encíclica deixada pelo papa Paulo VI completou 46 anos de sua publicação. O texto ressalta o valor do matrimônio como vocação. "O amor conjugal requer nos esposos uma consciência da sua missão de "paternidade responsável", sobre a qual hoje tanto se insiste, e justificadamente, e que deve também ser compreendida com exatidão. De fato, ela deve ser considerada sob diversos aspectos legítimos e ligados entre si".
O milagre da vida
No período da gravidez, uma mãe da Califórnia, no início dos anos 90, teve o diagnóstico dos médicos de um grave problema no feto e, após vários testes, sugeriram que à jovem mãe abortasse. Mesmo com a orientação, a mulher decidiu não abortar, sabendo que a criança poderia nascer com comprometimentos físicos e cerebrais.
A mãe então pediu a intercessão do papa Paulo VI e a criança nasceu sem problemas. Em 2012, a Igreja reconheceu por meio da Congregação da Causa dos Santos, que se tratava de um acontecimento realmente extraordinário e sobrenatural, que aconteceu graças à intercessão de Paulo VI.

sábado, 18 de outubro de 2014

Mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos.

    

Foi divulgada hoje, 18, mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se realiza no Vaticano, de 5 a 19 de outubro, com o tema "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização". No texto, os padres sinodais recordam os desafios enfrentados pela família na atualidade, como a fidelidade no amor conjugal, o enfraquecimento da fé e dos valores, o individualismo, o empobrecimento das relações, o stress, as dificuldades econômicas. Lembram, também, das famílias pobres e refugiadas "atingidas pela brutalidade das guerras e da opressão". Ao mesmo tempo, recordam que "o amor do homem e da mulher" ensina "que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo". E que, neste caminho, "que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus". Leia, abaixo, a íntegra da mensagem: 

Mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.

Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série de esplendores mas também de cansaços.

A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.

Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.

Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.

Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.

Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.

Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.

Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua...eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).

Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.

Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.

Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.

O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.

Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:

Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios,
que sejam vertente de uma família livre e unida.
Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família.
Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel.
Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão.
Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.

Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série de esplendores mas também de cansaços.

A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.

Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.

Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.

Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.

Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.

Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.

Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua...eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).

Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.

Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.

Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.

O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.

Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:

Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios,
que sejam vertente de uma família livre e unida.
Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família.
Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel.
Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão.
Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.

Sociedade brasileira celebra o Dia Nacional de Valorização da Família.

   

