Após
quase 31 anos de sua publicação, a Carta dos Direitos da Família, tem
tido importante contribuição nas reflexões mundiais referentes à
família. O documento emitido pelo Pontifício Conselho para a Família,
órgão da Santa Sé, em 22 de outubro de 1983, é destinado a todas as
pessoas, instituições e autoridades interessadas na missão da família.
A proposta do texto nasceu durante o
Sínodo dos Bispos, em 1980, que tratou do tema "O papel da família
cristã no mundo contemporâneo", na cidade de Roma. O então papa João
Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris consortio acolheu a
solicitação dos bispos e solicitou a preparação de um documento com uma Carta de Direitos da Família.
Defender a família
O documento apresenta aos organismos
internacionais, governos do mundo inteiro e a sociedade, uma formulação
completa dos direitos fundamentais desta instituição natural e universal
que é a família.
"Os direitos enunciados na Carta estão
impressos na consciência do ser humano e nos valores comuns de toda a
humanidade. A visão cristã está presente nesta Carta como luz da
revelação divina que esclarece a realidade natural da família. Esses
direitos derivam em definitivo da lei inscrita pelo Criador no coração
de todo ser humano. A sociedade está chamada a defender esses direitos
contra toda violação, a respeitá-los e a promovê-los na integridade do
seu conteúdo", consta na introdução ao texto do documento.
Confira a íntegra da Carta dos Direitos da Família
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