familia_2014Na próxima terça-feira, 21 de outubro, é celebrado o Dia Nacional de Valorização da Família. A data foi instituída no dia 17 de maio de 2012, a partir da Lei n. 12.647, sancionada pela presidência da República.
Em 2013, os brasileiros celebraram pela primeira vez a data. De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o objetivo é chamar a atenção dos governos e da sociedade para a importância da família como instituição fundamental do desenvolvimento humano.
Para o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) da CNBB, dom João Carlos Petrini, a data deve suscitar nas famílias o compromisso com a evangelização. "Desejo a todos os brasileiros e brasileiras que acreditam e amam a família que, neste Dia Nacional da Valorização da Família, tenham mais tempo e dedicação à própria família e continuem na evangelização por um mundo justo e fraterno", disse.
Mobilização
O Dia Nacional de Valorização da Família busca promover a família como espaço privilegiado e insubstituível para que um homem e uma mulher possam, por meio do matrimônio, gerar e educar seus filhos. (cf. Carta às Família,10) no exercício da família cidadã.
O assessor da nacional da Comissão Vida e Família, padre Rafael Fornasier, recorda que este ano a Semana Nacional da Família trouxe a temática "A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo", com o objetivo, de também, ressaltar a beleza da família cristã, como imagem e semelhança de Deus, em comunhão com a 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, realizada de 5 a 19 de outubro, no Vaticano. Essas atividades reforçam a necessidade de valorizar a vida em família no contexto atual.
De acordo com o assessor, para esta data nacional, orienta-se as dioceses, paróquias e comunidades para que organizem atividades para a valorização da família, além de divulgar a data nos meios de comunicação disponíveis. 
Para a vivência do Dia Nacional de Valorização é sugerida oração que pode ser incluída nas missas e celebrações, como também em atividades ecumênicas. 
Oração para o Dia Nacional de Valorização da Família
Senhor Deus, nosso Pai amoroso e misericordioso, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança, para a plenitude da vida em comunhão. Sabemos por experiência que a família constituída por um homem e uma mulher unidos por um vínculo indissolúvel e seus filhos, fundada sobre o matrimônio, é a melhor maneira de viver o amor humano, a maternidade e a paternidade. Ela é o caminho da plena realização humana e, ao mesmo tempo, constitui o bem mais decisivo para que a sociedade cresça na verdade e na paz, porque ela corresponde ao Vosso desígnio de amor.
Senhor Deus, Verbo Encarnado na família de Nazaré, escolhestes uma família como a nossa para habitar entre nós e compartilhar em tudo a nossa condição humana, menos o pecado. Viestes até nós para ser o nosso Redentor, para salvar a nós e a nossos filhos de atitudes e decisões insensatas, de caminhos de destruição e de morte, dos dramas que acompanham cada existência humana. Vinde para reavivar em nós o amor que se doa e fortalecer os vínculos de afeto recíproco, para que juntos construamos um mundo de gratuidade amorosa e de vida fraterna. Assim veremos florescer uma sociedade justa e solidária, que valoriza e ama a família, onde seja possível experimentar a felicidade verdadeira, até o dia em que chegaremos junto de Vós, no Vosso Reino de Paz definitiva. Nossa família, que constitui o bem mais precioso na nossa vida e o maior recurso da nação brasileira, está sendo descaracterizada e desvalorizada por diversas forças sociais e políticas, querendo assemelhá-la a qualquer união que ofereça afeto e cuidados. Até os pais correm perigo de serem desapropriados de sua responsabilidade educativa.
Senhor Deus, Divino Espírito Santo, vinde fortalecer nosso ardor evangélico, para sermos discípulos missionários de Jesus, portadores do seu amor e da sua potência divina que vence a morte. Pedimos-vos que nossa família se torne cada vez mais casa de comunhão, capaz de vencer os conflitos, escola da fé e dos valores humanos e sociais, lugar onde se partilham as esperanças e as lutas e se acompanha o crescimento de cada filho. Assim, nossa família será fonte de alegria e de beleza, nascente de satisfação e de força para construir positivamente o horizonte de realização de cada pessoa e o bem de toda a sociedade.
Ajudai-nos, Senhor a valorizar o grande dom que é a família, preservando-a dos males que a ameaçam e iluminai nosso caminho para superar os conflitos entre o trabalho a família e a festa, para promover a família cidadã, que auxilia a sociedade a superar a violência e a corrupção, a encontrar caminhos da paz.
Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, abençoai as nossas famílias brasileiras.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

10a. Reunião do Conselho Arquiocesano da Pastoral Familiar de Fortaleza.

Ocorreu no último sábado dia 11.10.2014, nossa 10a. Reunião do Conselho Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Fortaleza. Na ocasião partilhamos uma Síntese do XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, realizado nos dias 26, 27 e 28/09/2014 em São Luis do Maranhão. Na ocasião Abordamos duas palestras do Congresso com os seguintes temas: 1a. Palestra: Os Desafios que Fragilizam e Passos que Consolidam a Relação Familiar e 2a. Palestra: Família e Políticas Familiares, tendo como facilitadores os Casais Coordenadores Arquidiocesanos, Fábio e Márcia e Fontenele e Margareth, respectivamente. Foi apresentado também síntese do Simpósio Arquidiocesano promovido por Dom José Antonio, com o Tema: Esperança, nos dias 20 e 21.09.2014, os facilitadores foram o casal Fernandes e Eugênia. O momento de oração inicial, ficou a cargo da equipe da Paróquia do Cristo Redentor, que nos proporcionaram a Comunhão com Deus. Esperamos em Cristo, a colheita dos frutos deste trabalho realizado com muito amor e disponibilidade por todos os agentes, que se doam constantemente pelas famílias, através da Pastoral Familiar. Antes do encerramento destacamos, nossos próximos compromissos no dia 19/10/2014, com a formação contínua do Setor Pós Matrimonial e dia 08/11/2014, nossa 11a. Reunião do Conselho Arquidiocesano, penúltima do corrente ano, respectivamente. 






 
 
 

Dia Nacional da Juventude debaterá tráfico humano.

DNJ2014 270x270No domingo, 19 de outubro, é celebrado nas dioceses, paróquias e comunidades do Brasil o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Em sua 29ª edição, a iniciativa retoma a reflexão da Campanha da Fraternidade deste ano sobre o Tráfico Humano.
A preparação para o evento nacional tem início, primeiramente, nas dioceses, com a realização das Jornadas Diocesanas da Juventude (JDJ). A atividade reúne os jovens para vivência de encontros de formação e espiritualidade, em vista do DNJ 2014. No mês de outubro, os jovens realizam as missões populares em suas comunidades e paróquias.
A fundamentação bíblica para a reflexão no DNJ será “Eis o que diz o Senhor: Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos dos opressores” (Jr 22,3a) e o lema: “Feitos para sermos livres, não escravos”, recordando as motivações da CF 2014, promovida pela CNBB.
De acordo com assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Antonio Ramos do Prado, o subsídio elaborado pela coordenação nacional traz sugestões de atividades para preparar o DNJ. “Outubro é um mês das ações concretas ligadas ao mês missionário”, comenta padre Antônio.
São motivações como a promoção de fórum de debate sobre o tema, caminhada com jovens, Dia missionário, além de momentos celebrativos como missas, vigílias de oração, terço, meditação da Sagrada Escritura, procissão pelas ruas da cidade. Confira o subsídio DNJ 2014.
Tradicionalmente o DNJ é celebrado no terceiro domingo do mês de outubro. A edição deste ano ocorrerá no próximo domingo, por conta das eleições.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Formação Setor Pós Matrimonial - Pastoral Familiar Arquidiocese de Fortaleza - 19.10.2014.

Coordenadores e Agentes da Pastoral Familiar,
Paz e bem,
 
É na alegria de fazermos parte da vinha do Senhor, ou seja, semear a palavra com força e fé, caminhando nas veredas em busca pelas famílias que se encontram perdidas e sem esperança, como também a manutenção daquelas que se encontram como servos na vinha do senhor, que nos dirigimos aos nobres irmãos para:
 
Convocá-los, para nossa Formação do Setor Pós Matrimonial, que acontecerá dia 19.10.2014 (Domingo) no horário de 08:00 as 12:00hs no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, sito a rua Rodrigues Junior No. 300 - Centro. As inscrições terão uma contribuição de R$ 10,00 (Dez reais) individual para despesas com alimentação e material impresso. Não há limite no número de inscrições, gentileza confirmar presença dos agentes antecipadamente para nos organizarmos através do e-mail:  Casal Coordenador Setor Pós Matrimonial e Assessores Região Nossa Senhora dos Prazeres:
Rogério e Marlene
(85)3213.4766 - (85)8751.8024
e-mail: rogeriosousa1950@hotmail.com
 
Obs. 1 - Afim de proporcionar uma partilha perene e satisfatória, é de extrema importância os nobres agentes estarem de posse do Subsídio do Setor Pós-Matrimonial" do CNPF, que serão utilizados durante a formação. Informamos ainda que este guia, estará disponível para compra no dia da formação 19.10.2014 ao custo de R$ 7,00/cada!
 
Obs. 2 - Aos nobres coordenadores que não puderem se fazer presentes, gentileza enviar representantes.
 
Contamos com a presença sempre valiosa e inspiradora de todos.
 
Que Deus abençoe e proteja nossas famílias,
 
Fraternalmente,
 
Fábio e Márcia
Casal Coordenador da Pastoral Familiar
Arquidiocese de Fortaleza
Fone: 85-8746-9208
Setor Pós-Matrimonial - Acompanhamento e Ajuda às Famílias  - Pastoral Familiar CNBB

Sínodo: Relatório sinodal é documento de trabalho, não é definitivo.

Cidade do Vaticano. O "Relatório após discussão" do Sínodo extraordinário dedicado à família é um documento de trabalho, não definitivo, que a partir de então é submetido à discussão dos Círculos menores: foi a declaração difundida esta terça-feira pela Secretaria Geral do Sínodo na coletiva realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé, moderada pelo porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi.
Participaram da coletiva também o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni; e o arcebispo de Durban (África do Sul), Cardeal Wilfrid Fox Napier, na qualidade de moderadores dos Círculos menores em italiano e inglês.
De fato, a coletiva foi aberta com a seguinte declaração feita por Pe. Lombardi:
"A Secretaria Geral do Sínodo, após as reações e discussões que se seguiram à publicação da Relatio post-disceptationem e ao fato de a sua natureza nem sempre ter sido corretamente compreendida, reitera que tal texto é um documento de trabalho que resume os pronunciamentos e o debate da primeira semana e que agora é proposto à discussão dos membros do Sínodo nos Círculos menores, como prevê o Ordo do Sínodo."
Portanto, o Relatório não é um documento definitivo. Agora se trabalha nos Círculos menores, que apresentarão, cada um, uma reflexão própria e, depois, se fará o esboço dos documentos finais. O Cardeal Filoni disse ter havido alguma surpresa nos Círculos menores ao ler as primeiras reações que surgiram na mídia:
"Houve reações em que alguém manifestou inclusive uma certa perplexidade, como se o Papa tivesse dito, como se o Sínodo tivesse decidido... Naturalmente, isso não é verdade."
O prefeito de Propaganda Fide disse não ter sido um erro publicar o Relatório, o que foi feito em continuidade com os Sínodos precedentes e segundo o procedimento sancionado pelo Ordo do Sínodo dos Bispos. Porém, observou, o essencial é entrar na perspectiva dinâmica, sem expectativas excessivas, mesmo porque o Sínodo atual é um caminho de preparação para a Assembleia Geral Ordinária de outubro de 2015:
"Espero que se colha bem, sobretudo, esta dinâmica, em que toda a Igreja é envolvida – em vários níveis, de vários modos, em vários aspectos –, porque parece quase que tratamos de um tema ou de outro, quando, ao invés, há uma riqueza extraordinária."
Na mesma linha, o Cardeal Napier se disse "confiante" de que possa emergir a visão do Sínodo em seu conjunto, e não a posição de um grupo particular.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou também o conteúdo dos pronunciamentos livres feitos na manhã desta segunda-feira na Sala do Sínodo, após a apresentação da "Relatio post-disceptationem" feita pelo relator-geral do Sínodo, Cardeal Peter Erdő. Em geral, o Relatório foi apreciado em sua capacidade de colher o espírito da Assembleia.
Além disso, foram sugeridas ulteriores reflexões. Por exemplo, falar mais difusamente também sobre as famílias fiéis aos ensinamentos do Evangelho, a fim de que possa emergir com mais clareza que o matrimônio indissolúvel, feliz, fiel para sempre, é bonito, é possível e está presente na sociedade.
Outras sugestões: dar maior atenção à tutela da mulher e da sua importância para a transmissão da vida e da fé, fazer mais referências à família como "Igreja doméstica", valorizando sua perspectiva missionária no mundo de hoje.
Aprofundar e esclarecer melhor o tema da "gradualidade", que pode ser motivo de uma série de confusões. No que tange ao acesso aos Sacramentos para os divorciados recasados, por exemplo, foi dito que é difícil acolher exceções sem que na realidade se tornem uma regra comum.
Foi também destacado que a palavra "pecado" quase não está presente no Relatório. No que diz respeito aos homossexuais, o necessário acolhimento deve ser acompanhado pela justa prudência, a fim de que não se crie a impressão de uma avaliação positiva de tal orientação por parte da Igreja. A mesma atenção foi solicitada em relação às convivências.
No que concerne à simplificação dos procedimentos das causas de nulidade matrimonial, foi manifestada alguma perplexidade em relação à proposta de confiar maiores competências ao bispo diocesano, colocando um peso a mais em suas costas. Além disso, foi auspiciada uma reflexão mais aprofundada no caso da poligamia e da difusão da pornografia na web, risco real para a unidade familiar.
Por fim, em relação à abertura para a vida por parte dos casais foi ressaltada a necessidade de abordar de modo mais aprofundado e decidido não somente o tema do aborto, mas também o da maternidade substitutiva. (RL).
2014-10-14 Rádio Vaticana

4o. e 5o. encontro de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Cristo Redentor.

Realizados o 4o. e 5o. encontro de implantação da Pastoral Familiar na Paróquia Cristo Redentor no Cristo Redentor na Região Nossa Senhora da Assunção nos dias 03.10 e 10.10.2014, respectivamente. Os encontros formativos, estão acontecendo em clima de muita espiritualidade, fraternidade e compromisso cristão. É importante destacar a caminhada já existente nesta paróquia, no que se refere a Pastoral Familiar, reafirmando com estes 8 encontros de implantação a responsabilidade de cada agente envolvido nas ações evangelizadoras junto as famílias da comunidade local, visando a unidade e a organização, buscando fortificar os laços familiares. Representando a Comissão Arquidiocesana o Casal Vice Coordenador Arquidiocesano Fontenele e Margareth.






São José poderá ser padroeiro universal das famílias.

SanJoseObrero_AutorVassil_CC-BY-3.0A proposta para tornar São José, o padroeiro universal das famílias, é iniciativa do presidente da Conferência Episcopal de El Salvador, arcebispo José Luis Escobar Alas. Ele apresentou a ideia durante intervenção no Sínodo Extraordinário dos Bispos para a família, que acontece no Vaticano até o próximo domingo, 19.
"Deus queira que tenhamos esta graça posto que é modelo de marido, de pai, e protetor dos jovens. Mas também devemos considerar-lhe neste momento um defensor dos direitos da mulher e das crianças. Foi ele quem protegeu a Sagrada Família e o Divino Menino na fuga para o Egito, e constantemente. E deixe-me dizer mais uma coisa, São José continua cuidando de cada uma das nossas famílias", explicou dom Escobar em entrevista a Rádio Vaticano.
O arcebispo disse, ainda, que o amor e devoção a São José estão em toda a Igreja, pois é o padroeiro universal da Igreja. "Também é o padroeiro dos operários. Mas, os bispos do meu país e o povo de Deus, consideramos que convém que São José seja o padroeiro universal da família, e isto é o que pedimos por escrito todos os bispos na nossa participação no Sínodo", ressaltou.
A iniciativa de dom Escobar deverá ser avaliada pelos bispos do Sínodo.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Apresentado relatório das primeiras reflexões do Sínodo.

cardeal_tema-casais-divorciados_600x350Na abertura da segunda semana de trabalho da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, foi apresentado o primeiro relatório, o Relatio post disceptationem, com os principais contributos propostos nas reflexões dos padres sinodais. São 58 pontos que indicam as motivações para as escolhas pastorais da ação evangelizadora da Igreja junto às famílias.

O texto é resultado da primeira semana de trabalho da Assembleia Extraordinária, sendo exposto pelo relator-geral, cardeal Peter Erdo. O documento desenvolve-se em três ideias-chave: escutar o contexto sociocultural em que vivem as famílias hoje; olhar para Cristo e para o seu Evangelho da família e confrontar-se sobre as prospetivas pastorais a iniciar.
A família, realidade decisiva e preciosa, lugar das alegrias, dificuldades e afetos é, segundo este primeiro relatório, uma escola de humanidade que deve ser em primeiro lugar escutada na sua complexidade. Diante dessas realidades, a Igreja deve olhar com "esperança e sentido", indica o texto.
"Torna-se necessário um discernimento espiritual, no que diz respeito às convivências, aos matrimônios civis e aos divorciados recasados. Compete à Igreja reconhecer aquelas sementes do Verbo espalhadas para além dos seus confins visíveis e sacramentais. (...) A Igreja dirige-se com respeito àqueles que participam na sua vida em modo incompleto e imperfeito, apreciando mais os valores positivos que conservam do que os limites e as faltas", aponta o relatório.
Apoio às famílias
De acordo com o texto, a Igreja precisar enfrentar a realidade da família, a partir do seu contexto sociocultural, e olhar para Jesus para reafirmar a indissolubilidade entre homem e mulher.
"Evangelizar é responsabilidade partilhada por todo o povo de Deus, cada uma segundo o próprio ministério e carisma. Sem o testemunho alegre dos cônjuges e das famílias, o anúncio, mesmo que correto, arrisca-se a ser incompreendido ou de se afogar no mar de palavras que caracteriza a nossa sociedade. As famílias católicas são chamadas a ser elas próprias os sujeitos ativos de toda a pastoral familiar.
Também é enfatizada no relatório a missão da Pastoral Familiar e das famílias como sujeitos ativos na pastoral familiar, sobretudo na preparação dos noivos para o matrimônio e no acompanhamento da vida familiar após o sacramento.
Primeiras propostas
Sobre as situações de divórcio e segunda união, entre outros casos, o texto reflete sobre a necessidade de solução intermediária, ou seja, uma possibilidade não generalizada, mas fruto de um discernimento feito caso a caso, a partir de acompanhamento com respeito. É sublinhada, ainda, no relatório a importância da abertura à vida e da educação dos filhos, e a missão da Igreja no apoio às famílias nas suas escolhas e responsabilidades.
Ao final de sua exposição, o cardeal Erdo destacou que o Evangelho da família é alegria e, por isso, pede-nos uma "conversão missionária" que não seja um anúncio meramente teórico que apenas apresenta normas mas que proponha valores promovendo uma nova linguagem.
"As reflexões propostas, fruto do diálogo sinodal desenvolvido em grande liberdade e num estilo de recíproca escuta, pretendem indicar prospetivas que deverão ser maturadas pela reflexão das Igrejas locais no ano que nos separa do Sínodo Ordinário de 2015", disse.
A 14ª Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema "A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo".
Os pareces dos próximos trabalhos desta Assembleia serão apresentados na próxima quinta-feira, 16 de outubro.